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Sobre a dor e a superação

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Autor Rosana Meirelles Leal de Araújo

Assunto Corpo e Mente
Atualizado em 3/6/2011 11:35:34 AM


Qual o limite suportável para a dor?
Falo não apenas da dor física, mas também da emocional ou das duas associadas. Imagine para exemplificar, a dor de uma mãe que vê um filho sofrer de uma doença difícil de lidar. Não sei qual a dor maior! E o dever de amparar, mostrar fortaleza necessitando de colo, segurando sua própria dor para desempenhar o papel de protetora! Esta é uma dor lancinante, que atinge a alma no seu âmago. E a sensação que uma mãe experimenta aí é de ser, realmente, seu filho uma extensão de si mesma, da sua carne. O desejo é de absorver toda a dor para si própria e, a meu ver, se fosse possível isso, doeria menos do que ver um filho sofrer!
Sou mãe e, mesmo desempenhando outros papéis com afinco por toda a minha trajetória de vida, vejo-me plenamente mãe nesse momento. Meu papel maior é o mais intenso e o mais “orgânico”, digamos assim. Sei que muitas mulheres colocam filhos no mundo, mas não abraçam a maternidade como deveriam. Ser mãe exige algo que te suga a alma em alguns momentos, como se seu filho ainda subsistisse das suas entranhas. Ser mãe muitas vezes parece um desespero de amor. É quando a dor que sai do peito irradia por todo o corpo, lateja no pescoço e parece que nos decompõe, fragmenta a alma, dissolve o espírito e passa a viver a dor do filho, sua dor emocional e a dor física do seu filho.
Este deve ser o momento extremo da maternidade, aquele onde reiteramos os votos e temos a sensação de quase morte...ou o desejo de morte, quem sabe? Só se sente, não se explica. Só quem vive isso sabe exatamente o que é ser mãe!
Nesse momento, valorizamos os mais simples momentos, a mais trivial rotina e entendemos o quanto ela é sublime! O estar em paz e com saúde importa tanto e, reclamamos de tudo! Temos que aprender a ver felicidade no dia-a-dia, no equilíbrio da vida comum. É como se estivéssemos numa bolha, seguros, sem saber o que se passa além dela, fora daquele tênue limite, tão distante e tão próximo de nós.
O simples voltar pra casa, mesmo que não nos espere um banquete, o luxo ou um amor irretocável de histórias de cinema...mas a rotina, a simplicidade e a paz da nossa família com saúde e abrigo, constituem a verdadeira felicidade!
Pensemos nisso, antes de desprezar as nossas vidas, antes de desejar tanto vidas que não temos.
Podemos ter que passar pela experiência de desespero extremo vendo um filho chorar de dor, olhando diretamente para a nossa alma, pedindo socorro sem que possamos fazer nada mais do que, nesse momento, entender o verdadeiro valor do estar em paz e com saúde.

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