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EMOÇÃO....

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Autor Vicente Romano Mattos

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 11/12/2008 4:25:07 PM


Por - Guilhermina Batista Cruz


Quem de nós ainda não sentiu alguma emoção na vida? Claro que todos nós já sentimos ou ainda sentiremos sensações gratificantes e alentadoras que nos impulsionam para a frente, ou sensações penosas e angustiantes que nos fazem ficar ansiosos, tristes e deprimidos. Afinal, como definir a emoção? Como avaliar o poder que elas exercem em nossa vida?

O dicionário conceitua a emoção como uma reação intensa do organismo a um fato inesperado, o qual vem acompanhado de um estado afetivo de conotação penosa ou agradável. Numa definição mais abrangente seria um impulso que move um organismo para a ação. A emoção sempre causa uma alteração em nosso estado físico e psicológico, e isso é o que mais a diferencia do sentimento puro e simples.

O conhecimento sobre as emoções é importante na medida em que constatamos que são elas que nos impulsionam a determinadas ações ou atitudes e, a partir daí, influenciam nossos relacionamentos, nossa saúde, e até mesmo nossa qualidade de vida. Mas como reconhecer e principalmente como lidar com elas? Sim, como reconhecer uma emoção se nem nós mesmos nos damos conta quando ela chega e nos deixa com os nervos à flor da pele, fazendo-nos chorar que nem criança ou provocando uma grande euforia que nos faz rir e dançar de felicidade?

O comum é não termos tempo de reconhecer ou sofrear uma emoção. Isso acontece por que elas geralmente chegam como um “turbilhão” , levando-nos a atitudes impensadas que jamais tomaríamos se soubéssemos reconhece-las a tempo de não permitir que nos comandassem totalmente os atos.
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, vamos expressa-las de alguma forma, seja de forma positiva ou negativa.

Por sermos seres em aperfeiçoamento espiritual e por estarmos quase sempre enfrentando situações inesperadas ou conflitantes, é normal oscilarmos entre as sensações positivas e negativas sem que isso constitua problema em nossa vida. Isso é até normal, pois elas nos ajudam a crescer, a tomarmos atitudes, a agirmos e a seguirmos em frente. Elas nos fazem reagir com a rapidez necessária diante de acontecimentos inesperados e tomarmos decisões com prontidão e segurança, como também nos ajuda a transmitir nossos sentimentos sem a necessidade de verbalizá-los prontamente.

No entanto, se apresentarmos continuamente uma exacerbação de emoções negativas, como a cólera, por exemplo, que pode nos levar a cometer atos impensados que muito nos prejudicarão, assim como a outrem, aí sim estaremos diante de um grande problema. Poderemos por em risco nossa integridade física e moral, já que emoções muito fortes desencandeiam fortes reações em nosso organismo, acarretando-nos uma série de transtornos, principalmente na saúde. A exacerbação das emoções produz as paixões, que, segundo os Espíritos: “São como um cavalo que é útil quando está dominado, e que é perigosa, quando ele é que domina. Reconhecei, pois, que uma paixão torna-se perniciosa, a partir do momento em que não podeis governa-la e que ela tem por resultado um prejuízo qualquer, para nós ou para outrem.”(L.E.Cap XII)

Produzimos pelo nosso pensamento emoções geradoras de medo, raiva, alegria, ciúme, ansiedade, e outras mais. Como há uma grande interação mente/corpo, então as moléculas geradas por essas emoções podem interferir em nosso organismo, causando tanto doenças como boa disposição e saúde. Muitos problemas de natureza psicológica originam-se em algum tipo de distorção ou negação das emoções e sentimentos. Por isso que é importante a educação emocional, pois é preciso tentar modificar pensamentos e atitudes que atrapalhem nosso convívio com o próximo e que gerem emoções desordenadas, que criam bloqueio e interferem em todo nosso organismo.

Emoções boas e prazerosas, como o carinho, o amor e a alegria nos fazem sentir e desejar fazer atos bons e agradáveis, proporcionando calma e conforto àqueles a quem dirigimos tais sentimentos e fazendo muito bem para o nosso organismo. Como exemplo podemos citar o amor; o amor libera uma substância chamada Dopamina, que estimula e aumenta a auto-estima naquele que ama. Quando o coração está cheio de raiva, rancor, ciúme, infelicidade e inveja, apresentamos uma grande carga de adrenalina, fazendo pulsar mais nosso coração e nos sentirmos incomodados, com dificuldade de comunicação com as pessoas. Para que as influências negativas das emoções não ocorram é preciso desenvolvermos a capacidade de compreendê-las, controlá-las e dirigi-las para fins positivos.

Quanto mais participarmos das coisas do mundo sem nos conhecermos e procurarmos compreender nossos anseios, ações e conflitos emocionais, mais insolúveis e complexos serão os problemas que enfrentaremos na vida. Quanto mais planejarmos nossa existência sem compreendermos nossas paixões, temores, raiva, tanto mais conflito e confusão haverão de surgir.
Precisamos eliminar as exigências emocionais que encontram satisfação nas coisas vãs, nas posições sociais, na eficiência. Quando não procurarmos mais sobressairmos, não priorizarmos tanto o poder e deixarmos de ser egoístas e orgulhosos, sentiremos a emoção prazerosa da paz trazendo-nos a tranqüilidade necessária a vida.

Para compreendermos “as dores” que nos invadem , que tal pensar e sentir de uma maneira nova, enfrentando a vida de maneira simples e direta? Precisamos ser capazes de nos avaliarmos novamente, bem como de reavaliarmos ideais e padrões que criamos. Compreender a vida tal como existe dentro de cada um de nós, de modo que a compreensão possa trazer tranqüilidade e alegria permanentes.

Aprender a identificar as próprias emoções e perceber a influência delas em nossa conduta e atos é uma forma de auto-conhecimento. Quando percebemos o que sentimos, vamos perceber também o que os outros sentem, o que facilita a comunicação, aumentando a compreensão do próximo, e assim, evitando desentendimentos. Falar sobre nossos sentimentos, nos expressarmos adequadamente sobre eles também é um aprendizado diário. Muitos problemas de natureza psicológica originam-se em algum tipo de distorção ou negação das emoções e sentimentos.

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam se transformando em doenças como gastrite, úlceras, dores na coluna e alergias. Nem sempre dirigimos nossa raiva para as situações que a desencadearam e sim para as pessoas que estão a nossa volta, que acabam sem querer servindo de bode expiatório para nossas frustrações. Isso faz com que nossas emoções fiquem estagnadas e não se transformem em motivação e estímulo para mudar as situações.

Então, que tal se para curar a inveja, usarmos a fraternidade ? Para curar o ciúme, utilizarmo-nos da atenção? E, para por abaixo a raiva, prescrevermos o carinho ? E se usarmos o perdão para curar as mágoas? Que tal se vencermos a tristeza e a depressão com uma dose maior de tolerância e um pouco mais do maior antídoto de todos que é o amor?


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Vicente Romano Mattos   
Massagista, Reflexologia, Acupunturista, Mestre em Reiki, trabalho com Aletiômetro. Sou facilitador da E.F.T. (Técnica de Tranformação Emocional) conhecida também como acupuntura emocional sem agulhas e ministro palestras, cursos e atendo pessoalmente com hora marcada.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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