Amor, paixão e ciúmes
Atualizado dia 02/05/2010 11:54:02 em Corpo e Mentepor Sarah Maria
Pessoas que utilizam frases do tipo: "o outro é o ar que respiro" expressam uma baixa-estima, dependência emocional, resultando em infelicidade. Expressões como: o apaixonado "derrete-se de amor" ou faz "loucuras de amor", na verdade, descaracteriza a pessoa, pois ela deixou de existir na sua forma original tal como Narciso. As loucuras das paixões estão associadas a comportamentos obsessivos.
Quem ama de maneira obsessiva, vive em função do outro, controla todos os passos, cria suposições imaginárias a respeito do parceiro. A pessoa passa a viver um inferno imaginário. Nunca poderemos controlar as pessoas, e nem sempre ela irão corresponder as nossas expectativas.
Na maioria das vezes, quando nos apaixonamos ficamos tal qual Narciso no espelho, pois como afirma o poeta "quando me apaixono estou me amando em você..." O apaixonado ama o reflexo de sua idealização. Descaracteriza-se...
Todos nós possuímos necessidade de amor e afeto. Amor é compartilhar, é respeito à individualidade. A idéia de uma pessoa suprir nossas carências é utopia. A felicidade é uma construção diária, aceitando e superando as dificuldades. O amor romântico, onde o outro representa a felicidade, nascida do romantismo não tem suporte para sustentar uma relação. Um relacionamento é diálogo, crescimento e negociações. Carinho, afeto e sexo são expressão da plenitude do amor.
Texto revisado
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