Você pensa assim: PRENDA SUAS CABRAS, QUE MEUS BODES ESTÃO SOLTOS?
Autor Melcina Moura Moreno
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 02/08/2017 10:11:43
Talvez você discorde, mas os ditos populares carregam muita sabedoria. Em minhas sessões é comum eu contextualizar um ou outro. Esse é perfeito para a nossa reflexão de hoje. A história da humanidade retratada em diversos livros sagrados e profanos apresentam frequentemente a figura masculina como símbolo de força, de supremacia, os príncipes, os heróis. Enquanto que as mulheres adornam a história com seus exemplos de mãe, companheira, frágil, indefesas princesas. Nas alegorias literárias são heroinas que necessitam da presença do galante, destemido príncipe para salvá-las, amá-las e direcioná-las ao: “Felizes para sempre.” Tudo bem que existem lobos, coelhos em algumas histórias. Mas, apenas uma em minha infância chamava a atenção, para a mulher que decidira escolher o seu pretendente. Essa história chama-se: O casamento da Dona Baratinha (leia a história link ) Essa é a educação que rege nossa sociedade. Sem generalizar, mas frequentemente, os meninos possuem regalias que se ampliam quando são adolescentes, fazendo-os crer que são os donos do mundo, que as mulheres podem ser de objeto descartável a joia preciosa cuja posse é exclusiva deles – homens. Jovens e homens a postura masculina assim como o vinho só aprimora os conceitos em relação às mulheres. Decorre dessa atitude: abusos sexuais, violência, assédio moral e psicológico. O que a nossa sociedade parece não enxergar é que o cenário está mudando. As mulheres estão ocupando cada vez mais posições de destaque hierarquicamente e por meritocracia, a remuneração pode não ser equivalente, mas sua presença transformadora, empoderada, carregada de versatilidade, tem alterado o papel do homem. Antes, era o chefe da casa, o gestor, o mantenedor. Hoje, pode assumir o papel secundário na dinâmica familiar; por vezes se submete a funções profissionais sub-valorizadas como uma forma de manter a dignidade, diante de recorrentes períodos de desemprego e carência financeira. Outros homens ocupam posições de comando em grandes empresas, contudo estão sofrendo para desenvolver as habilidades próprias de liderança, para fazer a gestão de equipes e formatar o conceito do sucesso como realização compartilhada. Eles só sabem ser chefes, mandar, comandar, veem o sucesso como consequência individual. As mulheres atuais não são de Atenas, entretanto, algumas – ainda - se calam e permitem que seus homens dissimulem perante o seu meio social exercendo o papel de mantenedor da vida financeira do casal, da família. Outras, no entanto, aprenderam por exemplo a Arte da Dominação e adotam tal postura, antes exclusiva do masculino, são as donas do dinheiro, mandam e desmandam, humilham impiedosas. Sem julgamentos, cada uma age e seu jeito de agir é o seu jeito certo. Afinal, a bandeira da vez, da moda é EMPODERAMENTO FEMININO. Sem desmerecer o gênero feminino do qual faço parte com muita honra; mas, devemos abrir nossa mente para enxergar que o NOVO Homem, compreender que seu poder masculino está passando por uma transformação, uma ressignificação importante que aponta para um caminho compartilhado. Só que – nem todos – estão preparados, prontos ou com maturidade para compreender, aceitar e valorizar o seu novo posicionamento perante a sociedade ou – antes de tudo – perante o próprio espelho. Estigmatizados como valentes, fazem tudo para manter a sua imagem de SUPER HOMEM inalterada. Mas, até Clark Kent tem seu calcanhar de Aquiles a Kriptonita. Os homens modernos desenvolvem: Depressão, impotência, transtorno de ansiedade, abuso alcoólico, doenças psicossomáticas, crises de poder são algumas das pedras, enormes rochedos que os homens estão sofrendo, calados, revoltosamente emudecidos. De um lado, sentem-se constrangidos de expor sua DOR, seus temores, suas incertezas, suas fragilidades para as suas companheiras. Temem perder o poder de sedução, a hombridade. Por outro lado, evitam expor sua DOR, para outros homens, receando virar motivo de piada, questionamentos críticos de sua masculinidade, competência. Sinuca de bico. Eles implodem, aumentando o risco de problemas cardíacos precoces. Talvez você seja um homem vivendo esse conflito. Pode ser que conheça, que more com alguém nessa situação. Talvez – ainda – você queira ajudar, mas não sabe como. Apresento-lhe duas sugestões: 1. Permita-se dialogar com outra pessoa sobre este tema. Se você é homem, crie um espaço para o diálogo com sua companheira(o). Se você é mulher, construa uma oportunidade, para trazer esse tema para a mesa. 2. Compartilhe esse texto, talvez esse homem não tenha reconhecido essa Dor como a causadora de seus problemas. O que você sentiu ao ler este texto? Deixe seu comentário, permitindo que eu dialogue mais com você. Abraços Encorajadores da Melcina. “Estamos VIVOS! Kaizen: Melhoria Contínua, porque O MELHOR – ainda está por vir.” #melcinacoaching #institutomouramoreno #podermasculino
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