O Mundo dos Mistérios

   

Autor Marcos Spagnuolo Souza

• Temos certeza do que vemos e do que pensamos, mas se conectarmos o cérebro de uma pessoa a um computador e pedirmos para olharem para determinado objeto, podemos ver que certos lóbulos do cérebro são ativados. Se pedirmos para fecharem os olhos e imaginarem o mesmo objeto, os mesmos lóbulos do cérebro se ativarão como se estivessem vendo o objeto. O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se pensa, pois as mesmas redes neuronais são ativadas. O cérebro não sabe diferenciar o que vê no ambiente e sua lembrança. O cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo lá fora do que acontece aqui dentro. Não sabemos o que é realidade e não sabemos se vemos com nossos olhos ou com o nosso cérebro.
• As partículas fundamentais aparecem e desaparecem. Não sabemos para onde vão as partículas fundamentais quando não estão aqui, assim sendo, tudo no mundo que chamamos de objetivo aparece e desaparece e não temos consciência do desaparecimento da mesma forma que somos inconscientes dos intervalos entre as nossas respirações.
• As partículas fundamentais são ondas e partículas ao mesmo tempo e não temos consciência ou percepção do estado de onda do mundo objetivo.
• Nós nuca tocamos em nada. Os elétrons criam uma carga que afasta os outros elétrons antes que toque. Ninguém toca em nada. Não conseguimos pisar ou tocar em nada. O toque é uma ilusão dos sentidos.
• A consciência e o cérebro não fazem distinções entre passado, presente e futuro. Por que devemos pensar que nossas ações no presente afetam o futuro, mas não o passado? Da mesma forma que vivenciamos o presente, podemos ir para o passado e o futuro?

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