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Você, a vida e o amor ressignificado

Atualizado dia 7/9/2020 8:19:46 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"O vírus mostra as veias abertas do mundo". (Boaventura de Souza Santos)

Desde épocas remotas, muito se tem falado no amor como fonte inspiradora para tudo que move o homem no planeta Terra, seja nas artes, na ciência, nas religiões ou nas relações interpessoais do cotidiano.

Nesse contexto histórico, amor e ódio, bem e mal, acompanham a trajetória humana há milênios, sem que possamos definir com precisão essa energia que nos impulsiona na busca pelo equilíbrio vital e crescimento integral, inserido num contexto social repleto de energias que tornam esse ideal um permanente desafio.

No entanto, em pleno século 21, o amor ressurge como um desafio ainda maior, no sentido de estabelecermos o seu ressignificado, à medida que perceptíveis mudanças ocorrem no âmbito das relações do homem com o seu mundo. E a sua ressignificação começa a provocar conflitos gerados pelo surgimento da pandemia do novo coronavírus, que exige adequações a uma nova realidade que atinge a todos os segmentos da vida humana.

No cenário social, essa fase de adaptação gerada pela pandemia, tem originado conflitos de relação principalmente no âmbito familiar, onde a convivência por mais tempo, expõe as diferenças individuais. Em decorrência da aproximação forçada, tem ocorrido muitas separações de casais e procura por orientação psicológica ou religiosa. Vivemos uma época em que os conflitos intra e interpessoais, ocultos por um rítmo frenético de vida nos grandes centros urbanos, repentinamente vem à tona, provocado por fenômeno que quebra um paradígma social e comportamental que existia há muitos anos no mundo moderno.

Portanto, a existência do covid-19 entre nós, em pouco tempo tem nos mostado a transparência daquilo que "escondíamos" antes de sua presença. Ou seja, a falta de compreensão mais lúcida e profunda sobre o significado do amor em nossas vidas, e as consequências dessa incompreensão para as relações intepessoais e para a sociedade de uma forma geral.

O vírus tem nos mostrado que a falta de amor é a origem de todo conflito, e para comprendermos o mecanismo vital repleto de linhas que se interconectam, precisamos ressignificar o amor em nossas existências.

A fase de transição planetária que vivenciamos passa a nos exigir o exercício da transparência de nossos atos. E sermos transparentes conosco e na relação com o mundo ao nosso redor, é o caminho para nos adaptarmos às significativas mudanças que virão a partir do século em curso. O vírus provoca a necessidade de transparência nas relações entre as pessoas e entre os povos, e caberá a nós, a partir dessa dramática experiência, processarmos uma melhor compreensão do amor.

A experiência de regressão a vidas passadas confirma que a nossa existência é uma imensa teia de fios que se interrelacionam, inserida numa dinâmica vital que independe do fator tempo e onde as escolhas determinam os nossos desígnios. Nesse amplo contexto, somos individualidades em busca de afirmação perante o ego e o self, que geralmente estão em conflito de identidade.

A Ressignificação do amor surge como um elo desconhecido no processo de autoconhecimento, que levará o homem a uma melhor compreensão do significado da vida inserida na dinâmica universal.

Potencialidades, até então ocultas ou reprimidas, pela imposição do modelo predominantemente materialista da sociedade humana, começam a fluir através da intuição e da inspiração, para que o canal da sensibilidade suprassensorial capte as mensagens que precisam ser socializadas. Nessa lógica, muitos canalizadores começam a prestar a função de mensageiros entre dois planos, para que o processo de troca energética do planeta, ocorra simultâneamente com a gradual mudança comportamental de seu habitante.

Haverá um momento de sua existência, que o terráqueo compreenderá que, na dinâmica dos mundos, nada acontece por acaso e que que tudo tem uma razão de acontecer. Que nada é desconectado do Todo e que somos um importante fio dessa fantástica teia universal. Esse momento começa pela ressignificação do amor na vida planetária.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia Floral, Psicoterapia Holística, Parapsicologia, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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