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Otimismo: uma escolha do bem e da esperança

Atualizado dia 05/11/2010 19:46:54 em Corpo e Mente
por Lucia Kawakami


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Compartilho um trecho de um livro que me ajudou a compreender profundamente um paciente super pessimista que cuido no momento. Lendo-o, captei qual é o verdadeiro problema para essa pessoa: o medo de sonhar.

Observa-se como algumas pessoas parecem felizes, não importa o que esteja acontecendo em suas vidas. Existe certa leveza na personalidade delas. Seus rostos, suas palavras e mesmo a sua maneira de andar parecem exalar um campo de energia brilhante.

Outras pessoas parecem predispostas a pensamentos tristes e negativos, em todas as situações. Se, num belo dia de verão você disser: "o dia está lindo, adoro esse tipo de clima". Elas imediatamente responderão que detestam o calor: "terrível, muito suor, não dá para trabalhar, difícil de se concentrar. Só serve para plantas tropicais".

No dia seguinte, chove. A srta. Positiva almoça com o amigo negativo. "Adoro chuva", diz ela, "alivia o calor, você não acha?"

O sr. Negativo resmunga: "Você está brincando? É ainda pior que ontem. Só serve para os patos".

Irmãos podem crescer em uma mesma família, em um mesmo ambiente e, ainda assim, se tornarem pessoas completamente diferentes. Em algum ponto do caminho, um deles escolhe ver a vida como se tudo fosse possível. O outro decide que a vida é um fardo, acha as outras pessoas detestáveis e não gosta do mundo.

Esses dois tipos de personalidade são geralmente, chamados de otimistas e pessimistas. Enquanto, os primeiros tendem a ver o bem em tudo, os últimos vêem o mal. Apesar de termos a capacidade de ver tanto o bem quanto o mal, a atenção dada a um deles costuma definir nossa experiência de vida.

O dicionário define pessimismo como uma doutrina ou crença de que o mundo é o pior possível. Que, na vida há mais mal do que o bem, além de dar ênfase ao lado escuro das coisas.

Seu oposto, o otimismo, é definido como uma doutrina ou crença de que o mundo é o melhor possível. Que o bem triunfa sobre o mal e que a tendência é ver as coisas sob uma ótica esperançosa e alegre, esperando os melhores resultados possíveis.

Ambas as realidades são subjetivas, pois não dizem respeito aos fatos, e sim às nossas atitudes. São formas de acreditar em nós mesmos e no mundo, que, ou nos limitam ou nos libertam. É importante considerar que temos um poder de escolha sobre nossas atitudes, e que essa escolha pode ou não colorir nossa percepção da vida.

Poucos argumentariam que a escolha do otimismo tornaria nossa vida mais feliz. E o pessimista diria: "Se você não acreditar nem esperar o melhor, nunca terá decepções. Esperando o pior, não há nada a perder". Um dos problemas do pessimismo, entretanto, é a falta de direcionamento da vida rumo a metas alcançáveis, ou seja, o rumo subconsciente é em direção ao fracasso. O medo do fracasso a transforma numa profecia autoperpetuadora.

Não se pode subestimar o poder de nossa mente. Ao longo da história, a vontade humana vem superando obstáculos aparentemente intransponíveis. O pensamento positivo já provou, repetidas vezes, que  quase tudo é possível, desde façanhas físicas, como escalar o Monte Everest, até casos documentados de salvamentos heróicos por pessoas normalmente muito frágeis.

Todos os grandes empreendimentos são governados por pessoas otimistas. Sem otimismo, Charles Lindbergh jamais teria atravessado o Atlântico num teco-teco, abrindo caminho para viagens aéreas intercontinentais. E sem a crença de que as coisas podem melhorar, as reformas políticas ou sociais, em muitos países, jamais teriam acontecido.

O otimista também é um sonhador. Sem ele, jamais teríamos descoberto a eletricidade. Os inventores, por definição, são pessoas que acreditam na realidade de algo que não podem ver. Procuram também concretizar seus sonhos à luz dos fatos constatados. Um pessimista não poderia ser um inventor, pois perdeu a capacidade de sonhar.

Todos os dias fazemos opções sobre como reagiremos aos acontecimentos. Escolher o bem cria uma atitude mental positiva, introduzindo equilíbrio em nossas vidas. A concentração no que funciona bem em nossas vidas traz uma abertura, através da qual qualquer coisa - mesmo os milagres -, podem acontecer.

Uma das 200 Leis da Vida do livro "Descobrindo as Leis da Vida", de John Marks Templeton.


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Conteúdo desenvolvido por: Lucia Kawakami   
Coach e Terapeuta Holística especialista em Limpeza e Equilíbrio Energético através de das seguintes técnicas:Terapia Fitoenergética, Terapia de Integração Craniossacral®, Mesa Radiônica ou Psicotrônica http://tarotluciatao.wixsite.com/dra-lucia-kawakami
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