VIZINHOS: UM CARMA A MAIS
Atualizado dia 6/18/2008 3:30:45 PM em Autoconhecimentopor Alberto Carlos Gomes Lomba
Quando mudamos de residência, às vezes, ficamos felizes em nos afastar de vizinhos criadores de caso. Ou mesmo, quando um vizinho chato coloca sua mudança num caminhão, desabafamos: “Que Deus o leve”. Mas isso acontece porque somos iguaizinhos a eles e, como já disse, os iguais se repelem.
Mas onde somos iguais a eles? Nas virtudes e nos vícios. Não bastasse isso geralmente formamos grupinhos por afinidades, desde as religiosas até as esportivas, passando por política. E qualquer desavença acaba em declaração de “guerra” entre os rivais da mesma rua.
É claro que nas grandes cidades isso acaba se diluindo com o corre-corre. Mas se vocês acham que morar numa cidade sossegada, do interior, é um doce paraíso podem mudar de idéia. Ai de você se cair numa rua de vizinhos onde os vícios superem as virtudes. Logo vai se indispor com alguns ou com todos.
Vejamos: churrascadas regadas a bebida até altas horas, com som alto, sem contar a fumaça. Lavagens de carro na calçada, jogando sujeira na sua porta. E os eternos “mecânicos” de finais de semana que resolvem ficar testando o motor do carro bem na hora da sua sesta. E a famosa maledicência tipo: ”Você está na boca do povo”.
Todavia, o iluminado espírito Emmanuel diz, em mensagem, que “temos os vizinhos que merecemos”, ou seja, fazem parte do nosso carma. Não existe uma metodologia para isso, a não ser saber lidar com as virtudes e os vícios alheios imaginando também o que eles pensam de nós.
Durante séculos as brigas de vizinhos se resolviam com guerras e depois que todos morriam não havia mais com quem brigar. No mundo moderno, na era da comunicação, do entendimento da ciência avançada temos que nos adequar à sociedade.
Um conhecido que queria tocar fogo na casa do vizinho pelas brigas constantes, palavrões e tudo o mais, me disse que isso de suportar o vício alheio é coisa para santo. E arrematou: “Desde o início do mundo diabos e santos vivem brigando no céu”. Aí, pensei: “Imagine na Terra”. Nessa seqüência, só tenho a dizer: “Perdoe os vícios e ame seus vizinhos até que uma nova mudança os separe.”
Texto revisado por Cris
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