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Vivendo no limite da ansiedade

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/26/2006 11:31:46 PM


Às vezes, temos a impressão de que a nossa vida está sendo levada "aos tropeços", mas que não podemos desacelerar o ritmo, porque se isto se realizar, corremos o risco de que alguma "coisa ruim" aconteça.

A ansiedade é uma energia necessária ao desenvolvimento humano, desde que seja utilizada de forma equilibrada e em benefício do crescimento pessoal. Muitas vezes, a ansiedade é o estímulo indispensável para que tomemos importantes decisões em nossas vidas. Porém, esta energia sendo mal utilizada, poderá desenvolver um penoso sentimento de insegurança gerado por perigo indefinido. A este desconforto denominamos ansiedade neurótica.

No entanto, a paciência não significa passividade, estagnação, ociosidade ou paralização. É, antes, um potencial a ser desenvolvido com serenidade, persistência e constância. A ansiedade controlada permite que possamos descobrir o momento certo de perserverar ou de abdicar de relações, situações, vínculos e atividades que envolvem o nosso dia a dia.

Sob a ótica da psicanálise de orientação reencarnacionista, a ansiedade de característica compulsiva tem duas origens distintas, mas que terminam, pela teoria da reencarnação, associando-se, ou seja: o padrão comportamental que trazemos de outras vidas somado à mesma característica que conservamos na vida atual, poderá sofrer alterações conforme o nível de qualidade das experiências da infância - pela relação saudável ou pela falta dela - que tivemos com os responsáveis diretos pela nossa educação.

O caminho do autoconhecimento exige que passemos pela resolução dos traumas da infância cujos efeitos negativos agem constantemente sobre o nosso psiquismo repercutindo na vida adulta. A psicanálise de orientação reencarnacionista, ao considerar a regressão de memória como importante instrumento na investigação do inconsciente humano, entende que desta forma, ao unir os dois conhecimentos, venha a contribuir significativamente para que o paciente, seguro psicológicamente e melhor situado no contexto da vida, avance no sentido do seu autoconhecimento.

Para o psiquiatra Carl Gustav Jung, toda pessoa traz consigo uma aptidão para a autotransformação, o que ele denominou "individuação", e definiu-a como um processo de desenvolvimento pessoal em que o indivíduo se torna uma personalidade unificada, ou seja, um ser humano indiviso e interado. A individuação, segundo Jung, está inteiramente voltada para o equilíbrio entre o ego (centro da consciência) e o self (centro da psique) e para o aprimoramento e interação constante e criativa entre eles.

Partindo do presuposto de que uma ação neurótica segue a outra, por que vivermos no limite da ansiedade compulsiva se temos o pleno direito (e até o dever) de darmos uma parada para refletir a respeito? Por que continuarmos assistindo a vida passar nos bastidores como se fôssemos personagens de um frenético filme de ação?

Às vezes, aleatoriamente, observando o comportamento de certas pessoas em locais públicos, tem me chamado a atenção o aspecto compulsivo de seus hábitos: conseguem, ao mesmo tempo fumar, ingerir café e algum alimento sólido, mascar chicletes, falar em alto tom de voz e ainda atender ou fazer ligação em celular. Não que isto seja reprovável, de forma alguma, é que estas pessoas emitem sinais indicativos de neurose de ansiedade.

Francisco do Espírito Santo Neto, em seu livro "Prazeres da Alma", lembra-nos que o ser humano é a própria natureza adquirindo consciência de si mesma. Precisamos aprender com ela a habilidade de equilibrar e realizar tarefas numa silenciosa quietude, pois a afobação e a impetuosidade que muitas vezes demonstramos podem destruir em minutos o que levamos anos para construir. A natureza não dá saltos - a borboleta não chegou ao que é, sem antes ter sido lagarta.

Nossa descontrolada ansiedade desequilibra os processos internos e externos da natureza em nós. Atos e atitudes paciensiosas e conscientes podem mudar o nosso modo de perceber a vida e de enfrentar conflitos internos. Não esqueçamos de que todo problema contém em si mesmo a solução. E assim somos todos nós.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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