A Dança da Vida - Parte 3: a autoalienação
Atualizado dia 9/28/2016 9:56:29 AM em Corpo e Mentepor Sônia Imenes
O homem tornou-se cego em relação a seu próprio corpo, à sua própria natureza. O corpo é visto como um objeto fora de si próprio, tratado à distância. Nós nos absorvemos demais com os afazeres mundanos, isto é, com os objetivos exclusivamente materialistas. Nossos interesses se amesquinharam. Se tornaram possessivos. O corpo passou a ser visto como um adorno, no sentido de que o que importa é a aparência, o supérfluo, o que está por cima, por fora, o exterior.
Nesta dicotomia corpo-mente, o homem se desconectou do conhecimento que tem em si. Desconectou-se da inteligência, da consciência que reside nele próprio. Me refiro à inteligência que faz o coração bater, o sangue circular, o ar penetrar em todas as células, o alimento se transformar. Tudo isso ocorre independentemente da sua vontade consciente. Isto prova que uma inteligência maior, superior ao seu nível normal de consciência e de percepção da realidade reside em si mesmo.
É preciso fazer o caminho de volta. Neste retorno, o homem deve reaproximar-se de si mesmo, começando pelo que lhe é mais próximo, palpável e, mais importante, modificável: o seu corpo. Não há outra forma de recuperar o que foi perdido.
Leia também: A Dança da Vida - Parte 1
Se você quiser aprender esta técnica, informe-se sobre o Curso Livre de Massagem Thai: acessando aqui
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 1
*Massagem Thai: cursos e atendimentos; oficinas e workshops de sensibilização, consciência corporal e processos criativos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |