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Vivenciando um Matriarcado

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Autor Shee Sheerran

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 26/10/2005 21:47:31


Há alguns anos recebi uma moça para uma regressão. Ela se queixava da impossibilidade de manter um relacionamento por muito tempo. As coisas começavam bem, se apaixonavam e logo depois ele desaparecia em meio a queixas de que ela não se doava o suficiente. Não se entregava à relação.

Depois de algum tempo de conversa sobre amenidades, comecei a ver. Ela tinha vivido em uma época muito distante que não consegui definir, numa espécie de sociedade tribal. Eram mulheres fortes, de porte atlético e muito bonitas. Cabelos muito longos, roupas coloridas feitas de fibra tingidas com plantas e sementes.

Vi um círculo com meninas vestidas de amarelo e, ao centro, uma outra menina, um pouco mais velha, de roupa vermelha. Ela orientava as menores sobre as fases da Lua, época de plantio e colheita. Saindo desse grupo, ia para outro de mocinhas de vermelho, sendo orientadas por uma de roupa rosada e assim por diante.

Fiquei fascinada com esse tipo de grupo tão organizado, ordeiro e de uma hierarquia rígida.

Vi minha cliente junto às meninas com um rosto sereno e atencioso enquanto ouvia as orientações da mais velha. Seu rosto brilhava de puro êxtase em receber esses conhecimentos e aprender as regras. Sentia nela o prazer e o orgulho de pertencer a esse grupo. Na hora das danças elas entravam numa espécie de êxtase num culto ao Sol e à Lua.

Até então não tinha visto nenhum homem nessa sociedade e estranhei. Então, vi iniciar-se um ritual da fertilidade.

Os homens foram retirados de dentro de um cercado onde havia chalés sem paredes só cobertos de palha. Eles vinham amarrados pelos tornozelos e em fila indiana. Rostos jovens, corpos magros, musculatura firme. Pareciam crianças felizes pela oportunidade do passeio. Foram colocados no centro de uma imensa roda e o ritual se iniciou. As meninas passavam por eles e escolhiam o homem que mais lhe agradassem e os levavam pelas mãos para o campo e entre as flores promoviam o crescimento do seu povo.

Terminado o ritual, eles eram novamente confinados no círculo, tendo como abrigo o chalé.

Percebi, então, que a felicidade de minha cliente em pertencer a essa sociedade era tanta que ela havia guardado na sua memória atávica esse prazer, o prazer de viver num matriarcado tão estranho, mas ordeiro e cheio de regras que a ela eram muito bem vindas.

Daí para alinhavar esses sentimentos dela com a vida atual, foi um pulo. Conversamos ainda várias vezes até que tudo ficasse muito bem explicado, cada sentimento medido e avaliado.

Depois de seis meses ela me ligou contando de sua gravidez e de como ela estava se adaptando harmoniosamente à convivência com o companheiro.

Paz Profunda

She (Beth Yano)
Texto revisado por Cris
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Shee Sheerran   
Escritora, terapeuta (TVP), palestrante, curso de energização e retirada de implantes. Atendendo agora em Alto Paraiso (GO). Consultas: (62) 3446-1990
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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