VIVENDO PLENAMENTE continuação
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Autor Ceissamorim - Buddhayan
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/13/2005 8:26:17 AM
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Para quem perdeu a visão, o simples fato de poder fitar o céu azul já significaria o paraíso.
Todos nós queremos viver essa maravilhosa realidade, queremos viver em paz. Mas eu gostaria de perguntar: nós somos capazes de usufruir a paz? Será que não vamos achar a paz monótona demais? Para mim, paz, felicidade, alegria e vida caminham juntas e podemos experimentar a paz da realidade divina no momento presente. Ela está disponível, dentro e em volta de nós. Se não tomarmos contato com essa paz, como fazê-la crescer?
Quando estou com dor de dente, descubro que não sentir dor de dente é maravilhoso. É a paz. Eu precisei ter dor de dente para ser iluminado, para saber como é maravilhoso não sentir dor. A ausência da dor de dente é a paz, a alegria. Mas muitas vezes, quando não estou com dor de dente, não me sinto tão feliz. Portanto, dar atenção ao momento presente e perceber que não estou com dor de dente já pode ser um motivo de felicidade.
Conheço uma médica que ficou cega porque, durante a noite, usou o colírio errado. Foi perdendo a visão e, em alguns meses, não enxergava mais. Quando quer se lembrar do rosto de seu filho, tem de pedir que ele se aproxime para sentir com os dedos. Para ela, enxergar seria um milagre. Ela diz que estaria no paraíso se recuperasse a visão. Segundo esse critério, a maioria de nós já está no paraíso. Podemos ver o céu azul, as nuvens brancas, o riacho límpido, as flores, a beleza das crianças. Só precisamos estar conscientes de que temos olhos e ficar felizes. Um elemento de paz já está presente.
Nossa tendência a olhar para o errado obscurece a percepção de como o corpo tem sido bom para nós.
Existem tantas coisas que podem nos trazer a paz... Da próxima vez que tomar banho, preste atenção nos seus dedos dos pés. Nós não temos o hábito de olhar para eles. Quando tomamos consciência dos dedos dos pés e sorrimos para eles, percebemos como o corpo tem sido bom para nós. Sabemos que cada célula daqueles dedos poderia ter se tornado cancerosa, mas eles se comportaram bem, e isso não aconteceu. E nós nem damos atenção a eles, que nos apóiam e equilibram. Esse tipo de consciência traz felicidade.
Quando contemplamos nosso corpo, descobrimos coisas assim. Quando contemplamos nossos sentimentos, descobrimos que há belas sementes em nós. Se não nos permitimos a felicidade e a alegria, vamos ter contato apenas com os aspectos dolorosos da vida. Temos uma tendência a olhar o errado, o falho e dirigimos para esses aspectos toda a nossa energia e atenção, fazendo diminuir a felicidade. Deixamos de lado o que está certo, as pequenas conquistas, o que é maravilhoso em nós e em volta de nós. É excelente praticar a concentração no que não está errado.
As inevitáveis dores da vida povoam nossa mente e reduzem a capacidade de sorrir.
As dificuldades que a vida traz vão diminuindo nossa capacidade de sorrir. Conheço gente que passou dez ou 20 anos sem sorrir. Por muito tempo as sementes do sorriso guardadas no fundo de sua consciência não tiveram chance de florescer. Essas pessoas só perguntavam: “O que há de errado?” Então, passar a perguntar “O que está certo? O que não está errado?” é um bom começo. Fazendo esse tipo de pergunta e prestando atenção a tudo que acalma e revigora conseguimos a cura, o crescimento, a alegria e a felicidade, para o nosso bem e de todos os que convivem conosco.
Buda falou sobre a concentração na respiração e propôs 16 exercícios. São exercícios maravilhosos. O primeiro é muito simples: inspire e expire dizendo mentalmente: “Inspirando. Eu sei que estou inspirando. Expirando. Eu sei que estou expirando.” Apenas isso. Se você achar as frases muito longas, use somente duas palavras: “dentro, fora”. Você inspira conscientemente e diz “dentro”, depois expira conscientemente e diz “fora”. É só.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 10
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