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Projeção astral e bilocação

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Autor Zhannko Idhao Tsw

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 15/01/2011 16:55:47


15-01-2011]

Lobsang Rampa apresenta, em um de seus vários livros, um exercício simples para quem tem interesse em práticas projetivas. O exercício é mais ou menos assim: onde VOCÊ ESTÁ? Agora, neste momento, onde você está? Observe a sua mão. Onde você está agora? Observe o seu dedo e cada um de seus detalhes. Onde você está agora? Concentre sua atenção em seu dedão do pé. E agora, onde VOCÊ ESTÁ?

A prática pode parecer espúria à primeira vista, mas se considerarmos alguns conhecimentos apregoados por Rampa a coisa começa a fazer sentido. Lobsang Rampa dizia que nós não somos nosso corpo físico, e que além do corpo físico existe algo mais, que é nossos verdadeiro centro onde se encontra nossa consciências e nosso verdadeiro “eu”. Este centro é não-material, ou seja, feito de uma matéria diferente da matéria ordinária estudada pelos físicos, podendo inclusive através os corpos físicos e ter livre transito, atravessando com facilidade portas, janelas e paredes. Este centro também pode ser deslocado com facilidade, com nossa força de vontade e intenção. Assim, “onde nós estamos” é onde nosso “foco de atenção está”.

Lobsang Rampa é uma figura polêmica e já deu, em sua época, origem a muitas críticas e debates, lá pela década de 1960. Polêmicas a parte, porém, Rampa foi uma das pessoas que desbravaram a área de estudos psíquicos, ventilando ao público em geral temas como projeção astral, telepatia, clarividência, dentro outros, que até então eram restritos a iniciados, e/ou tipos como bobagem, como magia ou esoterismo, e até como tabu. Muitos argumentavam que Rampa não passava de um charlatão. Seja como for, os livros deste autor me ajudaram em muito a introduzir no universo das capacidades, ainda, vistas como paranormais. Feita esta ressalva continuemos o desenrolar do tema.

Seguindo o princípio de projeção de Rampa, fica claro que é fácil nos deslocar-mos de um local para outro, bastando para isso concentrar nossa atenção e vontade, sendo o verdadeiro local onde nós estamos é onde está nosso foco de atenção. Isto caracteriza o que poderíamos chamar de “bilocação projetiva”, ou seja, nosso corpo físico está em um lugar e, ao mesmo tempo, nosso “centro”, ou nosso “eu verdadeiro”, está em outro lugar. Coisa semelhante é dita por Samael Aun Weor, fundados do gnosticismo. Samael afirmava poder deslocar-se livremente, não só por projeção mas inclusive fisicamente, de um local a outro, seja nos planos físicos comumente conhecidos ou em planos astrais desconhecidos pela ciência oficial.

A bilocação projetiva é passível de ser realizada com técnicas apropriadas de relaxamento e concentração, ou práticas de meditação profunda. Sua eficácia, do ponto de vista do experimentador, é tanto maior quando for maior a concentração no objetivo alvo e ao “desligamento” das sensações provenientes dos nossos órgãos dos sentidos físicos (audição, visão, olfato, tato, paladar e sensações sinestésicas). A priori, o simples fato de se imaginar, com concentração e vontade, em um determinado lugar, já nos coloca lá, posicionando nosso “centro” naquela posição do espaço-tempo.

Em uma situação assim, nosso corpo físico está, na verdade, sendo telecomandado, já que nosso centro de consciência está longe. As atuais técnicas de telecomando remoto de robôs nos dão uma idéia de como isto funciona, permitindo que um braço robótico no Brasil seja comandado por um experimentador localizado no Japão, através de informações transportadas pelas redes de telecomunicação. Se nos parece ainda que estamos “aqui”, “dentro” do corpo físico, isto se deve ao fato de que ainda estamos sintonizados e “conectados” com os sentidos de percepção presentes no corpo físico. Se nos desligarmos desses sentidos de percepção ocorrerá uma imersão na bilocação projetiva, onde o que vivemos no local onde está nosso foco de atenção passa a ser nossa realidade, enquanto o corpo físico fica em situação de espera (standby), ou letargia. Quando nosso foco de atenção retorna ao local onde se encontra o corpo físico, ou se nos re-conectamos com as sensações dos sentidos, o corpo físico é reanimado.

Ao longo da história há relatos de pessoas que realizavam a bilocação, por vontade própria ou involuntariamente, de forma projetiva (em matéria sutil) ou mesmo fisicamente, materializando um corpo físico perfeitamente palpável ao toque. Aksakof, em seu livro “Animismo e Espiritismo”, narra o caso ocorrido em 1845, em uma escola para moças. Segundo o autor, havia lá uma professora que possuía a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Alunas diferentes afirmaram tê-la vista, uma no jardim, e outra na biblioteca, ao mesmo tempo, o que é obviamente impossível pelas leis comuns da física. Em certo momento as alunas observaram, assustadas, em plena sala de aula, duas professoras, uma ao lado da outra, idênticas e fazendo os mesmos movimentos. Como essas situações inexplicáveis e inusitadas repetiam-se com regularidade a escola viu-se obrigada a dispensar a professora.

Normalmente esse tipo de fenômeno se dá com médiuns e pessoas particularmente dotadas, voluntariamente ou não, com pessoas praticantes de meditação como os iogues da índia, e também, no seio da igreja católica, encontram-se relatos de casos de bilocação acontecidos com alguns santos ou figuras proeminentes, como Santo Afonso Maria de Liguori (1696-1787), Antônio de Pádua (1195-1231), Francisco Xavier (1560-1663) e Maria de Jesus Agreda (1603-1665). Um dos casos mais impressionantes foi o de Francisco Xavier, ocorrido em 1571, onde o santo foi visto em dois barcos ao mesmo tempo. Em um dos barcos, o santo encontrava-se orando pela segurança de marujos que estavam em outro barco menor. No outro barco os marujos relataram que o próprio santo esteve com eles, manobrando ele próprio o pequeno barco para que não afundasse diante da tempestade.

Caso semelhante ocorreu com Santo Antonio de Pádua, onde relata-se que esteve presente, ao mesmo tempo, na igreja da cidade de São Pedro dos Quatro Caminhos, em Limoges, onde pregava à multidão, e no convento dos frades de Montpellier, onde participava do coral. Em outro caso espantoso o santo desloca-se de sua cidade de Pádua, na Itália, até Lisboa, Portugal, a fim de testemunhar a favor de familiares em um tribunal.

Casos de bilocação projetiva são relativamente fáceis de entender. Bastam treino e vontade concentrada para serem realizadas. Já para o que poderíamos chamar de “bilocação real”, onde no local de foco a presença física da pessoa é constatada por testemunhas, como palpável e concreta, é preciso considerar alguns ensinamentos passados por Allan Kardec, fundador do Espiritismo kardecista. Segundo Kardec, paralelamente ao corpo físico há um corpo constituído de matéria sutil, o perispírito. Este corpo sutil normalmente é diáfano, pode atravessar a matéria comum, e é invisível aos olhos humanos. Porém, em situações especiais e dadas certas circunstâncias, é possível que o perispírito reúna em torno de si, certa quantidade de matéria, através de um processo ainda desconhecido pela ciência, de forma a tornar-se, temporariamente sólido e material. Após o deslocamento do foco de atenção para o ponto de origem, o corpo físico natural, a matéria agregada é liberada e o corpo bilocado dissolve-se.
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