Menu

Só a impermanência é permanente

Atualizado dia 23/06/2014 17:12:08 em Corpo e Mente
por Ton Alves


Facebook   E-mail   Whatsapp

Tudo muda. Esta é a única verdade humana imutável. E o ponto mais alto de uma escalada é o início da descida. Ninguém está mais perto da queda do que aquele que chegou mais alto. Simples, e aparentemente ingênua, essa lição apregoada pelos grandes mestres da humanidade poderia ter evitado a derrocada dos impérios e a precoce destruição dos projetos, se os seres humanos não se esquecessem dessa doutrina sempre que se imaginam protegidos pelas ilusórias muralhas do poder.
São muitos os exemplos do quanto o esquecimento da história e a insensibilidade intuitiva tem gerado as mais dolorosas quedas. E, para quem tem “olhos para ver e ouvidos para ouvir”, o tempo todo pululam ao redor exemplos inspiradores.
Por que mesmo assim há aqueles que abandonam a memória do passado e repetem o mesmo erro, se destruindo e levando consigo uma enorme vastidão?
Bernardo de Claraval, um monge cisterciense que viveu na França no século XII ensinava que todo poder traz consigo a semente de sua própria destruição. Essa semente vai germinar justamente quando o poderoso se esquecer que nada, absolutamente nada, neste mundo dos homens permanece para sempre.

"Quando a barba do vizinho arder, ponha a tua de molho", ensina a sabedoria judaica. E, na atual situação do mundo, esse ditado deveria ser lembrado por todos os sensatos. Afinal, há vários sinais muito claros de que a Humanidade não só atravessa uma época de mudanças, mas uma mudança de época. É o fim de um mundo conhecido e se inicia um mundo ainda não imaginado.
Como os dinossauros, o tipo atual de civilização está fadado ao extermínio. E só se livrará da hecatombe total quem evoluir, de acordo com as exigências de uma nova realidade. E evoluir, nos tempos atuais, é buscar valores mais altos, mais sublimes para nortear a vida.

O erro decisivo do materialismo agnóstico é a incapacidade para ver que as experiências diárias da nossa vida são imensuravelmente inferiores à estatura da nossa inteligência humana. Se os materialistas estivessem corretos, esta inteligência seria um luxo inexplicável.
A verdade do Absoluto coincide com a própria substância do nosso espírito. As várias religiões apenas formataram e institucionalizaram o que está contido na nossa mais profunda subjetividade.
Além dos sinais do tempo a avisar e alertar para o eminente fim das velhas e carcomidas ilusões materialistas, há espíritos iluminados, profetas daqui e de além a insistir quase febrilmente: “ou a mudança ou a morte”.

Texto revisado
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 5


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Ton Alves   
Ton Alves é coordenador do Projeto CASULO DE LUZ de incentivo à prática da MEDITAÇÃO HOLOMÍSTICA TRANSRELIGIOSA (MHT), baseada no exercício do silêncio interior, na contínua atenção ao instante presente e no amplo cuidado com as várias dimensões da realidade.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa