Hipertireoidismo Secundário
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Autor Aurora de Luz
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 11/6/2009 11:07:30 AM
Raramente, o hipertireoidismo pode ser causado por um tumor hipofisário que secreta uma quantidade excessiva de hormônio estimulante da tireóide, o qual, por sua vez, estimula a tireóide a produzir uma quantidade excessiva de hormônios tireoidianos. Outra causa incomum de hipertireoidismo é a resistência da hipófise aos hormônios tireoidianos, a qual acarreta a secreção de quantidades excessivas de hormônio estimulante da tireóide pela hipófise. As mulheres com mola hidatiforme também podem apresentar hipertireoidismo, pois a tireóide é estimulada demasiadamente pela concentração sérica de gonadotropina coriônica. Após a interrupção deste tipo anormal de gravidez e do desaparecimento da gonadotropina coriônica do sangue, o hipertireoidismo desaparece.
COMPLICAÇÕES
A tempestade tireoidiana, uma hiperatividade extrema e súbita da tireóide, pode produzir febre, fraqueza extrema e perda da força muscular, agitação, oscilações do humor, confusão mental, alteração do nível de consciência (inclusive o coma) e aumento do fígado com uma icterícia discreta. A tempestade tireoidiana é uma emergência potencialmente letal que exige tratamento imediato. Uma grave sobrecarga cardíaca pode provocar arritmias cardíacas potencialmente letais e choque. Geralmente, a tempestade tireoidiana é causada por um hipertireoidismo não tratado ou inadequadamente tratado e pode ser desencadeada por uma infecção, um traumatismo, uma cirurgia, um diabetes mal controlado, medo, gravidez ou trabalho de parto, interrupção do uso de medicações para a tireóide ou outras formas de estresse. Ela é rara em crianças.
TRATAMENTO
Geralmente, o tratamento do hipertireoidismo pode ser medicamentoso, mas as outras opções incluem a remoção cirúrgica da tireóide ou o tratamento com iodo radioativo. Cada tipo de tratamento apresenta vantagens e desvantagens. A tireóide necessita de uma pequena quantidade de iodo para funcionar adequadamente. No entanto, uma grande quantidade de iodo reduz a quantidade de hormônio produzido pela glândula e impede que ela libere o excesso de hormônio tireoidiano. Por essa razão, o médico pode utilizar doses altas de iodo para interromper a secreção excessiva de hormônio tireoidiano. O tratamento com iodo é particularmente útil quando o médico necessita controlar o hipertireoidismo rapidamente (p.ex., tempestade tireoidiana ou antes de uma cirurgia de emergência). No entanto, o iodo não é utilizado no tratamento de rotina ou prolongado do hipertireoidismo. O propiltiouracil ou o metimazol, os medicamentos mais comumente utilizados no tratamento do hipertireoidismo, reduzem a função tireoidiana reduzindo a produção hormonal pela tireóide. Esses dois medicamentos são administrados pela via oral.
O tratamento é iniciado com doses elevadas, as quais, posteriormente, são adaptadas de acordo com os resultados de exames de sangue dos hormônios tireoidianos. Geralmente, esses medicamentos controlam a função tireoidiana de 6 semanas a 3 meses, mas as doses mais altas dos medicamentos podem controlá-la mais rapidamente, mas com um risco maior de efeitos adversos. Esses efeitos adversos incluem reações alérgicas (mais comumente, erupções cutâneas), náusea, perda do sentido da gustação e, raramente, depressão da produção de células sangüíneas na medula óssea. A depressão da medula óssea pode acarretar depleção da quantidade de leucócitos no sangue, criando uma situação potencialmente letal na qual o indivíduo torna-se vulnerável à infecção. Embora esses dois medicamentos sejam comparáveis sob muitos aspectos, o uso do propiltiouracil em mulheres grávidas pode ser mais seguro que o do metimazol porque uma menor quantidade do mesmo atinge o feto. O carbimazol, um medicamento amplamente utilizado na Europa, é convertido em metimazol no corpo.
Os agentes beta-bloqueadores (p.ex., propranolol) ajudam a controlar alguns dos sintomas do hipertireoidismo. Esses medicamentos são úteis por reduzirem a freqüência cardíaca alta, assim como os tremores e a ansiedade. Por essa razão, os médicos consideram os beta-bloqueadores particularmente úteis para os indivíduos com tempestade tireoidiana e para aqueles com sintomas desagradáveis ou perigosos cujo hipertireoidismo ainda não foi controlado por outros tratamentos. Entretanto, os beta-bloqueadores não controlam a função tireoidiana anormal. O hipertireoidismo também pode ser tratado com iodo radioativo, o qual destrói a tireóide. O iodo radioativo administrado pela via oral introduz muito pouca radioatividade no organismo como um todo, mas uma grande quantidade na tireóide. O médico tenta ajustar a dose de iodo radioativo para destruir somente o suficiente da tireóide de modo a fazer com que a produção hormonal retorne ao normal, sem reduzir demasiadamente a função tireoidiana. Entretanto, na maioria das vezes, o tratamento com iodo radioativo acaba produzindo um hipotireoidismo (hipoatividade da tireóide), uma condição que exige a terapia de reposição de hormônio tireoidiano.
Os indivíduos que necessitam deste tipo de terapia tomam diariamente um comprimido de hormônio tireoidiano durante o resto da vida para repor o hormônio natural que não é mais produzido em quantidade suficiente. Aproximadamente 25% dos indivíduos apresentam hipotireoidismo um ano após o tratamento com iodo radioativo, mas a porcentagem aumenta de modo constante nos 20 anos seguintes ou mais. O possível efeito cancerígeno do iodo radioativo não foi confirmado. O iodo radioativo não é utilizado em mulheres grávidas, uma vez que ele atravessa a placenta e pode destruir a tireóide do feto. Em uma tireoidectomia, a tireóide é removida cirurgicamente. A cirurgia é uma opção válida sobretudo para os indivíduos jovens com hiper-tireoidismo e também para os indivíduos que apresentam um bócio muito grande, para aqueles que são alérgicos aos medicamentos ou que apresentam efeitos colaterais graves produzidos pelos medicamentos utilizados no tratamento do hipertireoidismo. O hipertireoidismo é controlado de modo permanente em mais de 90% dos indivíduos que escolheram essa opção. Alguns pacientes apresentam um certo grau de hipotireoidismo após a cirurgia, os quais devem então ser submetidos à terapia de reposição hormonal durante o resto da vida. As complicações raras incluem a paralisia das pregas vocais e a lesão das paratireóides (as pequenas glândulas localizadas atrás da tireóide que controlam a concentração sérica de cálcio).
Fonte:
https://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec13_145.html
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