VOCÊ e a sua relação com o dinheiro
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Autor Cleusa Marli Gollo Bitencourt
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/11/2005 11:19:48 PM
“Provavelmente existe mais de uma razão para que as pessoas prefiram o fracasso ao êxito, mas a explicação fundamental é simples: para ter êxito nos negócios é necessário um interesse genuíno e sincero pela rentabilidade. E a maioria das pessoas não o tem.”
SLYWOTZKY, 2002, p.19
Essa primeira lição dada pelo autor fundamenta o pressuposto de que as pessoas em geral, estão administrando mal seus recursos financeiros. Em regra, não existe nenhum planejamento para os gastos pessoais. Esta falta de planejamento financeiro e de orçamento pessoal está gerando ansiedade, angústia, frustração, estresse e até desajuste familiar e o eco se ouve na organização.
A questão “renda versus gastos“ precisa ser bem assimilada. O dinheiro ao invés de ser um meio de satisfação, prazer e felicidade, está transformando a vida das pessoas num verdadeiro caos. O dinheiro permite a liberdade mas exige a sujeição e gera sofrimento. Se de um lado facilita a prosperidade, de outro lado causa a destruição. E ele nos tenta como nenhuma outra coisa. Para não dizer que todas ou quase todas as pessoas trabalham pelo e por dinheiro, ao invés de fazer com que o dinheiro trabalhe por elas.
É preciso dimensionar o poder dado ao dinheiro para que ele seja nosso servo e não mestre. É preciso compreender que o dinheiro tem uma capacidade única de inspirar o melhor e o pior nas pessoas. O dinheiro pode ser um símbolo de amor nas famílias, assim como um símbolo de violência. Pode ser usado como uma arma nos relacionamentos, manipulando conflitos sobre sexo, amor ou poder. Maridos e esposas, pais e filhos, irmãos, todos são vítimas da raiva, inveja, amor, compaixão ou demais preocupações com o dinheiro envolvido nesses relacionamentos complexos.
A habilidade no trato com o dinheiro não surge naturalmente nos seres humanos. É preciso construir esta nova e imprescindível qualidade, cujo aprendizado impõe desafios pessoais únicos. É necessário ajudar as pessoas a desenvolverem a compreensão do dinheiro e do modo como a relação com ele afeta suas vidas. Isso significa, em primeiro lugar, entender o que o dinheiro é, e o que não é. Também significa compreender os valores em torno dele. Essa compreensão é fundamental para que se possa prosperar na economia de mercado atual.
A relação pessoal com o dinheiro varia muito de indivíduo para indivíduo, de família para família e de cultura para cultura. Neste século, a aptidão para o dinheiro será uma questão de sobrevivência. O dinheiro se transformou em um fenômeno poderoso em todo mundo. Ele é o fator básico para a globalização e se tornou a linguagem primária do comércio mundial.
A influência do dinheiro sobre as pessoas é imensa, uma vez que seres vivos são energia e o dinheiro é energia. A energia do dinheiro é gerada no momento em que existe a troca. A troca é feita entre pessoas. Troca-se dinheiro por bens de consumo, bens de uso e por serviços. Por isso e por outras coisas mais, é necessário que se leve o dinheiro a sério.
Manter um relacionamento harmonioso com as próprias finanças é parte da conexão mente/corpo/espírito para viver uma vida equilibrada e saudável. O princípio da prosperidade é uma atitude de respeito à vida. Noções básicas do funcionamento da Economia são fundamentais para que se possa trabalhar bem o dinheiro. Uma consciência de abundância pode tornar-se uma profecia auto-realizadora e o mesmo acontece com uma consciência de escassez.
Essa realidade pode ser mudada se mudar o comportamento das pessoas em relação ao dinheiro, mudando os hábitos daquelas que agem individualmente ou coletivamente, orientadas por atitudes consumistas e crenças pessoais, influenciadas pelo meio, as quais tolhem a visão e impedem o crescimento financeiro e conseqüentemente o crescimento pessoal.
Texto revisado por Cris
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