Ver e ser visto
Atualizado dia 7/14/2020 12:30:11 AM em Autoconhecimentopor Eliana Borelli
Já existem estudos que mostram que o feto sente e faz interações importantes com a mãe e com o ambiente com o qual convive.
Quando nasce, o bebê não consegue diferenciar que ele é um ser separado da mãe, por isso, aumenta a necessidade do contato com ela.
Por diversos motivos, esse contato não acontece da maneira como o bebê gostaria que fosse. Ou seja, continuar sendo "um" com a mãe. Esse estranhamento vai produzir uma série de desconfortos que no decorrer da sua vida vão gerar demandas como, por exemplo, a necessidade de ser visto, ser acolhido e ser ser reconhecido.
Por conta daquela pequena necessidade não satisfeita, mas que evoluiu e toma outras proporções no decorrer da vida, acrescentando mais demandas, mais necessidades, como no exemplo de uma bola de neve, onde vai grudando mais e mais partículas que vai aumentando, se a pessoa não trabalhar suas questões, se não tornar claro para si própria que não é realmente verdade, mas foi sua percepção que produziu essa sensação de falta.
Não é verdade que não foi visto e não teve suas reais necessidades vistas e preenchidas. Com excessões mais extremadas, as quais podemos estar abordando numa próxima fala.
E, sim, que ficou preso naquela imagem e sensação da falta.
Depois, quando adulto, se quiser pode abrir-se para olhar e modificar em si essas questões que produziram feridas abertas, onde um leve toque pode sangrar e doer profundamente.
Mas, ao invés de continuar sentindo-se incompreendido, buscando sempre aquela atenção que desejou ter tido lá na tenra infância, procurar desenrolar o emaranhado do seu próprio novelo, cuidando de cada detalhe, cada fio, ver a si próprio e abrir-se para ver o outro, então, sua vida pode se tornar mais satisfatória.
Nestes tempos de pandemia do covid19, vem à tona a necessidade de ver e ser visto, mesmo à distância, porque a autoexclusão e a exclusão de outros é uma das principais questões existenciais do ser humano, onde tem também a implicação, segundo Bert Hellinger, que traz a profundidade desse acontecimento de que a sensação de não estarmos sendo vistos é por que estamos implicados, representando um familiar que foi excluído no passado e que precisa ser incluído.
Fica o convite, vamos nos ver?
Vamos contribuir e tornar nossa vida e a dos outros mais satisfatória?
Acompanhe o convite, para grupos on-line, gratuito
baixe o : meet.google.com e clique neste link https://meet.google.com/kqd-vrrz-yxpTexto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Eliana Borelli Eliana Vieira Borelli, Psicoterapeuta, Atendimento individual, grupal e on-line, fone: 5499737676 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |