Você se valoriza?
Atualizado dia 26/05/2008 22:12:33 em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
A frivolidade é uma situação do ser que denota falta de amor próprio, de gostar-se e de valorizar-se. Só é "insignificante" quem acomoda-se num estado de coisas correspondente à sua falta de personalidade ou de espírito de luta para vencer na vida.
A vida oferece ao ser saudável todas as condições necessárias para que através do crescimento pessoal, profissional e consciencial, ele atinja níveis satisfatórios de evolução. Mas para que isso ocorra, será indispensável o seu "querer" lutar contra as adversidades que inevitavelmente encontrará pelo caminho.
Existem muitos espíritos que permanecem num nível de consciência como se a vida não fosse uma oportunidade de experenciarmos sucessivas aprendizagens que visam o nosso crescimento integral.
No início da Criação, fomos concebidos pelo nosso Criador - a Fonte de Sabedoria Universal - como espíritos simples e ignorantes, mas com um potencial ilimitado para evoluirmos conforme a nossa vontade em consonância com as Leis Naturais.
Portanto, o estado consciencial de "insignificância" do ser - que nada tem a ver com a verdadeira humildade ou simplicidade, ou ainda, com resignação - é uma espécie de paralisia das inerentes potencialidades que trazemos como forma natural e possível de ativação do crescimento integral do indivíduo.
Só é leviano o indivíduo que não valoriza a si próprio e, como decorrência da sua auto-imagem projetada, também não valoriza o "outro", seu semelhante.
Seja o indivíduo pertencente à classe social pobre, média ou alta. Tenha o seu nível de inteligência baixo, médio ou alto. Seja ele de cor branca, negra ou amarela... nada disso interferirá se ele tiver o firme propósito de não se acomodar em ser um indivíduo insignificante na vida porque as oportunidades surgem para aqueles que lutam para transpor os obstáculos do caminho.
Sentir-se acomodado num nível primário de consciência onde observa-se o trivial acontecer sem tornar-se o agente transformador de uma realidade de característica paralizante é uma receita de risco cujo sentimento de frustração ou de incompletude diante da vida, poderá, cedo ou tarde, manifestar-se em forma de sofrimento para o indivíduo.
Talvez, a melhor maneira de entendermos a nossa existência seja a de que a vida é sempre uma nova oportunidade de desenvolvimento e de aprimoramento das qualidades adormecidas, pelas quais precisamos despertar para fazermos acelerar o natural ritmo de progresso do espírito.
E essa experiência é única, intransferível, sem fórmulas ou receitas pré-estabelecidas, porque o ser estará diante de desafios que necessita para transformar a história de sua existência enquanto ser multi-secular.
Assim, como nunca é tarde para amar, também nunca é tarde para despertar o sentido da autovalorização e da auto-estima, condição indispensável para compreender-se os sutis mecanismos que interagem em benefício do indivíduo assumido com a sua própria transformação interior.
Não esqueçamos que, acima de tudo, amar é engrandecer-se!
Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 10
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |