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VERSOS CINABRES

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Autor Claudette Grazziotin

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/28/2005 8:21:34 PM


E livres, molhadas,
minhas mãos,
poemas imprimem,
serpenteantes,
tortuosos,
úmidos,
fluviais.
Poemas suicidas,
cascateantes,
voluptuosos,
caudais.
Netunianos poemas,
salgados, ondulantes,
tempestivos, mortais.
Poemas gotejados,
aguados,
fugazes,
pluviais.

As minhas mãos
deixam bêbados poemas
gravados,
vagabundos poemas,
poemas gozados,
selvagens,
espúrios,
bastardos,
imorais
nos muros
branquinhos,
em alvas paredes,
nas latas de lixo,
nas pedras dos cais,
nas calçadas, nas ruas
de asfalto cinzento,
em portas de igrejas,
bordéis,
catedrais.

Ígneas, libertas,
tudo que tocam
calcinam,
minhas espargidas mãos
e vão tingindo,
borrando,
marcando,
estampando
com indelével cinabre,
a palavra Paixão.

ILUSTRAÇÃO:Danae-Rembrandt
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Texto revisado por Cris

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