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Vidas Passadas e a Lei da Atração

Atualizado dia 03/08/2007 12:33:09 em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Muitos amigos e clientes têm me perguntado sobre a Lei da Atração e isso gerou uma investigação da questão das Vidas Passadas, pois a maioria das pessoas entende que numa sessão aparecerão as situações que geraram o karma que estão vivendo. Se por acaso o sofrimento é com o companheiro ou companheira é esperado que descubramos uma vida em que aconteceu um grande desacerto, um abandono, uma terrível traição, enfim, algo que justifique o sofrimento atual. Porque o pensamento linear está preso à Lei da Causa e Efeito como um castigo.
Posso dizer que culpa é até uma palavra pouco usada, já que hoje em dia entendemos ser absolutamente necessário nos libertarmos dela, porém o sentimento como vibração persiste na egrégora das pessoas, mesmo daquelas que acham que não têm.

Quando as pessoas me procuram, sempre explico que existe uma condução espiritual para o trabalho e que nos será revelado aquilo que temos capacidade de compreensão e isso se deve exatamente à Lei da Atração, pois essa lei não se aplica apenas a um processo mental simplista que gera resultados, mas a tudo na nossa vida.

Vejo que muitas pessoas estão presas a conceitos superficiais da Lei da Atração imaginando que se tiverem pensamentos positivos tudo se resolve a contento, mas não é bem assim que acontece na prática. Pelo simples motivo que poucos de nós vibram em uníssono, pensamentos, palavras e atitudes. Aliás, poucas são as pessoas que realmente acreditam em suas palavras e refletem as mesmas em atitudes.

Às vezes é até fácil falar em coisas positivas, no entanto, os sentimentos que geram os pensamentos continuam vibrando em ondas cheias de dor, mágoas que conscientemente não queremos ter, mas temos...
Vidas Passadas respeitam a mesma condição. Não adianta apenas pensar que pagamos contas de atos do passado. Muitas vezes é mostrado que hoje enfrentamos os maiores desafios em nossas próprias sombras, pois o motivo não está no outro, mas em nós mesmos.
Vou usar o caso de Antonio para exemplificar o que isso significa.

Ele, um engenheiro formado por uma conceituada universidade daqui de São Paulo me procurou para entender porque sua vida profissional não dava certo. Comprometido com o trabalho, exigente e detalhista em seus projetos, tinha inclusive dificuldade para receber seus serviços. Sofria demais tentando encontrar segurança, buscando empregos fixos que sustentasse o seu padrão de vida espartano. Mesmo assim as coisas não fluíam... Assim ele imaginava que em vidas passadas deveria ter destruído cidades, matado pessoas, e sacrificado a felicidade de alguém. Ele não falou em culpa, mas esse sentimento estava embutido em suas palavras.

Quando explico que autoconhecimento é importante, não estou falando apenas de meditação e de outras técnicas que ensinam como melhorar nossa qualidade de vida mas de um mergulho em nossas reais intenções. Percebo no meu trabalho que as pessoas costumam acobertar suas falhas até de si mesmas. Fecham as portas do inconsciente e jogam fora a chave. Num movimento de autoproteção. Dizem ao mundo que querem fazer tudo certo, mas não aceitam o erro como parte do processo de aprendizado. Falta humildade de assumir falhas e coragem de retomar caminhos.
Como ensinam os Mestres, a aceitação é um caminho importante de cura.
Na sessão de Antonio, ao contrário do que ele esperava, apareceu seguindo a Lei Universal da Atração, uma vida em que ele era filho de um homem muito rico e que não precisava fazer nada para ganhar a vida. Com isso foi perdendo o interesse pelas coisas do mundo já que não tinha que conquistar nada. Sua apatia foi criando uma casca de proteção recheada de inércia. Desse modo, ele não necessitava de nada do mundo, não precisava do aprendizado, nem da movimentação que a vida exige de todos nós. Ele criou um afastamento das pessoas e de tudo ao seu redor.
Ao contrário do que pensou nada foi mostrado no sentido de destruição, de pessoas mortas, batalhas. Ele não estava sendo punido por atitudes externas. O que esse homem vivia era o fruto de seu plantio anterior no solo de sua mente superconsciente. Ele havia na vida passada se fechado, se afastado do mundo. Disse para a sua parte divina que não precisava de nada. Criou um mundo de negação. Ao mesmo tempo, continuava exigente, gostava de coisas caras, sabia apreciar o belo, mas hoje não tinha mais dinheiro para comprar nada disso.
A negação é uma atitude muito triste. Precisar de coisas em excesso também o é. Neste raciocínio precisamos equilibrar nossos quereres. A sociedade de consumo diz o tempo todo que precisamos de coisas. Você pode observar em sua própria vida, quando vai ao shopping: tudo é lindo, tudo é novidade e nossas roupas, nossa casa parece um antiquário....
O que fazer?
Não querer coisas?
Viver na simplicidade?

No aprendizado espiritual aprendemos que é necessário um equilíbrio em nossa vida. Nosso desenvolvimento espiritual é para aprender a dar valor ao que de fato tem valor, pois a vida é feita de constantes escolhas. Claro que não precisamos de tudo o que vemos de bonito a nossa volta. Inclusive, muitas coisas devem ficar exatamente onde estão.
Os Mestres ensinam que devemos carregar as coisas boas como lembranças felizes em nossas mentes, mas para isso precisamos criar um espaço dentro de nós.

Na sessão de aconselhamento que se seguiu conversando com o Antonio nos deparamos com outras importantes questões que ele não mencionou como o fato de não conseguir permanecer em seus relacionamentos afetivos porque se sentia cobrado... Ele também me confidenciou que detestava morar com sua família já que era um homem feito e acreditava que o certo na sua vida seria viver sozinho.
Raiva e culpa se misturavam em seus sentimentos. Afinal, não há nada de errado alguém querer se sustentar e ser dono de sua vida. Mas porque que isso não se abria para ele?
Conversamos muito sobre sua postura em diversas facetas de sua vida que não cabe aqui mencionar. Enfim, chegamos juntos à conclusão que a cura de tudo isso que ele estava sentindo seria mesmo a aceitação da sua vida e ir tirando a raiva do coração, porque enquanto ele sentisse essa revolta sem nome vibrando no peito, as pessoas e o mundo refletiriam exatamente essa vibração.

Saindo da sessão, resolvi escrever esse artigo porque ficou claro que a Lei da Atração só poderá trazer amor, prosperidade e coisas boas para nossa vida quando estivermos vibrando essa luz. Enquanto apenas desejarmos essa cura sem mergulhar profundamente para limpar nossa alma, nada disso acontecerá e a Lei da Atração será apenas mais um modismo da auto-ajuda.

Acompanhe as meditações que Maria Silvia ensina freqüentando o seu Grupo de meditação que acontece toda quarta-feira, às 20:30hs.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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