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VOCE SE COMUNICA BEM COM SEU PARCEIRO?

Atualizado dia 08/06/2008 21:47:54 em Autoconhecimento
por Tania Paupitz


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É certo que um relacionamento só será bom na medida em que for boa a sua comunicação, pois ela influencia todo nosso estado de ânimo e bem estar geral. A comunicação é a base para todas as relações interpessoais, assim como a respiração está diretamente relacionada à nossa vida. A incomunicabilidade traz consigo inúmeros desafios dentro de um relacionamento que, por sua vez, deveriam ser vistos como uma oportunidade de crescimento e ajuda mútua, para que ambos possam vir a fortalecer sua união.

Ter a oportunidade de conhecer o outro, de ir ao seu encontro e de manter uma relação de troca, faz com que desenvolvamos uma autonomia construtiva e animadora, além de gerar em nós um sentimento de proximidade e cumplicidade em relação ao nosso companheiro. Esse comunicar-se com o outro se expande em toda nossa vida pessoal, seja no trabalho, na vida afetiva, no dia-a-dia, com pessoas conhecidas ou não. A boa comunicação abre portas promovendo o acolhimento do outro, de forma generosa e amorosa.

Se numa relação a dois existe o caminho de mão dupla, ou seja, se não podemos nos dizer honestamente quem nós somos, falar abertamente sobre nossos sentimentos mais íntimos, então passamos a viver uma vida dupla, distanciada do nosso parceiro, onde a verdadeira troca e interação deixam de existir. Abre-se, então, um espaço para o vazio, onde ocorre, muitas vezes, a insatisfação e a solidão vivenciada a dois que, muitas vezes é pior do que a solidão, por estar-se só. São duas pessoas convivendo sob o mesmo teto, porém, estranhas a si mesmas, vivendo mundos separados e distintos.

Desencontros, afastamentos, discussões, problemas relacionados ao sexo, tudo isso interfere de maneira direta, quando não temos uma comunicação aberta e franca com nosso parceiro. Pessoas muitas vezes passam a vida imaginando viver num mar de rosas, pois dizem: “Nunca discutimos, brigamos ou sequer nos aborrecemos um com outro, temos uma vida maravilhosa, somos felizes”. Algumas vezes, através de uma aparente felicidade, podem estar escondidas muitas mágoas e ressentimentos, guardados através dos anos, podendo ocasionar uma série de males, desde físicos até o lado afetivo de uma relação, gerando o afastamento e a desilusão.

E, nesse momento, quando muitos parceiros pensam estar tudo ótimo na relação, acabam se surpreendendo quando sem nenhum sinal aparente um dos cônjuges pode vir a demonstrar sua insatisfação, que já não sabe disfarçar ou controlar. Isso pode acontecer de várias formas, seja através das muitas tentativas de manter o diálogo, forçando aquilo que a maioria dos homens detesta - “discutir a relação” - ou até de modos mais drásticos como separações ou traições.

Dentro dessa incomunicabilidade é freqüente encontrarmos um dos parceiros vivendo a relação de modo bastante insatisfatório, muitas vezes, insconsciente da situação, pois acabam se acostumando com aquele tipo de rotina. Na maioria das vezes são mulheres que reclamam de seus companheiros, acusando-os de machistas e insensíveis, incapazes de satisfazer suas reais necessidades, porque necessitam e acabam cobrando deles o fato de serem protegidas, amadas, amparadas e, acima de tudo, sentirem-se seguras financeiramente.

Os homens, por sua vez, acabam reclamando mesmo é de que suas mulheres não os compreendem, que são insatisfeitas por natureza, que não há nada neste mundo que as satisfaça; elas sempre reclamam e dão um jeito de “discutir a relação”. É o velho “ditado popular” de que são sempre as mulheres as insatisfeitas, as cobradoras, mas, será que isso hoje não está mudando? Será que essa nova geração de jovens ou os novos homens de hoje não estariam vindo com uma nova mentalidade, capazes de compreender e entender a importância das discussões saudáveis, em prol do bom relacionamento?

Dentro desse processo de comunicação entre parceiros encontramos dois tipos de diálogos: aquele conflituoso, quando o parceiro dirige-se ao outro de maneira rude e grosseira. Lembrando que agressividade gera mais agressividade, isso pode levar o outro a reagir de forma inesperada, irada ou magoada. Outros casais ainda vivem dentro de uma relação de “mutismo” que chega a ser exagerada, quando ninguém fala ou diz coisa alguma, tornando-se num relacionamento indiferente e vazio. Há ainda os que vivem de forma impessoal e superficial, falando o estritamente necessário ou comentando sobre as coisas gerais do dia-a-dia. Nunca falam deles, pois vivem mundos distintos onde não há troca.

A comunicação construtiva e saudável, por sua vez, permite um diálogo amigável, onde a companhia do outro se torna uma coisa agradável, pois ambos se permitem compartilhar opiniões, trocando informações com facilidade, trabalhando de certa forma em conjunto. Mesmo que surja um conflito há uma grande interação na comunicação construtiva e o hábito de solucionar problemas torna-se algo tranqüilo, sem críticas ou cobranças, pois sabem que juntos podem solucionar qualquer tipo de situação, evitando confrontos desnecessários. Há que ter-se um grande nível de maturidade emocional para atingir esse patamar de relacionamento que, na verdade, é o ideal. Aprendem que o problema em si traz consigo grandes aprendizados e aproveitam todas as oportunidades para, juntos, resolverem todas as questões, dentro do respeito e valorização mútuas.

Quando o meu exterior reflete verdadeiramente o meu interior significa que posso ser honesto na minha comunicação com o outro. É preciso que nos sintamos livres para nos expor sem medos e frustrações, admitindo nossos fracassos e vergonhas, compartilhando também nossas vitórias e conquistas pessoais. Precisamos ser capazes de dizer quem somos, para que nós mesmos possamos descobrir de fato quem somos. Daí o verdadeiro sentido da palavra “troca”.

No fundo, o que estamos querendo dizer? Eu preciso que o outro me conheça, saiba das minhas necessidades, dos meus sentimentos, conheça minha alma, valorize o meu interior, para que eu também tenha a chance de aprofundar meus conhecimentos sobre mim mesma e, dessa forma, possamos nos conhecer melhor, interagindo para que o relacionamento cresça e prospere. Isso é saber e procurar aprender a escutar a alma do outro, mesmo que não precisemos nos utilizar da linguagem falada, pois todo o resto passa para um plano secundário, onde não existe mais a necessidade de se falar coisa alguma.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Tania Paupitz   
Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 37 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas. Cursos de Pintura em Óleo sobre tela, para iniciantes, adultos, terceira idade. www.taniapaupitzartes.blogspot.com waths - 48 9997234
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