Quando Você voltou ao Lar (Ansiedade, não te escuto mais)
Atualizado dia 17/03/2013 11:11:57 em Corpo e Mentepor Marcelo Hindi
Ainda bem! Pois ao reconhecer que o sofrimento era evitável, sua ação começou a fluir no sentido da sua pacificação. Foi desse modo que Você começou a sua fantástica jornada ao resgate de seu Prazer de Viver.
Uma verificação objetiva revelou um ‘estado externo de coisas e um estado interno de coisas... Você percebeu que no seu mundo externo, o momento não encerrava ameaça real de ofensa e de dano. O sentimento associado a possibilidades de "agressão" bastava para alimentar a ansiedade.
Assim, Você percebeu, também, que internamente, exatamente no território da mente, os movimentos desordenados ocorriam, causando estado de alerta, opressão, angústia... Pensamentos - estados mentais - apressados, temerosos, vigilantes, controladores... "Eis a fonte abundante dos nutrientes da ansiedade", Você constatou, "os pensamentos carregados de significados distorcidos".
Você notou que externamente tudo fluía bem, até. Internamente havia um conjunto de pensamentos apressados, a emoção fragilizada e aparentemente desprotegida, e o corpo revelando, pelo tensionamento, dores musculares, respiração curta, aperto no peito.
Algo precisava ser feito! Sofrimento é bem distinto do que essencialmente Você quer - a Felicidade - e bem sabemos que contentamento e paz não coexistem com sentimento de fragilidade e urgência (felicidade apressada, aflita, não é Felicidade).
Você começou fechando os olhinhos... respirou profundamente... lentamente... e percebeu o quanto a respiração calma e profunda causava alívio. Em seguida, Você refletiu, sem pressa. Você fez nova verificação do mundo externo, para reconhecer quais os verdadeiros riscos de ofensa e de dano, e considerou o que poderia ser feito acerca das possibilidades... Você separou o que cabia a Você fazer, e fez, do que não competia a você e delegou (a quem competia: pessoa, ou até mesmo à Deus, Vida, Fluxo)... E confiou.
Objetivamente, Você percebeu que não era tão grande assim a urgência... na verdade nem havia urgência... e pôde relaxar... viver o seu momento, livre da tentativa de controlar o que independia de Você.
Você sentiu , por um momento, que tudo estava bem... e conservou esse sentimento... pensando sem pressa, respirando calma e profundamente... e assim, Você reaprendeu a desfazer seus nós emocionais... e a relaxar... e retornou ao seu Estado Essencial - seu Lar -, que é a suavidade, a Paz e o contentamento, a Graça.
Que bom! Eu tinha essa mesma certeza que tenho agora, Alma Amiga: que sua escolha de "Sentir" Alívio faria toda a diferença!
Um abraço,
Marcelo Hindi - Psicoterapeuta Holístico
Texto revisado
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