Visitando os registros akáshicos
Atualizado dia 5/2/2006 4:07:53 AM em Autoconhecimentopor Merit Rabanés
Antes de uma análise de Tarô, geralmente "vou" ou "sou levada" a visitar os registros akáshicos dos consulentes; algumas partes de suas vidas passadas são mostradas, a fim de que eu possa entender o motivo de suas dores, aflições, sofrimentos, transtornos mentais, obsessões espirituais. Ter acesso a esses registros é algo que acontece enquanto durmo; às vezes enquanto estou acordada interpretando a simbologia, mas sempre à minha revelia. Raramente guardo consciência dessas visitas. Às vezes me sinto uma espiã, mas sempre sou confortada por espíritos que me acompanham; a maioria ligada aos consulentes, a minoria ligada a mim mesma.
Visitei a vida de uma consulente que vive grande drama familiar. Sempre designarei toda e qualquer consulente por Maria e aos homens por João. Isso ajuda a manter a identidade de meus clientes.
Era uma moça muito rica e linda. Vivia provavelmente na Grécia Antiga com um homem pacato e duas filhas tão lindas quanto ela. Sua arrogância e uma série de outros atributos lamentáveis da alma humana fizeram da vida de seu marido e de duas filhas um verdadeiro inferno. Ainda hoje, uma daquelas que foi sua filha, a obsedia, tamanho o ódio que ainda carrega em si. A outra filha e o marido de então, encarnados em sua família desta vida de hoje, fazem de tudo para vê-la infeliz: mas não o fazem de propósito; nem têm consciência do desafeto; é sua lembrança inconsciente que os faz, como num ato reflexo, reagir tão somente à presença dela.
Os "inimigos" que temos dentro da própria família são inimigos de outras eras. Alguns foram maltratados por nós, outros nos maltrataram e continuam com seu projeto. É perda de tempo querer saber se você foi a vítima ou o algoz do passado. Melhor trabalhar na reforma íntima. É subindo os patamares naturais da vida que podemos resolver esse tipo de situação. Na medida que vamos burilando o nosso caráter, certamente vamos cortando os vínculos cármicos que temos com vários outros seres.
É preciso entender que todos nós estamos em ascensão. Seu eu fiz mal para você, hoje já não quero mais fazer. Se você fez mal para mim e eu puder entender a razão e relevar, esse procedimento corta os liames cármicos que sempre nos comprometerão. Não foi à toa que Jesus nos ensinou a perdoar. A intenção é essa: desfazer esses laços cármicos. Enquanto nos lembramos, enquanto deixamos de tentar compreender os meandros dos erros vamos colaborando para que esses laços se perpetuem. E não podemos esquecer que nós também erramos.
É claro que entender e relevar erros gravíssimos, motivos de crimes hediondos não é tarefa fácil para o comum dos mortais. Mas é por isso que estamos vivendo mais esta vida: para deixarmos de ser comuns e passarmos a ser especiais.
Merit Rabanés
GRUPO ESOTÉRICO E ESPIRITUALISTA RABANÉS
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Texto revisado por Cris
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