Somos todos aprendizes
Atualizado dia 29/05/2024 13:16:20 em Corpo e Mentepor Nathalie Favaron
Talvez um curso, ou um novo idioma?
Para escolher, provavelmente pesquisou uma boa escola, ou um professor experiente e depois fez a sua matrícula. Durante as aulas depositou confiança no processo e, ao final, recebeu seu certificado de conclusão.
Não é assim que funciona na maioria das vezes?
Porém, existe uma escola onde isso nunca acontece.
Não escolhemos os professores e nem as matérias.
O curso tem duração indeterminada e também não é oferecido nenhum diploma.
A cada novo dia, o conteúdo muda e as lições se repetem de forma contínua e entediante até que possamos compreender o significado completo de cada uma delas.
Assim é a escola da Vida.
Da sua, da minha e de todos nós.
Podemos escolher como queremos passar esse tempo nesta sala de aula interativa e que tipo de relacionamento teremos com nossos colegas de classe.
Sim, somos todos colegas, cada um com suas lições exclusivas.
Alunos em desenvolvimento.
Em processo de evolução profunda.
O caminho desse aprendizado pode ser árduo e doloroso se não estivermos dispostos a aceitar os enredos que vivemos. Entretanto, temos a opção de vivenciarmos as mesmas histórias de forma mais leve ao abrirmos o coração para o significado oculto por trás dos acontecimentos que inicialmente julgamos negativos.
Ao compreendermos a história passada podemos acolher as lições e liberar as dores e o sofrimento.
Fazemos isso para nossas memórias e para as de nossos antepassados.
Vestimos os sapatos de cada companheiro de jornada que escolheu trilhar essa vida ao nosso lado e em dado momento poderemos sentir compaixão pela vivência dele ou dela.
Assim nos despedimos das dores alheias.
Aceitando os fatos, agradecendo pela lição e nos desprendendo dos detalhes.
Questiono-me pessoalmente sobre as minhas matérias repetidas. Pergunto ao Universo onde está a raiz do que ainda preciso aceitar para não viver a rejeição e a sensação familiar de que falta um pedaço de mim...
Conheço bem a minha história e por si só ela já explicaria o ponto inicial, porém, ao ampliar meu olhar, rompo as barreiras do tempo e reconheço essa solidão em outras vidas também. Atrevo-me a seguir em frente nessa jornada de exploração e me encontro no vazio, fora do planeta, entre mundos. Reconheço entre a escuridão e o espaço um ponto de Luz que me traz um leve sorriso nos lábios. Vivencio este momento sublime e a sensação conhecida que começa a preencher meu corpo físico.
A essa força me curvo e me emociono.
Reconheço a presença da Unidade e do Amor.
Daquele tipo de amor que transcende as pessoas e o humano. Que dissolve o ego. Que aplaca a dor e suspende os julgamentos. Onde nada mais importa a não ser a vontade imensa de permanecer nesse lugar divino.
Encontro a rendição e a paz.
Sei que nesse estado posso me curar e liberar as dores, dúvidas e medos vividos na ilusão de ser imperfeita... ou a verdadeira ilusão seria buscar a perfeição?
Ahh... as perguntas...
Aprendi com um grande amigo que devemos viver intensamente as perguntas para que um dia possamos talvez viver as respostas.
Portanto, viva suas questões.
Na confusão, permita-se encontrar o caminho para a criação de um novo estado de ser.
E não se apegue à necessidade de encontrar as respostas, pois quando elas surgirem, talvez nem sejam mais tão importantes.
Namastê!
Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Nathalie Favaron Nathalie Favaron é Coach e Terapeuta Sistêmica especializada em Constelações e Hipnose Ericksoniana. Autora do LIVRO O Reencontro e do CURSO ON LINE - A História da sua Família SAIBA MAIS AQUI www.nathaliefavaron.com.br ou whatsapp 11-950203079 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |