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ZOZ - E o que é realização pessoal?

Atualizado dia 8/15/2024 10:38:54 AM em Autoconhecimento
por Margareth Maria Demarchi


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Há um processo natural para o qual não nos damos nem conta, mas que está cheio de significado.

A terra onde pisamos, caminhamos, também abriga um conjunto de eventos que tem uma relação de perfeição, de ação e consequência, de causa e efeito, espelho de realização ininterrupta, que só se altera quando existe a intenção deliberada de destruição.

Vamos juntas observar esse processo. Em sua fertilidade, a terra faz crescer uma árvore, que entre suas folhas verdejantes, brota flores que concebem vida, no pólen destas flores e nos seus frutos que crescem, e que uma vez amadurecidos, caem no chão. Suas sementes, umas absorvidas, outras carregadas, se multiplicarão convertidas em outras árvores.

Seus frutos, alimentos de muitos pássaros e outros seres, são digeridos e novamente as sementes são espalhadas por lugares ainda mais distantes. Acolhidas pela terra, nela mais vez a vida é gerada sem esforços incomuns.

Todas nós, eu, você, fazemos parte desse sistema que se auto realiza. Para sentir esta conexão, temos que descobrir o caminho da realização pessoal e para isso, só temos que entender a natureza dos nossos sentimentos mais verdadeiros. Não é exagero, é "só" entendê-los mesmo.

Como é natural, este entendimento é particular de cada uma, vem de dentro e ninguém poderá responder por ele em nosso lugar.

Volte-se para si e pergunte: O que eu poderia fazer que me conduzisse à realização pessoal? O que eu tenho que fazer para conquistar minha realização pessoal?

Primeiro se entregue à sua imaginação sem receios ou bloqueios.

Pode ser que muitas coisas surjam como a resposta do que realmente a deixa feliz, então dê prioridade ao que é mais importante nesse momento.

Estimulada pela simplicidade da ideia de que as coisas são possíveis, comece a agir e realizar, passo a passo e no caminho que lhe leva à felicidade, seja o que for, algo ou atividade desde que seja seu.

Receios e conceitos mal formados podem alterar este estímulo e criar dificuldades para a prioridade escolhida. Isto nada mais é que o medo do fracasso que tantas vezes surge como nosso próprio boicote, mas insista e valorize cada conquista, importante, "valorize cada conquista".[1]

Feche os olhos e visualize o seu objetivo de realização. Visualize-se com toda vontade e sem julgamentos, sem reservas, com tudo o que colabore para o seu objetivo. Tudo está ao seu alcance. Pessoas, coisas, tempo e circunstâncias.

Pense então no planejamento, ou seja, de tudo o que está à sua disposição, escolha o que você realmente necessita para realizar seu objetivo.

Em seguida, avalie sem críticas, apenas verificando se há necessidades de melhoras no seu plano e na qualidade do que você escolheu. Caso necessite voltar para o planejamento, volte ao pensamento de visualização e o reveja com a experiência que já ganhou ao iniciar o processo.

 Seja sempre transparente com você mesma afinal isto se trata da sua vida, da sua realização.

Estamos quase lá, avalie todo o cenário novamente, veja-se com nitidez na situação, e se concordar que tudo está a seu contento, sinta o futuro e nele, você, realizando seu objetivo.

Fique ali, atente para cada detalhe daquela situação, use o tempo que achar necessário.

Saiba usar esse exercício, acostume-se com a ideia do que ele pode proporcionar. Repita-o. Faça dele algo útil para alcançar tudo o que é vital para o seu bem estar emocional, isto fará com que você se sinta inteiramente responsável pelas decisões em todos os setores de sua vida e disto se desprenderá uma serie de conquistas naturais do seu sucesso.

Esse exercício é muito importante, pois você está programando o seu cérebro. Com isso surgem ideias e pessoas que se materializarão e vão auxiliar você na realização do seu objetivo. A verdade é que fazemos esse tipo de exercício com muita frequência. Lembre-se por exemplo, como você se planejou da última vez que foi convidada com bastante antecedência para ir a uma festa importante ou para fazer uma viagem demorada.

Abordando tudo isso de outra forma, é o mesmo que parar de se lamentar e reclamar, e começar a fazer. É ter clareza sobre a sua própria situação e assumir a direção dos seus rumos, abandonando a comodidade da indecisão, da desobrigação pelas decisões, de vítima dos acasos, da perda imaginária que resulta do pensamento de que algo negativo vai acontecer sem nunca ter feito as tentativas básicas em favor de si mesma.

Agora, perceba que quando você não sabe o que fazer ou por alguma razão não se define, nada ocorre para materializar os seus objetivos.

Pense com clareza e objetividade qual o propósito de sua vida, pode ser até que haja outros que se beneficiarão quando você realizar o seu propósito (mas isso não é uma condição), nesse momento em que tiver clareza da verdadeira intenção de sua alma é que terá conexão com universo e tudo que queira se fará sem esforços incomuns, pois descobriu o seu valor dentro desse universo onde a natureza segue o seu propósito sem nenhum trabalho especial para executar.

Mas vamos colocar tudo no seu devido lugar, é preciso enxergar a realidade e usar nossa mente para criar possibilidades e formular as condições de realizá-las. É disso que estamos falando neste momento. Aqui não estamos tratando de histórias da carochinha, de contos de fada, morar em castelos ou ter um marido milionário, não estamos tratando de conquistas efêmeras. Vamos a um exemplo dentre os incontáveis exemplos:

Depois de 31 anos de casada, três filhos, duas meninas e um menino, todos já com mais de 20 anos, Deloise não vive quase nada além de conflitos com cada um deles, conflitos que se estendem ao seu marido, aos seus pais, e seus irmãos, Deloise sempre foi muito meticulosa em todas as suas atividades, com isso criou o hábito de sempre enxergar com facilidade onde e o que está errado em alguma coisa.

Deloise vive em uma boa casa, tem um emprego estável, boa formação. Que tipo de realização precisa alguém como ela?

Isso parece fácil de resolver assim como é fácil de criticar.

Deloise, faz uma reflexão, exercita sua visualização e enxerga-se num ambiente de harmonia com as pessoas que ama e bem quer.

Avaliando seu processo, Deloise começa a entender que dá foco excessivo para a perfeição, sua facilidade é a dificuldade das demais pessoas, no entanto, de forma inadequada, está sempre atenta aos erros sem dar importância ao que está certo. Critica os erros, mas raramente elogia os acertos. Está é uma transferência do seu outro mundo, externo à família, um mundo no qual a integração entre as pessoas nem sempre é fundamental, onde as falhas são muitas vezes punidas, não são discutidas nem entendidas.

Nesta avaliação Deloise admite que uma perturbação interna a colocava em desacordo, um conflito entre o seu mundo e o mundo de todas a demais pessoas. Buscava resposta para um evento às vezes nítido, às vezes não definido, e a partir disso corrigir um erro do passado. Um erro que estava por trás de toda esta demonstração e necessidade de acertos constantes. Uma necessidade transformada em comportamento, carregado durante toda a sua vida, sem compreensão do por que. Vontade expressa de corrigir o mundo e as pessoas para que a realidade de cada um pudesse se encaixar na realidade na qual ela vivia, deformada e influenciada por este passado, ou melhor, pelo erro rejeitado que aconteceu naquele passado.

Erros assim, de um passado qualquer, e em todos os casos semelhantes, de qualquer pessoa, devem ser absorvidos, assimilados, entendidos, aceitos e finalmente tornarem-se passado, ficarem no passado, mas também integrados (não excluídos ou abandonados), o que é muito diferente de ter um passado nos rondando no presente.

Quando Deloise passou a entender este aspecto importante do seu comportamento, começou a filtrar suas próprias atitudes, agindo de forma mais natural, ouvindo, participando, ajudando e pedindo ajuda. Neste processo, a voz de Deloise passou a soar de forma diferente para as pessoas, sorrisos espontâneos e risadas humoradas eram manifestados e ela passou a ouvir elogios pela sua forma de ser. Quando começou a retribuir com as pessoas esta forma de agir, notou que os conflitos haviam diminuído consideravelmente e o caminho para mais harmonia com suas pessoas estava sendo retomado.

Anteriormente, mencionei que cada conquista deve ser celebrada. Vibrar naturalmente. Durante seu processo, Deloise foi reconquistada pelo marido. Sentiu enorme felicidade quando foi convidada pela filha mais velha para almoçarem juntas e dividirem uma tarde toda entre risos, lembranças agradáveis e conversas descontraídas. Uma conquista muito bem celebrada.

 Final feliz! Sem dúvida. Este foi o relato de um trabalho de auto reconstrução[2]. Mudar as coisas, também pode depender de paciência consigo mesma. Entenda que a realização é um ato de foro íntimo, é pessoal, não é material, nem é externa. Estar bem consigo mesma e realizada, age como catalisador de todas as demais coisas, inclusive as materiais. O que vale a pena ser repetido;

- Estar bem consigo mesma e realizada, age como catalisador de todas as demais coisas, inclusive as materiais.



[1] "O amor é uma vasta tela à espera de nossa expressão artística. A obra nunca se completa, está sempre em evolução. Mas como costuma acontecer com todos os empenhos criativos, à medida que trabalhamos, somos abençoados por uma visão mais larga, uma revelação mais profunda, e pela alegria que advém, sobretudo do próprio processo artístico, bem menos preocupados com as críticas e com a finalização da obra-prima". Tirado do livro Processo Namastê, Daniela e Eduardo Shinyashiki, pag. 118, expansão do amor.

[2] Livro Quem se atreve ter certeza, prof. José Pedro Andretta e Maria de Lourdes Andretta, capitulo 6, Vivenciando a nossa realidade presente - "Por mais que a batalha se vença um ou mais inimigos, a vitória sobre si mesmo é a maior de todas as vitórias".




Texto retirado do Livro ZOZ - Mulheres Libertem sua Alma
Direitos autorais Margareth Maria Demarchi



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