Vivências, fantasias e significados
Atualizado dia 11/11/2006 1:29:07 PM em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Contudo, a experiência adquirida na alternância destas vivências, torna-se-á fundamental no sentido das nossas escolhas religiosas, sendo o outro mecanismo que interagirá nestas opções, a influência cultural da região planetária em que nascemos e vivemos.
Desde as mais remotas eras, o simbolismo religioso vem acompanhando o homem em sua trajetória terrena. Começou pelo simbolismo natural de nossos primitivos ancestrais e depois grupos indígenas, passando pelo simbolismo sofisticado e exótico da cultura oriental e pelo simbolismo sofisticado e luxuoso da Igreja Católica da idade média.
Ao longo da história das religiões, o homem tem usado a simbologia da riqueza como resultado da influência cultural e (ou) como estratégia de atração e sedução de novos fiéis. A riqueza, associada ao poder, tem exercido um fascínio no ser humano levando-o a acreditar na existência de um Deus "todo poderoso, sentado num trono e rodeado de riquezas por todos os lados".
No entanto, a humanidade vem evoluindo para a concepção de uma religiosidade cósmica, onde a fantasia começa a ceder espaço para as constatações científicas que nada mais são que as certezas do fluxo cíclico da nossa realidade transcendental associada ao fluxo natural das tranformações contínuas do universo. Ou seja, a certeza de que estamos em plena era da "cons-ciência", uma era que vem ao encontro da verdade que encontra-se em nós mesmos.
Nestes vários anos de estudos e de experiências no âmbito da espiritualidade de manifestação mediúnica, ora como médium, ora como dirigente de trabalho coletivo, nada, nenhum indício leva-me a crer que a riqueza ou a pobreza, num contexto isolado, estejam relacionadas a evolução consciencial, ou, pelo menos, que sejam consideradas fatores que levem a este crescimento interior. Mas, ao contrário, a experiência aponta que é pela forma como elaboramos esta alternância de vivências que chegaremos a um denominador comum que representará, invariavelmente, equilíbrio e crescimento ou desequilíbrio e paralisia consciencial.
A riqueza ou a pobreza material em nossas vidas não são nada mais que testagens, pois, idependentemente da condição social, estes "extremos" refletem o que somos e o que viemos sendo ao longo de nossas existências: espiritualmente pobres ou espiritualmente ricos. O simbolismo religioso, neste sentido, fica a critério da necessidade do homem em fantasiar para poder crer, assim como "ver para crer"... o que explica-se pelo resultado das relações entre luta e poder estarem, históricamente, associados às necessidades de divisão, sobrevivência e, paradoxalmente, de interdependência das sociedades humanas.
Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |