A CURA NO TERCEIRO MILÊNIO
Autor GUARACIARA ROMA
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 5/20/2011 5:45:16 PM
Ao longo da história, a doença e a morte sempre foram vistas como enigmas e por isso mobilizaram muitas pessoas no sentido de entender e encontrar a processo de cura. Porém, foi com Hipócrates na Grécia, que a Medicina passou a ser vista de forma mais racional.
No séc. XVIII Augusto Comte fortaleceu a base materialista e reducionista do processo de cura. Com este modelo de pensamento o estudo da consciência não seria possível e, portanto, a doença ficou restrita ao fenômeno orgânico.
No séc. passado após longo período de divergências entre o racional e o empírico surge uma nova concepção de ciência. Onde se procuraria construir modelos explicativos para a realidade e não simplesmente a representação da própria realidade. Abrindo-se possibilidade para inserção do estudo da consciência.
Apesar desta abertura, a Psicanálise e a Psicologia descartam a existência de uma consciência fora do corpo. As manifestações mediúnicas foram vistas como expressões de doenças mentais ou desordens emocionais.
Mas foi Mesmer quem lançou (1734-1815) uma luz sobre a Psicologia estudando a hipnose e o sonambulismo, colocando com isso a alma em evidência. Ele acreditava que uma substância fluídica e etérea preencheria todos os espaços e penetraria todos os corpos. Os astros causariam ondas nesse fluido, semelhante às marés devendo fluir naturalmente nas pessoas sadias. Quando este fluido fosse interrompido surgiriam às doenças.
Nos dias de hoje varias pesquisas vêm sendo feitas com o intuito de se descobrir a inter-relação corpo-mente-espírito, possibilitando-nos um maior entendimento sobre a vida e o que está além dela.
Sheldrake em seu trabalho diz que a atual Biologia é mecanicista e reducionista por não considerar nada além da matéria. Ele apresenta o conceito de Campo Morfogenético e de Ressonância Mórfica. Os Campos Morfogenéticos seriam estruturas energéticas, imateriais que organizariam a vida e dariam forma as coisas do mundo.
A Ressonância mórfica seria uma emanação desses campos. Informariam as células como elas deveriam se dispor para informar o individuo de cada espécie, determinando tendências e comportamentos de todos os exemplares da mesma.
Os campos Morfogenéticos então propiciariam um estado de mente expandida, uma mente além do cérebro, um sétimo sentido. Onde poderíamos entender a Telepatia, o instinto, a sensação de estar sendo observado, a visão a distância, a premonição e a pré-cognição. Bem como, muitos fenômenos como: a comunicação entre os seres vivos e os animais, o vôo ordenado de um bando de aves, o fato dos cães saberem quando seus donos estão chegando em casa, etc.
Um outro estudo com DNA, realizado por um biólogo quântico chamado Vladmir Poponin , chama a nossa atenção. Ele esvaziou um recipiente , criando um vazio em seu interior, deixando dentro dele apenas fótons (partículas de luz).
Ele mediu a distribuição desses fótons e descobriu que estavam distribuídos aleatoriamente dentro desse recipiente. Esse era o resultado esperado. Então colocou uma amostra de DNA dentro do recipiente e a localização dos fótons foi medida novamente. Dessa vez os fótons haviam se organizado em linha com o DNA. Em outras palavras, o DNA físico produziu um efeito nos fótons não-físicos.
Depois disso, a amostra de DNA foi removida do recipiente e a distribuição dos fótons foi medida novamente. Os fótons permaneceram ordenados e alinhados onde havia estado o DNA. A que estão conectadas as partículas de luz? Gregg Braden diz que estamos impelidos a aceitar a possibilidade de que exista um novo campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio desse campo.
Um outro pesquisador, o Biólogo Bruce Lipton relata seu experimento de enucleação celular (retirada do núcleo da célula), observando que a célula permanece viva apesar de estar sem cérebro. Ou seja, após a retirada do seu núcleo as células se recuperavam, "curavam-se" e voltavam à atividade, mas não como um ser autômato, sem vontade, mas como células normais. Ele diz: "Continuam a ingerir e metabolizar alimentos, mantém todas as operações de seu sistema fisiológico (respiração, digestão, excreção, mobilidade, etc.) comunicam-se com outras células e respondem normalmente aos estímulos de crescimento e proteção que recebe do ambiente".
Com isto ele conclui que: "Não somos vítimas de nossos genes e sim donos de nosso próprio destino, capazes de criar uma vida cheia de paz, felicidade e amor". Que podemos entender disso? Que a célula continua viva porque seu "cérebro" continua intacto e em pleno funcionamento. E onde está ele então?
Segundo suas descobertas é a membrana o verdadeiro cérebro das células. Ela tem uma característica de vida inteligente. Ela faz com que o corpo transforme os sinais do ambiente em comportamento através de proteínas. "As proteínas receptoras são os órgãos sensoriais das células. São equivalentes aos nossos olhos, nariz, boca, etc. Funcionam como "nano antenas" prontas a reagir aos sinais do ambiente". Captam também campos de energia vibracional como luz, sons e freqüências de rádio.
Sua conclusão é que os genes não controlam a nossa vida e não comandam nosso destino. "Influências ambientais como nutrição, estresse e emoções podem influenciar os genes ainda que não causem modificações em sua estrutura".
Esses três pesquisadores vem dar embasamento àquilo que tanto a Psicologia como o Espiritismo vem falando quanto a importância do estado mental e vibracional para o ser humano. Podemos entender que estamos num campo energético e que sem sombra de dúvida a cura está para além da cura da matéria física.
Lipton afirma que: "A percepção controla a biologia". Portanto, são os nossos estados mentais, vibracionais e energéticos os responsáveis pelo nosso estado de doença ou saúde. Um estado emocional equilibrado torna um corpo doente mais saudável, por outro lado emoções e sentimentos sem harmonia podem nos adoecer.
Todo o nosso sucesso ou fracasso não advém do nosso DNA, mas das nossas crenças e limitações. Nós somos as vítimas das circunstâncias que nós próprios criamos.
Neste momento precisamos diferenciar emoções de sentimentos. As emoções como medo e a raiva dizem respeito ao corpo e elas funcionam como alertas de proteção, fuga e defesa. Elas nos adoecem. Quando agimos com raiva e medo geramos frustrações e depressões. Atualmente somos escravos de nossas emoções.
O sentimento como amor, fraternidade e serenidade são relativos ao espírito. Quanto mais tivermos controle sobre as emoções e expandirmos os nossos sentimentos, mais saudáveis seremos.
Curar é muito mais que curar o corpo. É curar a alma apaziguando as emoções. É este o caminho que nos aponta o terceiro milênio, o caminho da auto-cura e da Medicina integral, reconhecendo e trabalhando com a integração corpo-mente-espírito.
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Psicóloga, Terapeuta de Vida Passada, Frequências de Brilho e Cura Reconectiva® / Reconexão®. Especialista em Cuidados Integrativos pela Unifesp, com MBA em Gestão Avançada de Recursos Humanos, Conferencista, escritora de diversos artigos, consultora, facilitadora de Oficinas de Sentimentos, de treinamentos, cursos, workshops. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |
