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PROFESSORES E PAIS, VENHAM COMIGO!

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Autor ANGELLA LEMOS

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 10/25/2013 11:58:48 PM


Professores, pais:

Errar para acertar? Errar é normal? Ou é errado errar? Devemos sempre acertar?

Vou à casa de uma amiga e me arrisco a ajudá-la na cozinha, fazendo um bolo que nunca fiz antes. Acerto em cheio! O bolo fica delicioso, no ponto certo. Ela provavelmente se dirigirá a mim dizendo: “Nossa! Não acredito que você nunca fez esse bolo! Você fez certinho”.

Entro numa autoescola. Logo na primeira vez que pego o volante, acerto todos os passos: coloco o cinto de segurança, engato a marcha certinha, ligo a seta para sair, saio certinho. O professor vai me dizer o quê? “Nossa! Não acredito que você nunca dirigiu! Você fez tudo certinho.”

E por aí vai. Por quê? Porque todos acreditam que temos de errar. Mas, se acreditamos nisso, por que censuramos tanto os erros?

Outra pergunta: aprende-se com o erro? De que maneira?

Na verdade, há muitos modos. Por exemplo: refletir, pesquisar, observar, meditar para equilibrar as emoções e liberar o que há de melhor dentro de si. Dessa maneira, é possível aplicar tudo o que se apreendeu ao longo da vida ao enfrentar o erro e transformá-lo em aprendizagem.

A quantos é dada essa oportunidade? Ao indivíduo que tem a chance de refletir sobre seu erro, que terá oportunidade de conhecer melhor os conhecimentos que alcançou. Buscará autocompreensão, sabedoria interior, recursos para traçar caminhos sem esperar pelo outro e não se renderá ao sentimento de fracasso por ter errado. Nisso tudo, aprenderá a conviver, desenvolverá empatia e, por conseguinte, aprenderá a ser, isto é, haverá envolvimento naquilo que se propõe a fazer ou aprender.

Os professores conseguem perceber aqui os quatro pilares da Educação, resultado de estudos de vários especialistas em vários países, como Suíça, Alemanha, França.

Normalmente, a Educação formal limita-se ao “o aprender” a conhecer de forma acumulativa, quantitativa sem qualidade. O fazer é muito pouco aplicado. Portanto, o sujeito, ao concluir sua formação, desconhece o traçar de planos para realização de objetivos, o que gera receio pela ação, pois não sabe como agir, para onde ir com os conhecimentos que obteve e onde aplicá-los. Muitas vezes se espanta sem norte.

Diante disso, faço três questionamentos para refletirmos: É promissor o professor desenhar o xis sobre a resposta do aluno, o qual representa que o ponto de vista do aluno sobre aquela questão está errado? É fundamental chamar a atenção ralhando com o aluno diante de seus colegas sobre um erro cometido numa determinada atividade? É vantajoso o professor chegar para uma equipe que esteja em competição com outras equipes em sala de aula e esbravejar que estão errando os passos da dinâmica?

Após refletirmos, pergunto: Esses indivíduos envolvidos nessas questões, qual a probabilidade de vencerem, de prosperarem, de se sentirem bem dentro da sala de aula ou numa competição, enfrentando desafios ao longo de sua vida? Será que terão facilidade para superar os próprios erros e bloqueios que evidentemente surgirão à frente? Esses mesmos alunos estão tendo a chance, diante dessas atitudes do professor, de apreender a aprendizagem (????????????????), de aprender a conhecer, de aprender a fazer, de aprender a ser, de aprender a conviver?

Dificilmente!

O xis na questão do aluno o decretou errado, sem chance de se recuperar. O que está feito está feito. Chamar a atenção sem esmero resultará em frustração que bloqueará a criatividade, a vontade, a segurança que esse aluno tinha ou poderia ter de si mesmo.

Essa equipe atrasará seu raciocínio, pois o emocional foi abalado. Os neurônios desses alunos receberam estímulo interno negativo, as chances de potencializar a intenção do convívio do grupo foram embaraçadas, se não eliminadas. Os membros dessa equipe culparão um ao outro entre olhares, a raiva dominará aquele que provavelmente tenha baixa autoestima e se sentirá derrotado.

O que a sociedade ganha com isso? Cidadãos fracos, confusos, inseguros. Sendo assim, será uma sociedade fraca. À educação cabe fornecer e não tirar; ao educador cabe estimular e não derrotar. Isso é também direcionado aos pais e, enfim, a todos aqueles que estão responsáveis por menores.

Vejam: ao se deparar com um erro de um aluno, de um filho, de um neto, deve-se tomar cuidado e refletir sobre isso significar apenas que nesse momento nasceu uma centelha de acerto para o aprendiz. Aprendiz, porque, ao errar, obviamente está aprendendo. E aqui vale citar que não importa se é criança, jovem ou adulto. Errou? Está aprendendo.


Mas isso é outra conversa. Só toquei nisso para lembrar que nós – professores, pais - também erramos.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor ANGELLA LEMOS   
Consultora Emocional/Numerologista Sistêmica/Pedagoga-Especializada em Ed. Emocional/ Palestrante / Escritora/ Professora Geradora de planos de aulas específicos de Ed. Emocional na Ed.Inf. e Fund.I/ Objetivo: ativar o poder interno; emoções e pensamentos conscientes e harmônicos, desde a tenra idade. Trabalho de qualidade desde 1996.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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