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Viagem Educativa

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Autor Guilhermina Batista Cruz

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/25/2005 4:17:43 PM


Nossa existência é comparável a uma viagem educativa. Breve viagem, assim como um abrir e fechar de olhos, onde trilhamos o caminho imprescindível de nossa escalada evolutiva.

A terra constitui-se para nós numa escola onde aprendemos, através de lutas, expiações e provas, a dissipar a ignorância e a cegueira espiritual que nos prendem aos sofrimentos. Nela, empreendemos uma viagem educativa em que receberemos de acordo com a plantação de nossas ações e aprenderemos a “clarear” a visão de acordo com a vontade e persistência que tivermos, e a educar nossos sentidos para a vida.

No começo de nossa trajetória somos orientados e amparados por “guias”, até atingirmos um determinado ponto da estrada de onde deveremos prosseguir orientando-nos, principalmente, por meio de nossa percepção e discernimento, e das experiências que tivermos vivenciado.

Iniciamos essa viagem ou escalada evolutiva na infância onde nosso espírito carente de aprendizado e burilamento necessita de uma lapidação inicial, que se constituirá na mais importante de nossa vida, pois é na infância quando serão plantadas em nosso ser as sementes do amor, respeito, tolerância, bondade e fraternidade e serão extirpados os germens da intolerância, do egoísmo, do orgulho, da indiferença e da falta de respeito. É durante essa fase que as sementes devem ser abundantes para que durante o resto do percurso possamos ter colheitas fartas e agradáveis, com bons frutos.

Prosseguindo nessa viagem entramos na fase da juventude onde necessitaremos, ainda, da orientação, do amor e da compreensão de nossos guias, para que não nos percamos no caminho e escapemos dos espinhos que poderão causar-nos ferimentos graves; só que, agora, já estaremos assenhoreados de nosso verdadeiro “eu” e começamos a expressar com toda a força de nosso ser os pensamentos, idéias, emoções e sentimentos, ainda necessitados de uma última lapidação, para que voltem a brilhar com a luz pura e verdadeira de nosso ser real.

Durante a viagem encontraremos obstáculos que necessitamos superar para prosseguirmos adiante. Devemos ter cuidado e nos impregnarmos de bom ânimo, pois as dificuldades da vida ceifam as esperanças, destroem sonhos, extinguem relacionamentos, causam enfermidades, deixando-nos, às vezes, angustiados e perdidos, procurando reencontrar o caminho certo.

Há que se ter uma grande força de vontade para não deixar o desalento estancar nossa marcha, pois a partir dele não divisaremos mais com tanta clareza o final da estrada e poderemos ir por desvios secundários que a nada nos levarão, senão ao recomeço da mesma, onde teremos que apressar o passo para alcançarmos a reta final.

Para que possamos caminhar com mais rapidez e desenvoltura precisamos ir nos desfazendo dos pesos extras que levamos na bagagem, pois eles podem atrapalhar nossa marcha e proporcionar um fardo desnecessário em nossas costas; teremos que nos libertar senão pararemos muitas vezes no caminho e retardaremos nossos passos.

Esses fardos constituem-se em apego exagerado às coisas materiais e aos sentimentos contrários ao amor e à fraternidade, ao peso do orgulho, da ambição, do ciúme exacerbado e do descontrole emocional. São pesos inúteis e que não nos farão falta alguma e devem ser deixados para trás, para que possamos chegar ao final mais leves e felizes.

Dando seqüência à nossa caminhada chegamos à maturidade onde o caminho torna-se, muitas vezes, mais sereno e profícuo e, aí, é onde colheremos o restante dos frutos plantados ao longo do caminho. Nessa fase, as emoções, pensamentos e ações estarão mais equilibrados pelas experiências vivenciadas. Começará então a brotar, com força, o desejo de conhecermos o sentido verdadeiro da vida, o porquê das tribulações, angústias e dores enfrentadas no caminho.

Quando chegamos ao final da viagem, no fenecimento das forças físicas e olharmos para trás é que poderemos avaliar nosso trajeto, que só não o percorremos em linha reta, porque nos emaranhamos nos desvios e obstáculos, e deixamos de visualizar que a verdadeira trilha encontrava-se bem à nossa frente e que poderíamos tê-la percorrido com mais tranqüilidade.

Vamos refletir, após a chegada final, que se tivéssemos tido a calma suficiente poderíamos ter enxergado as bênçãos a nós proporcionadas por Deus, com as quais fomos beneficiados durante todo nosso trajeto.

Tivemos a benção da natureza maravilhosa, em que não prestamos atenção suficiente, assim como dons e recursos valiosos; o amparo e carinho dos familiares, o trabalho que nos proporcionou uma vida relativamente tranqüila; a saúde, a brindar-nos com forças para enfrentarmos as lutas; a ajuda que nos foi ofertada a que não demos o devido valor; mãos e corações amigos a nos confortarem, acolherem, fortalecerem e encorajarem, dando-nos mais forças e fé para prosseguirmos; e a certeza que as dificuldades foram somente etapas de aprendizado necessárias ao nosso aperfeiçoamento; enfim, vamos notar que a balança de nossa vida penderá mais para o lado positivo do que para o negativo.

Compreenderemos o sofrimento que passamos e causamos e veremos que as lutas, se muitas vezes nos pareceram ásperas, foram compensadas por momentos valiosos a nos aliviar o fardo e trazer-nos o reconforto.

Vejamos o que tão bem nos fala Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, a respeito de nossa viagem evolutiva:

“Lembra-te de que nada possuis à frente do Pai Celestial, senão tua própria alma e, por isso mesmo, só em tua alma amealharás os tesouros que a ferrugem não consome e as traças não roem.
Prazer e dor, simplicidade e complexidade, escassez e abastança, beleza da forma ou tortura da carne, são simplesmente lições.
Teus afetos mais doces são companheiros com tarefas diferentes das tuas.
Segue sem imposição, sem preguiça, sem queixa e sem exigência.
O corpo é teu veículo santo. Não lhe menospreze o ensinamento.
O próximo de qualquer procedência é teu irmão. Não o abandones.
O tempo é empréstimo divino que recebeste, para a edificante peregrinação. Valoriza-o com teu aprimoramento no amor e na sabedoria.
E, aceitando Jesus por Mestre, em teus passos de cada hora, guarda a certeza de que, em breve, atingirás a alegria do sublime retorno ao nosso Divino Lar.”

No final da viagem compreenderemos que o aprendizado do amor foi o valor mais inestimável que levamos dessa viagem, assim como o aperfeicoamento de sentimentos nobres que se constituirão em valores imperecíveis a nos acompanhar através de nossas próximas viagens em busca da perfeição de nosso ser.

Paz e luz a todos.

Texto revisado por Cris

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