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VOLITANDO!...

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/12/2008 3:16:52 PM


O meio de locomoção nas esferas mais gratas da vida é a volição, que nos impulsiona sem peias pelos espaços vastos e cristalinos do universo entre dimensões ao influxo poderoso quão simples da vontade!

O espírito André Luiz já nos esclarecia numa de suas obras que a volição não é atributo imediato de todos que aportam de volta à espiritualidade. Há que se reaprender, quando já se atingiu um patamar de purificação espiritual que permite nossa estadia nestas dimensões mais privilegiadas; há que se despir da carga vibratória pesada, imprópria, da qual nos revestimos involuntariamente nas nossas romagens físicas. E há que se evoluir um tanto, para que atinjamos naturalmente o prazer supremo destas vivências.

Mesmo os que já as desfrutam, por amor, por solidariedade, humildade e compaixão não o exercem a todo tempo, quando na presença daqueles que ainda recobram memórias do passado suficientes a fim de readquirir a posse de todos os atributos inerentes à vida nessas paragens mais gratas; menos ainda o realizam na presença de irmãos em espírito em processo árduo de evolução, subjugados pelos padrões vibratórios mais densos das romagens corpóreas que ainda lhes dominam iniciativas, pensamentos e atitudes. Há que se cuidar da arrogância inoportuna perante aqueles que, mais imaturos, ainda aprendem; que ainda não alcançaram o estágio adequado a que eles mesmos descubram em si estes dons, autênticas jóias preciosas reservadas a todos os que, despidos das características mais grosseiras no seu modo de manifestar a vida, alçam vôo irresistível e definitivo rumo aos setores celestiais cheios de deleites desconhecidos para a alma vitoriosa nos embates obscuros da matéria!

Por mais de uma vez, nas experiências projetivas conscientes durante o desprendimento do corpo físico, me aconteceu ser conduzida amorosamente por amigos das esferas invisíveis a estes momentos de regozijo puro. Dentre estas vivências, a mais marcante aconteceu há muitos anos, quando, literalmente voando ares acima em hora claramente noturna, e fazendo-me acompanhar de mulher de aparência moça que me tutoriava na excursão, fui ter a local aparentemente desconhecido, mas do qual guardei misteriosamente a totalidade dos detalhes das reminiscências, o quadro nítido, na retina do espírito! Um quarteirão banhado pelas luzes noturnas, onde um prédio antigo erguia-se à frente de um largo arborizado. Todo aceso, lembrava um teatro na hora de sua função. Entramos pelas janelas de cima, ao impulso da vontade que nos conduzia nas alturas e, após observar o movimento em torno durante alguns instantes, saíamos pelo mesmo local por onde entramos!

Estas imagens ficaram, indeléveis, gravadas na memória por vários anos, até que, para fundo espanto, há algum tempo atrás e aparentemente por acaso, em vendo na internet fotografias de ruínas e de prédios da antigüidade romana, dei com a foto grande e detalhada do Teatro de Marcello - construção histórica conservada desde aqueles idos recuados no tempo: em todos os detalhes possíveis, a cópia fiel do prédio e dos seus arredores a princípio desconhecidos, que eu vira durante o meu passeio via desprendimento do corpo, em volição, tanto tempo antes!

Que sensação sublime a de voar! Impossível descrever com exatidão todo o deleite, toda a liberdade sem limites que se nos assenhora da totalidade do ser num momento desses!

Agora, tempos depois desta experiência indescritível pelo pobre vocabulário terrestre, acontece de novo; ao que se percebe um treinamento, num momento de visitação a um recinto desconhecido onde pessoas, ou reencarnadas, ou libertas em faixa do astral mais denso, aprendem métodos mediúnicos - tentando captar as sensações sutis denunciadoras da presença dos desencarnados ou dos espíritos em liberdade provisória do corpo físico!

A lembrança é nítida, clara! Muitas pessoas vestidas de branco numa sala. Entro nela em volição alta, por sobre todos eles, na companhia de outros que me acompanham, e iniciamos em clima bem humorado uma movimentação quase passível de sugerir pueril e divertido jogo infantil - esvoaçando entre os presentes, roçamos-lhes as orelhas, ou a região da nuca, ultrasensível à menor sensação de toque! Falando-lhes à audição interna, impressionando-os ao impulso da vontade no nível energético e fluídico!

Lembro-me de ter assoprado nestas regiões do corpo num dos presentes - uma mulher, que na mesma hora, experimentando como que um arrepio, comentou estar sentindo a presença de alguém mais que não podia ver, entre eles; também é entreouvido um comentário sobre o modo como se o mundo espiritual: com a visão de dentro; com a totalidade perceptiva, atributo do espírito em liberdade, e não com os sentidos ordinários do corpo físico dos quais se cobra tanto neste sentido pelos mais desinformados dos assuntos mediúnicos, exigindo-se algo que, na sua limitação perceptiva, jamais poderão nos oferecer!

Recordo ainda com clareza que uma das mulheres presentes se acha impermeável; por mais nos acerquemos dela e tentemos sutilizar sua percepção ao ponto de adquirir a convicção da nossa presença, nada surte efeito. Antes, ela se vê dominada, em decorrência, por desânimo irredutível, julgando-se deserdada de algo que agora via erroneamente como privilégio de alguns, ou como extravagância duvidosa...Lembro do meu desejo ardente de consolá-la neste instante, incutindo-lhe de algum modo a certeza do que, com o olhar úmido, tanto desejava! Talvez que cobrasse alguma presença específica da esfera invisível da vida, sem compreender que o seu posicionamento íntimo negativo era na verdade o maior e único fator inibidor da sutilização da sua sensibilidade até o ponto que pretendia!

Essas vivências sublimes que nos acontecem de tempos em tempos, mesmo enquanto mergulhados na obscuridade da vida material, merecem ser registradas e jamais esquecidas! Porque são elas um beneplácito da incomensurável bondade divina! Um entreabrir de portas antecipado para este outro mundo maior de onde todos proviemos para rápido estágio nesta esfera difícil quanto ilusória de aprendizado, e para o qual, sem nenhuma sombra de dúvidas, retornaremos! Cada qual no tempo certo! Sempre no rumo do prosseguimento ininterrupto da nossa ascensão em direção às descobertas maravilhosas com que a eternidade nos presenteia a cada novo avanço, para uma jornada mais grata e mais bela, e por caminhos gradativamente mais floridos e ensolarados, que um dia haverão de nos distanciar definitivamente dos cenários de sombras emersas dos nossos próprios enganos!

Confirmaremos, assim, e a cada novo dia, que o nosso destino é a glória espiritual, a leveza e o êxtase em infindos cenários de amor banhados de Luz!

Amor,

Lucilla & Caio Fábio Quinto
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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