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Você não é aquele que sofre!

Atualizado dia 9/15/2014 10:58:12 AM em Autoconhecimento
por Paulo Tavares de Souza


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Você não está triste, você não está deprimido, você não vive apreensivo, anime-se,  esse não é você! Pode parecer loucura, mas esse “eu” é apenas umas construção da sua mente. Estranho, né? Difícil de entender! Mas o fato é que tudo isso não é nada mais do que uma vida artificial, que foi elaborada pelas experiências do mundo, na verdade, trata-se de um depósito de emoções e comandos amalgamados forjando essa máscara que se confunde com o seu próprio ser. Tudo aquilo que o faz sofrer pertence a esse “eu inferior”, você é outra coisa, considere isso! Sua condição natural é de iluminação.

Embora esteja totalmente envolvido com esse personagem, na realidade, você é apenas o expectador e o seu estado é de consciência pura, não de escravo. “Ah, mas eu não me sinto assim”, é óbvio, você perdeu completamente a intimidade consigo mesmo e acredita que a sua essência é feita de dor; desta forma, não percebe que apenas está xafurdando nas substâncias emocionais e psíquicas do ego. Preso à essa ilusão, você é incapaz de conceber que exista uma instância dentro de si que não se abala com as investidas desse material, não consegue perceber que ela é incontaminável, indestrutível, perfeita, eterna e plenamente realizada; deste modo, não precisa desejar nada.

Pode parecer difícil, até mesmo impossível, dissociar-se desse personagem com o qual você criou tanta identificação, mas não é! Concentre-se no “Eu sou”, sinta a força dessa vontade de potência, sente-se no trono do próprio ser, assuma o poder de gerir o seu próprio Universo e empreender as transformações necessárias para livrar-se do jugo das próprias ilusões. Você é Divino, apenas não se deu conta disso.

No filme “O Senhor dos Anéis”, o rei Theóden estava completamente enfeitiçado por seu conselheiro, Grima (representação do ego). O aspecto desse rei era de um morto vivo, completamente fora de si, hipnotizado pelas sugestões mórbidas deste assessor das trevas, até que ao receber a visita de Gandalf (representação do Self), conseguiu acordar, assumir o poder sobre si mesmo e expulsar aquele que o hipnotizava.

O filme faz uma clara referência à condição humana; vivemos como esse rei, completamente inconscientes do nosso poder, acreditando nas sugestões de um programa de crenças e valores que nos fragiliza. Somos dominados e escravizados dentro de uma vida fictícia de medos e inseguranças; porém, a qualquer momento podemos acordar e sair desse sono letárgico, podemos permitir que o “mago branco” se imponha sobre os algozes que nos enfeitiçam e expulsar para fora do nosso reino interior esse invasor que tanto tempo nos escravizou.

O rei entrou em outro estado de consciência, como se estivesse em samadhi. Naquele momento, o véu de maya foi erguido e ele pôde perceber que nada daquilo que vivia era real. O rei acordou. Graças a intervenção do seu Self (Gandalf) despertou e uma nova consciência assumiu o poder.

Vivemos uma vida miserável e angustiante, simplesmente, por não nos impormos diante de nós mesmos, simplesmente por aceitarmos passivamente todas as sugestões desse “eu inferior”; não percebemos que nada pode nos destruir, nada pode nos atingir, entretanto, sofremos, sofremos por que estamos nos colocando na corpo desse personagem. As dores da alma, na verdade, sobrevivem graças ao apego criado com essa estrutura nebulosa, precisamos abrir as portas desse depósito de lixos emocionais para que o sol de uma Consciência Cósmica possa entrar.

Podemos demorar para alcançar essa condição? Sim, afinal estamos falando de um novo patamar de consciência, um salto na própria realidade. Mesmo Buddha também teve que enfrentar, através de uma meditação profunda, esse inimigo interno. Mara, o demônio com o qual lutou, não é nada mais do que o seu próprio ego, a ilusão personificada com quem teve que travar uma grande batalha. Buddha mostrou que é possível vencê-lo, por isso é reverenciado, da mesma forma, todos aqueles que atingiram o mesmo nível de Consciência, tiveram que combater esse bom combate.

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavares de Souza   
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