Você não é a média das pessoas próximas com quem convive

   

Autor Christina Loverri

Você se torna a limitação da visão limitada das pessoas com quem convive. Existe uma enorme diferença em ser a média e estar na média por convivências destrutivas.

Todo processo de mudança desconstrói e reformula alguma concepção estabelecida ao longo dos anos que se está intimamente ligada. Crescemos ouvindo histórias familiares e culturais de fatos reais ou contos imaginários ocorridos em determinado local e tempo definidos, contadas das mais variadas formas como meio de incorporar ensinamentos mediante diferentes elementos, estratégias e interesses. Embora tenham as suas particularidades, todas têm algo em comum: são compostas por algum tipo de percepção de mentalidade que, em sua grande maioria, ressente-se de uma ampliação mais explicita. Sem mergulhar na mente e na alma das pessoas ou no caráter sútil das situações são interpretadas e transmitidas por ângulos de uma visão linear, restringindo o discernimento da visão holística-sistêmica a respeito da vida, dos pensamentos e dos sentimentos. São as transições de épocas e entendimentos que inferem e diferenciam os indíviduos e as gerações, conduzindo-os a expressarem sua essência que está além das doutrinas.

Com possível repercussão de preocupação e sofrimento por parecer desrespeitar a tradição, o indivíduo se conduz, suscetivelmente, a aprisionar-se, remando contra a própria natureza para continuar sendo aceito e amado, fortalencendo a limitação do condicionamento temporal na busca pelo sentido do pertencer.

O sofrimento e os vínculos limitantes, assim como as desilusões, são inerentes à dimensão em que vivemos quando se coloca o foco da realidade no construto material da existência, na restrição do tempo-espaço e em pensamentos e sentimentos que desnutrem a energia vital intrínseca para experenciar a vida, induzindo ao atrito do atemporal onde a consciência se origina e se interliga na absorção de informações, conhecimentos e inspirações para o ser humano manifestar-se subjetivamente transpondo os estágios da evolução.

Os fatos em si são neutros. Há de se ressaltar aqui as articulações dos aspectos positivos e negativos das óticas individuais. Aceitar, reagir ou agir de modo a corresponder ao sofrimento ou à essência é uma opção determinada pelo nível de coragem (agir com o coração) que o indivíduo assume para si mesmo. Por conseguinte, geralmente, o que se identifica ser substancial é o que aparenta precipitar a crise, requerendo certo empenho para cessar as vozes na cabeça que, de certo modo, controlam e desconfiam do acerto das escolhas para dar atenção (foco) ao conteúdo e voz do coração.

Trecho do livro “Nova Era em Detalhes... O Quantum de Consciência e Prosperidade”

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