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Vidas passadas importam?

Atualizado dia 6/13/2020 7:59:38 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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A vida é uma escola. Estamos aqui para aprender compaixão, não-violência, fé e caridade. Estamos aqui para desaprender as emocões negativas como medo, raiva, inveja e ganância". (Brian Weiss)

Se pararmos para refletir, chegaremos à conclusão de que a vida é uma consequência, ou seja, uma sequência de fatos que se sucedem até chegarmos ao momento atual: o aqui e agora.  Nesse movimento vital, são inúmeras as experiências que nos levam a um patamar mais ou menos consciente de nossa posição na dinâmica do conhecimento em sintonia com o lugar que ocupamos no universo.

Se prevalecer o interesse meramente material das experiências, sintonizaremos a nossa realidade de acordo com as expectativas ligadas ao campo da materialidade da vida (acúmulo de dinheiro, bens, etc.). Se a prioridade que transcende às coisas ligadas ao mundo físico, prevalecer, a sintonia vinculada ao nosso eu superior será o nosso foco. Porém, os dois interesses podem caminhar juntos, na busca do equilíbrio entre o projeto pessoal e a natureza espiritual.

Nessa direção, entra o autoconhecimento que significa um melhor nível de conhecimento de si mesmo inserido na dinâmica da vida, que contempla o mistério da morte como uma sensação de finitude, geralmente provocado por questionamentos relacionados às nossas experiências mais intensas no âmbito dos sentimentos e das emoções, como por exemplo: Por que um sentimento intenso e de origem desconhecida, que associado a emoções e a nenhuma lembrança, causa tanto incômodo a ponto de nos perturbar?

Em muitos casos, estamos no presente mas em sintonia com o passado, porque aquilo que sentimos de uma forma mais intensa permanece interferindo no nosso comportamento a ponto de prejudicar o fluxo normal da vida. Geralmente, são sentimentos negativos como a culpa, a melancolia e a ira, entre outros.

Muitos sentimentos investigados estão relacionados à infância da vida atual, e necessitam emergir à luz da consciência através de uma técnica psicoterapêutica que contemple a regressão de memória. Outros tantos, estão sintonizados a situações que vão além da fase intrauterina, alcançando experiências marcantes de vidas pretéritas, que igualmente, precisam emergir à tona através da memória extracerebral pela via da regressão de memória.

No âmbito dos relacionamentos, se acabamos de conhecer uma pessoa que repentinamente invoca uma sensação desconhecida que mexe com os nossos sentimentos de uma forma desproporcional, é porque tal pessoa pode reunir características de estar vinculada ao nosso remoto passado. No entanto, a afirmação não é regra geral, à medida que cada caso analisado necessita de investigação terapêutica no sentido de atingir objetivos metodológicos pré-determinados.

Por outro lado, existem variáveis pessoais auxiliares no processo de autoconhecimento, como a intuição ou a sensibilidade suprasensorial, que pode abreviar fases em decorrência de uma mente aberta por experiências transcendentais ou por conhecimentos adquiridos em outras vidas.

Portanto, vidas passadas importam quando o objetivo é servir como tampolim para vôos mais altos na escala do autoconhecimento. Mas deixa de importar quando o objetivo da busca é baseado na mera curiosidade, porque o que fomos ou nos relacionamos afetivamente em outras vidas, interessa somente a um conjunto de informações, sensações e emoções que possa nos beneficiar no sentido da evolução consciencial a que estamos condicionados no contexto cósmico.

Na lógica das leis reencarnacionistas em consonância com as experiências regressivas realizadas em consultórios que abordam a regressão de memória, pessoas que fizeram parte de nosso passado, podem voltar como familiares, amigos ou pessoas de nosso âmbito profissional ou sentimental. Contudo, essas pessoas como aquelas que não integram o nosso núcleo de relacionamentos, chamadas de "desconhecidas", são espíritos independentes e responsáveis apenas pelos seus atos, que seguem caminhos escolhidos pelo livre arbítrio, e que podem ou não se reencontrar numa próxima reencarnação.

Nessa linha de raciocínio, podemos afirmar que existem almas gêmeas? Encontros e reencontros por afinidades podem ocorrer, embora muitos contatos sejam passageiros e fruto da imaginação ou da ilusão de encontrarmos uma pessoa que preencha o nosso vazio de afeto. Somos individualidades em busca do Uno, e mesmo que parceiros tenham êxito em seus relacionamentos, cada indivíduo tem o seu histórico de muitas vidas e de muitos amores e desamores, pois, ninguém pertence a ninguém nesta longa caminhada de inevitáveis lições e aprendizados, que estimula-nos a expandir a consciência em busca do aprendizado maior: o amor.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia Floral, Psicoterapia Holística, Parapsicologia, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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