Depois de oito anos como está a prática de homeopatia de acupuntura no SUS

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Autor Rosemary Rezende

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 17/01/2011 18:17:33


Entrevista sobre praticas integrativas e complementaresde saúde no SUS

por Maria Ines Nogueira, do site Ecomedicina: https://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/entrevista14.asp

Em 1999 o Sistema Único de Saúde reconheceu, pela primeira vez, a Homeopatia e a Acupuntura como procedimentos médicos. Pouco depois, em 2003, por força e pressão da sociedade civil organizada, foi elaborada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), normatizada pelas Portarias do Ministério da Saúde nº 971 (3 de maio de 2006) e nº 1.600 (17 de julho de 2006). Quatro anos depois, o que mudou?

Aproveitando o momento de balanço - a Coordenação de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde finalizou um relatório do trabalho realizado durante a gestão do presidente Lula - o Portal Ecomedicina conversou com Carmem De Simoni, Coordenadora Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, para saber como foi o desenvolvimento do trabalho desde a aprovação da PNPIC e ainda identificar quais são os desafios daqui para frente. Confira!

Ecomedicina - A partir da elaboração da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, como foi a atuação da Coordenação de Práticas Integrativas e Complementares?

Carmem De Simoni - Desde a aprovação da lei temos feito um trabalho de articulação acima de qualquer coisa, além de sermos a representação política da situação. Como coordenadores, não temos uma ação efetiva no atendimento, no trabalho dos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde da Família e na gestão das práticas no Sistema Único de Saúde, mas atuamos na divulgação e na articulação, no intercâmbio e na troca entre as experiências de diferentes municípios. Para isso, buscamos, entre outras coisas, aprofundar o debate sobre as práticas integrativas e complementares tanto no Ministério da Saúde quanto na sociedade. É o que fazemos quando promovemos, por exemplo, o Seminário Internacional que reuniu, em 2008, representantes de oito países e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Também nesta linha realizamos, recentemente, oficinas de avaliação PNPIC para um balanço e também uma proposição de desafios. As oficinas foram muito importantes para tratarmos dos pontos mais relevantes em relação à PNPIC.

Ecomedicina - Como foi, nestes quatro anos, a evolução do trabalho e quais foram as principais conquistas?

Carmem De Simoni - Realizamos dois diagnósticos, em 2004 e em 2008, dois anos antes e dois anos depois da elaboração da PNPIC. Em 2004, este diagnóstico indicou que, em todo o país, apenas 12 municípios disponibilizavam, de alguma forma, práticas integrativas e complementares para a população. Em 2008, foram 1.320 os municípios que disseram fazer isso. A lei fez com que os municípios refletissem sobre isso e se sentissem amparados para a inclusão das práticas no SUS. Preocupados com a normatização eles passaram a ter um amparo legal. Embora nem todos estes 1.320 municípios tenham oferta práticas - são cerca de 400 que ofertam ao menos uma das destas práticas -, o número é significativo. Se em 2004 a oferta era nas capitais, hoje foi ampliada para outras capitais, claro, mas também para os principais municípios do país. Um avanço muito importante, já que partimos de um cenário muito incipiente.

Se pensarmos apenas na gestão do presidente Lula, os aumentos são consideráveis. Entre 2003 e 2009 aumentou em 92% o números de consultas de acupuntura. Só no estado de Pernambuco este aumento foi de 4000%. De 2008 a 2010 foram realizados mais de 1, 5 milhão de procedimentos de medicina chinesa. São números consistentes. Ainda mais se considerarmos que não há qualquer indução financeira. Mesmo assim o crescimento foi expressivo.

Ecomedicina - Quais são os desafios de agora em diante?

Carmem De Simoni - Quatro anos depois, sabemos que, para continuarmos crescendo precisamos tratar da alocação de recursos para que estados e municípios possam ampliar a oferta das práticas integrativas no SUS. Até então, os custos precisam ser arcados por eles. E estes recursos são necessários para: capacitação de profissionais, estruturação dos serviços e pesquisas específicas em práticas integrativas e complementares no SUS. Este é, sem dúvida, o grande gargalo que temos atualmente. Mas as perspectivas, sem dúvida, são ótimas. Vale ressaltar que já está garantido, por meio de pactuações, o fornecimento de medicamento homeopático e de oito fitoterápicos no SUS, o que torna possível o atendimento completo.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Rosemary Rezende   
Tecnica Agrícola, Medica Veterinária, Homeopata, Terapeuta Holística. Atualmente trabalhando com Terapia Nexus, massoterapia Indiana, Numerologia Indiana, Florais e Homeopatia
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