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Terapia e Espiritualidade - o processo terapêutico

Atualizado dia 6/15/2010 10:59:25 AM em Corpo e Mente
por Paulo Zonta


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por Roberto Dantas
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Em 1929, um dos discípulos de Freud, Otto Hank, deu início ao estudo da Psicologia Transpessoal. Afastou-se do pai da psicanálise, por não aceitar suas idéias, que  definem o psiquismo à partir da neurologia.   Otto vai além, aumentando o campo de estudo do psiquismo para a supraconsciência.

Temos um campo energético chamado psicossoma. Quando pensamos - sejam pensamentos negativos ou positivos - estes são refletidos no campo psicossomático, ou como chamamos hoje em dia: "corpo emocional".  Este corpo, faz a ligação entre o corpo e espírito. O psicossoma, carrega todas as nossas memórias de vidas passadas, pois estas permanecem presentes quando o corpo morre.

Quando o indivíduo morre, o psicossoma continua a existir e é ali que estão gravadas as experiências vividas no corpo físico. Sendo assim, somente podemos aprender e aperfeiçoar-nos através da vivência no corpo físico, e é por este motivo também que reencarnamos.

Quando, no processo da Terapia Psico-Espiritualista Sistêmica, mostra-se a necessidade de realizar uma regressão, o paciente o faz, entrando em contato com estas imagens (das lembranças) gravadas no psicossoma. Podemos assim acessar os núcleos traumáticos que estão inconscientes. Em muitos casos, dependendo da dificuldade em entrar em contato com estas situações, o paciente utiliza-se de mecanismos defensivos como por exemplo: o adormecimento durante a terapia, a fuga através de pensamento diversos,  

O trabalho terapêutico busca através da regressão, trabalhar estes núcleos traumáticos, liberando assim, a energia bloqueada, que se manifesta através de sentimentos e sensações emotivas no cliente.

Algumas vezes, as vivências surgem de forma fragmentada, e o terapeuta deve ter conhecimentos profundos dos mecanismos de defesa e de pensamento clínico para captá-los durante a vivência, direcionando o paciente com comandos que possam direcionar a complementação do conteúdo vivenciado.


O terapeuta cria um canal de unificação com o subconsciente do paciente durante a anamese, que vai ser reativado em cada sessão.  Neste campo psíquico, ambos criarão uma empatia que ativa a intuição do terapeuta.  Este por sua vez, consegue visualizar o psiquismo do paciente, e levantar as primeiras hipóteses sobre o problema que o trouxe à buscar a terapia. 


Em um processo convencional, è preciso trazer ao consciente os conteúdos que se encontram inconscientes, para, então, o terapeuta ajudar o paciente na reelaboração destes conteúdos. Algumas vezes há uma descarga emocional e corporal como: suores, contrações, dores, entre outros sintomas. Estes são descargas energéticas que revelam os bloqueios inconscientes e que auxiliam no resultado do processo. Estes reflexos e descargas somáticas devem ser bem manejados pelo terapeuta, pois se não for assim, podem de acarretar maiores problemas ao paciente.


Texto revisado

 

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Zonta   
Terapeuta e Coaching
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