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A cura da sexualidade

Atualizado dia 7/31/2012 4:21:21 PM em Corpo e Mente
por Suzy Reigado Ferreira


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Na antiga fábula de Platão sobre a origem da humanidade, a alma humana era perfeita e esférica e continha os dois elementos: masculino e feminino. Entretanto a alma andrógina foi dividida e por isso a raça humana, foi fadada a procurar cegamente por sua outra metade. Somos seres polarizados o que implica a atração entre o homem e a mulher, masculino e feminino.

Segundo Aristófanes (filosofo/Mitologia grega) começa dizendo que no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus.

Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, antes. Pois, a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes.Por isso, os homens vivem em sociedade, pois desenvolvem o trabalho para buscar, nessa relação amorosa, manter a sua sobrevivência. Dessa forma, o ser que antes era completo homem-homem gerou o casal homossexual masculino; o ser mulher-mulher, o casal homossexual feminino. E o andrógino (parte homem, parte mulher) gerou o casal heterossexual.

E a força que une a todos é o que nos protege, já que Zeus prometeu cindir novamente os homens (ficaríamos com uma perna e um braço só!) se não cumpríssemos o que foi designado pela divindade.
A estrutura de base do ser humano não é razão (logos), mas é emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida, de razão. Se pecado é a ruptura desta aliança de amor e a infidelidade do pacto de intimidade. Então, vivemos sempre pecando.
A atração erótica significa algo tão sensual quanto espiritual, pois quando se obtém o prazer físico busca-se a complementação da alma.

Vislumbramos sempre no outro o processo de identificação, do que queremos ser ou buscamos em nós. E cada historia serve de evolução e de amadurecimento dos sentimentos e da capacidade do nos relacionarmos com o outro. Buscando sempre esta polarização. Mas, será que a encontraremos realmente? Porque sofremos tanto por amor? Em meio a vários distúrbios físicos, a falta de interesse sexual, libido, medos de amar ou da própria solidão, chega ao nosso consultório, numa proporção cada vez maior independente da idade.

Sempre estamos se sentindo magoados e frustrarmos diante do amor ou de nossa "alma gêmea", devido as nossas idealizações, carências e ilusões. Será porque usamos mais o verbo completar do que compartilhar. Será que quem nos ama precisa exatamente concordar com os gostos, sexo, filosofia e ideais iguais os nossos?

Quando mais Eu aprendi na minha vida, foi em épocas de maiores divergências e dificuldades. Pois, nelas não só aprendemos a respeitar o outro, mas principalmente sabermos quem nós somos e a até que ponto aceitamos e respeitamos a nossa própria essência, nossos ideais e valores. Que nunca seremos igual ao outro, pois somos seres diferentes e únicos.

Talvez, o único amor realmente regenerador e que está no âmbito das possibilidades humanas é do amor incondicional e da misericórdia: sair de si em direção ao outro na alegria desinteressada de estar com ele e de fazer comunhão com ele, sem retorno, para além de qualquer diferença, de condição social, moral e religiosa.

Por um determinado momento em nossas vidas passamos por ele, quer seja num amor puro e verdadeiro de uma mãe ou do próprio criador. Este ultimo nem sempre reconhecido, pois transformamos a Vida numa banalidade e não percebemos que ela é mágica e foi feita para desenvolvermos uma única e grande capacidade a muito esquecida:

A capacidade de amar incondicionalmente.


Namastê.

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