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Autor Silvana Giudice
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 21/09/2010 17:00:56
Muito se fala que a felicidade e bem estar depende da relação que temos com nós mesmos, mas é claro que também com as pessoas com as quais nos relacionamos, e o diálogo é a base desta qualidade de vida.
Falar é uma necessidade dos seres humanos e cientistas do comportamento teorizam que 80% do tempo de nossas vidas, passamos em companhia de outras pessoas. Um tempo e tanto, não?
Hoje sabemos o quanto a palavra é valorizada, mas numa época que nos comunicamos quase que exclusivamente através de e.mails, mensagens de texto e redes sociais, como sustentar realmente uma conversa franca e sincera?
Muito mais que palavras que digitamos, será que conseguimos também expressar os sentimentos que elas carregam?
O que significa: eu te amoooooooooooooooo?
Um amor enorme ou uma facilidade enorme de apertar a tecla “o” de um computador?
Somos coerentes e comprometidos?
Ao vivo muito mais que palavras, quando falamos expressamos nossos gestos, nosso toque, nosso olhar, e muito além nossas emoções.
Carl Rogers um dos precursores da Psicologia Humanista lançou: “Quando sou ouvido, torno-me capaz de rever meu mundo e continuar. É incrível como alguns aspectos, que antes pareciam insolúveis tornam-se passíveis de solução, quando alguém nos ouve”
O que acontece é que quando explicamos algo à alguém acabamos expressando e entendendo melhor nossos pensamentos e emoções. É como se automaticamente as coisas se organizassem...se encaixassem!
Mas, numa era da qual mal digitamos, já estamos apertando"enviar", mal também prestamos atenção no que realmente escrevemos.
Pontos, vírgulas e acentos mal colocados podem causar grande confusão!
Um dia minha filha me alertou: conversando on line, muitas vezes quis dizer uma coisa e o outro entendeu outra completamente diferente. Hoje tomo muito cuidado com o que escrevo!
Falamos com mais de 30, 50 pessoas por dia, mas com quantos destes trocamos o nosso melhor?
Se para estabelecermos conversa “olho no olho”, ainda precisamos ajustar a forma como falamos, proferir as palavras certas, a entonação de voz e a emoção que queremos transmitir, imaginem do outro lado da linha nos fazemos entendidos?
Salve a Era da Tecnologia e nos fartemos dela, mas pautemos nossa forma de comunicação e ajustemos nossas “antenas interiores”, para que possamos atingir o que mais desejamos numa conversa: compreender e sermos compreendidos!
"Na informática nada se perde, nada se cria....tudo se copia...e depois...cola!"
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