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Você quer ser feliz ou ter razão?

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 06/01/2013 20:34:11


Você quer ser feliz ou ter razão?
Ouvi esta expressão há uns meses atrás, enquanto conversava com uma pessoa com a qual partilhava algumas angústias pessoais. O fato de não estar me sentindo compreendido por alguém que me era importante estava me transtornando e foi quando ela me perguntou: "Você quer ser feliz ou ter razão?"
Analisando melhor a situação, percebi estar considerando que, por não me ver compreendido, eu passava a não me sentir aceito pela pessoa em questão. Mas vejam: eu não estava me sentindo aceito, o que é diferente de não estar sendo aceito pelo outro.
Esta frase passou a fazer parte de minha vida. Em situações onde percebo uma certa relutância de meus interlocutores em aceitar o que estou dizendo, lembro-me dela e imediatamente me questiono sobre a viabilidade de tentar convencer o outro ou não. Até agora, houve apenas uma situação onde o fato precisava ser encarado, gostasse o outro ou não, mas houve inúmeras outras onde não precisei convencer ninguém.
Refletindo sobre esta condição, lembrei-me ainda que ela havia me chamado a atenção para o fato de que ao falarmos algo, devemos dar um tempo para que as pessoas absorvam o que foi dito, reflitam e só depois se manifestem, pois a primeira reação, normalmente, é de negação. O que ela quis me dizer, em suma, é que não devemos ser imediatistas.
Observem quantas vezes as pessoas tentam se impor e o único resultado que alcançam é o de gerar um grande mal estar, inclusive afastando a possibilidade de reflexão pelo outro sobre o que foi dito, tal a insistência e a "pressão" exercida.
Você pode ter (e tem) sua razão, mas ela ser aceita de imediato não é vital para sua sobrevivência, nem para que se sinta respeitado. Portanto, querer provar que está certo é apenas criar animosidades que o impedirão de conviver de forma mais amena e agradável, além de fechar as portas para o diálogo franco e aberto.
Você está convicto do que está percebendo ou sentindo? Então exponha isso a quem desejar, mas não queira que o outro demonstre de imediato sua aprovação. E se não houver concordância imediata, cuidado para não partir para a imposição, caminho árido da auto-afirmação. Lembre-se de que Jesus Cristo, em todas as suas pregações, não tentou convencer as pessoas. Ele apenas pregou. Quem concordasse que o seguisse. Do contrário, o caminho estava igualmente livre.
Plantar exige cuidado, zelo, senão a semente não brota. Mas para germinar leva um tempo. É preciso saber esperar. Várias serão as situações em que vocês identificarão que não insistiram, deram um tempo e logo mais foram reconhecidos. "Lembra-se do que me disse há x tempo? Você tinha razão." A palavra também é uma semente. Precisa ser dita com cuidado, considerando quem está ouvindo e depois, é preciso aguardar, pois leva-se um tempo para obter uma resposta. A resposta imediata não significa precisão, presteza ou concordância.
Quando se começa a exercitar essa nova postura, começa-se também a perceber que as pessoas perdem grande parte do seu tempo apegando-se à "picuinhas" que só desgastam as relações. Como é gostoso estar entre tanta gente e perceber que somos todos diferentes e ao mesmo tempo, nos queremos bem e nos respeitamos! E perceber, então, que temos coisas semelhantes também. Um exemplo? O respeito mútuo. A admiração, o compartilhar de experiências diferentes com pessoas que não se colocam como "ou está comigo ou está contra mim".
Ser feliz ou ter razão. É uma escolha que devemos fazer. Vejo muitas pessoas que, em nome de suas razões, hoje estão completamente na solidão. Isolaram-se ou foram isoladas por maridos, esposas, filhos, amigos, tudo por causa da imposição da própria razão.
Lembrem-se que há formas diferentes de se perceber a mesma coisa, de se fazer uma determinada atividade, de se sentir um mesmo estímulo. Se o outro não identifica as suas formas como válidas ou acertadas, pergunto: Você as identifica? Se sim, é o que basta.
Decida-se: Ser feliz ou ter razão.
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