Caso real, a sabedoria de uma menina que sabiamente descansa a mente nos domingos.




Autor Alzira
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 13/10/2016 11:30:13
Era só uma criança.
Uma criança bastante diferente.
Essa situação é um belo exemplo de como funciona o coaching.
Chegou na área de lanches, trêmula, onde se encontrava a mãe com umas amigas. Havia acabado de sair da piscina e pedia uma toalha. Linda: morena, cabelos longos encaracolados, olhos verdes e uma vozinha rouca.
Todos a receberam com carinho estendendo-lhe a toalha para aquecê-la do frio. Silenciosa ela apenas respondia às perguntas feitas. Ainda não conhecia todos do grupo.
Havia algo de especial naquela menina de 09 anos de idade. Observava tudo e todos e muito raramente fazia uma pergunta. Ouvia a resposta com atenção, pausava e só muito tempo depois vinha com outra pergunta.
A SABEDORIA DE SABER OUVIR PARA COMPREENDER O CONTEXTO.
Filha de mãe tecelã, com nível mínimo escolar, e de pai estrangeiro que passava maior parte do tempo a viajar, a menina não tinha acesso a maiores ensinamentos além dos oferecidos pela escola pública onde estudava. Demonstrava um respeito enorme pela situação específica de todos que estavam ali naquela mesa de lanches.
Era um piquenique e cada um levara uma parte do lanche que partilhavam. Ela oferecia do seu lanche sem qualquer apego, comum à maioria das crianças e sugeria junções para que rendesse um pouco mais para que todos experimentassem de tudo.
As pausas eram uma constante no proceder daquela pequena. Só depois de ouvir atentamente, tirava as dúvidas com a mãe e aí formulava as perguntas muito objetivamente.
A ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHO EM EQUIPE - JUNTOS SOMOS MAIS.
O desapego era evidente na sua postura.
A gratidão também. Gentil, agradecia por tudo que ofereciam-lhe.
Após o lanche o grupo decidiu jogar cartas. Um jogo onde todos poderiam participar. O famoso 21. Deveriam somar os pontos contidos nas cartas e quem juntasse 21 pontos ou deste número mais se aproximasse seria o ganhador. Acostumados com as tecnologias, os mais idosos precisavam fazer as contas com vagareza. Ela também, afinal estava no primeiro nível escolar e não conhecia jogos de cartas.
A IMPORTÂNCIA DA PAUSA PARA PRESERVAÇÃO DA MENTE PRODUTIVA
- Após algumas rodadas de cartas ela levantou-se da mesa e disse: - Não quero mais participar, obrigada. NÃO GOSTO DE CANSAR MINHA MENTE NO DOMINGO.
Sua justificativa surpreendeu a todos.
Aprenderam grandes lições em muito pouco tempo.
Aprenderam o que os grandes mestres têm repetido desde o início dos tempos a começar pelos ensinamentos de Jesus.
O poder: - do desapego - da gratidão - da gentileza - das pausas - do tempo para descanso do corpo e da mente.
Tudo extremamente necessário para que no próximo dia de trabalho a mente seja ainda mais produtiva.
Aprenderam algo mais importante ainda: uma criança - ou uma situação simples - pode ensinar em poucos minutos o que levam anos para aprender com os mestre das melhores escolas superiores.
Esta é uma história verdadeira, vivida no último domingo, numa cidade do interior do estado de Minas Gerais.









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