Filosofia Esotérica Para Crianças



Autor Amigos da Teosofia
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 20/10/2012 12:13:21

Um Desafio Aos Membros Adultos da Família
Autor: Carlos Cardoso Aveline
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Uma versão inicial do artigo a seguir foi publicada, sem indicação de autor, na edição de maio de 2012 do boletim eletrônico "O Teosofista".
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Pais e mães teosofistas frequentemente querem transmitir às suas crianças os principais conceitos teosóficos, e às vezes pretendem até estimular a prática de meditação infantil.
É verdade que fatos básicos como a lei do carma e a lei da reencarnação podem, e devem, ser compartilhados com as crianças, uma vez que isso seja feito sem forçar, e obedecendo ao grau de curiosidade e afinidade mostrado por elas. Porque os pequenos devem ter a chance de ser crianças.
A meditação imóvel, se praticada, não deve exceder um minuto ou dois, e deve estar vinculada ao exercício da vontade, de modo que não haja passividade. A passividade em meditação, assim como "ver coisas" durante a meditação, produz efeitos altamente daninhos para todas as idades, principalmente crianças.
Durante os primeiros anos da vida, todos necessitam recordar inconscientemente etapas anteriores da sua alma imortal. Este processo de "recordação implícita de vidas anteriores" vai especialmente até a faixa de sete a nove anos, e nesta primeira etapa da vida a alma está no "ciclo da materialização crescente", que deve ser respeitado e preservado. Embora os conceitos teosóficos possam ser compartilhados nas conversas e no convívio do dia-a-dia, o meio mais importante de ensinar teosofia aos filhos, sobrinhos e netos é o exemplo pessoal de uma vida correta e ética, e o exemplo do convívio com livros teosóficos e ideias e ideais nobres.
Na vida familiar, não faltam desafios e oportunidades para defender a ética e exemplificar uma vida sábia. Mesmo quando o teosofista contraria membros da sua família por dedicar-se a um ideal elevado - fato bastante freqüente -, ele está dando um exemplo que mais tarde poderá ser compreendido, e uma lição a ser valorizada talvez só décadas depois, mas que nem por isso é menos válida.
Cabe estimular nas crianças a coragem de defender o que é correto, o hábito de respeitar a todos e de combater as várias formas de desprezo pela vida. Deve-se desestimular a "esperteza" oportunista. Isso tudo será possível se os próprios pais tiverem mergulhado de fato na vivência do ensinamento teosófico original. Versões simples das leis de carma e reencarnação podem ser partilhadas desde cedo, respeitando-se a capacidade real de assimilação da criança, que é mais vivencial do que teórica.
Vejamos algumas ideias úteis a desenvolver em conversas com os pequenos:
A fraternidade universal é uma lei, e os irmãos desse planeta já podem deixar de matar uns aos outros através de guerras, injustiça social e destruição da natureza.
* Os dias de 24 horas são como pequenas reencarnações. O sono é o descanso, e o despertar de cada manhã é o início de uma nova vida.
* Carma; a relação de causa e efeito é uma lei do universo, e pode ser observada e estudada na vida em qualquer idade. A ideia de colocar a mão numa panela com água fervendo é um exemplo facilmente compreensível de "carma de maturação imediata". O plantio de uma árvore ilustra o carma de maturação mais lenta.
* A jornada do herói é a aventura da alma imortal através da reencarnação. As crianças sabem disso subconscientemente, ao identificar-se com os heróis e super-heróis. Alguns super-heróis são popularizações do conceito de Adeptos e Iniciados. Também são personificações da alma imortal.
A prática moderada de artes marciais orientais é útil na construção do autocontrole e do auto-silenciamento, especialmente quando o professor tem uma percepção clara da filosofia oriental presente neste tipo de esporte. No entanto, o contato com a arte de lutar fisicamente deve ser moderado para não eclipsar outros aspectos da vida.
Uma base emocional e ética correta permite que haja, em algum momento da vida adulta, um acesso integrado ao esquema conceitual da teosofia.
Quando o conhecimento intelectual da filosofia esotérica é associado à "busca de vantagem pessoal", o desastre é provável. Tudo depende da intenção: sem uma vontade nobre, é melhor não aprofundar o estudo teosófico. Por isso é útil dar ênfase à relação entre o ideal abstrato e o esforço prático. As vivências contemplativas e superiores dependem de um "fio terra". Elas devem encontrar expressão na vida concreta, e isso se dá através da sinceridade, do bom hábito, do caráter correto.
A vida psicologicamente adulta começa em geral entre 14 e 16 anos de idade. A partir de então pode-se trabalhar com mais força no plano intelectual. Mesmo assim, cada alma tem um tempo e um ritmo próprio para despertar. A meta de uma educação teosófica é ensinar desde cedo a pensar por si mesmo, ouvir o seu próprio coração e ser auto-responsável.
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