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Viagem no tempo [parte 2]

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Autor Zhannko Idhao Tsw

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 21/12/2010 15:11:36


CENA 1: Estou sobre o que parece ser um telhado feito de grandes telhas de metal, parecidas com aquelas telhas de eternite usadas em galpões industriais. O telhado parece feito de grandes telhas que vão de lado a lado, levemente abauladas para cima, para dar vasão a água para as laterais. Curiosamente, porém, alguma coisa em mim me dizia que aquilo não era telhado, mas uma espécie de plataforma.

Ao meu lado está um sujeito. Estavamos, juntos, conversando alguma coisa e mexendo em umas peças. Ao nosso lado havia uma abertura retangular, recortada no que imaginei serem as telhas de metal. Decemos pela abertura, através de uma escada que nos levaria até o chão. O telhado, ou plataforma, era bastante alto, como um grande galpão industrial. Vejo sob a cobertura umas máquinas enormes que pareciam ser guindastes. Nesse momento é que me dou conta da enormidade do galpão.

Uma vez no chão, preciso ir ao banheiro. Chegando lá, porém, fico surpreso com a sujeira que reina no lugar. Onde deveria haver um vaso sanitário há uma espécie de miquitório de cerâmica, que cheira mal. Vejo uma porta ao lado e abro-a para ver se ali há um vazo sanitário, mas vejo apenas o que parece ser uma latrina a céu aberto, semelhante aquelas usadas em sítios antigamente, com um cheiro ainda pior. Fecho a porta, urino no mictório mesmo, e saio dali o mais rápido possível para me livrar logo daquele cheiro insuportável.

Reunindo-me aos demais, numa sala para café ou algo parecido, vejo vários rapazes conversando amistosamente. Parece que estão em seu intervalo de descanço. Nesse momento me dou conta de que aquele não é o meu lugar comum, digo, o meu lugar no espaço-tempo correto, como este aqui, agora, onde estou escrevendo este texto. Quando percebo isso sinto uma necessidade de coletar informação precisa, pois nesses casos sempre costumo voltar, para o meu lugar comum, aqui e agora, com informações imprecisas ou distorcidas.

- Que ano é? - Pergunto.

- Que ano é? - Respondem as pessoas que estão ali.

- Em que ano nós estamos? - Repeti, pois sentia uma necessidade premente de saber a informação correta, saber onde e quando eu estava.

- Hei, esse é um bom exercício. - Respondeu alguém.

"Exercício?", pensei, "mas do que é que eles estão falando?". Olhei a volta da sala para ver se encontrava algum cartaz, algum planfleto, qualquer coisa impressa que pudesse me dar uma informação a respeito da data em que estávamos. Encontrei um calendário, ou pelo menos pensei ser um calendário, pendurado em uma das paredes. Tinha as tabelas normais dos 12 meses do ano e mais uma porção de outras tabelas que não fazia a menor idéia do que eram. Procurei pelo calendário até encontrar um lugar onde estava escrito "Ano". Aha, pensei, é aqui. E ao olhar para o número que vinha ao lado fiquei confuso. Dizia 13.1xx (treze mil, sento e alguma coisa, não consigo me lembrar dos ultimos dois número, apesar de ter me esforçado para guardar bem o número na cabeça para lembrá-lo depois).

"13.000?", pensei, "13.000? Não, não pode ser, alguma coisa está errada." Acontece que, pelo que vi naquele lugar, não podia acreditar que estivéssemos no ano 13.000. Normalmente sempre pensamos no futuro como algo sofisticado, com tudo mais moderno, mas não era isso o que eu via ali.

- Há outro calendário por aqui? - Perguntei.

- Outro calendário? - respoderam. - Para que você quer outro calendário?

Vi que estavam todos me olhando de forma estranha, deviam estar me achando maluco. Entendi então que não podia contar com eles para obter mais informações. Saí dali e fui andando pela estrada, olhando o comércio local, uma mercearia, uma padaría, lojinhas, um comércio típico da década de 80-90, um comércio de bairro. Procurava algum lugar onde pudesse encontrar um calendário ou qualquer coisa que me confirmase aquela data absurda.

Veja também: Parte 1, Parte 3.

Direitos autorais: Este texto pode ser copiado, por quaisquer meios e para qualquer fim, desde que citada a autoria. Informação é mais do que um direito, é um dever.

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