Tudo está bem Agora
Atualizado dia 6/28/2013 11:15:09 AM em Corpo e Mentepor Marcelo Hindi
A meta está condicionada à nossa zona de conforto, que informa o que pode ser conveniente para nós e a expectativa é aquela expressão do desejo que contém em si a promessa de nossa satisfação futura.
Quanto ao final, assim como toda causa tem seu efeito e todo efeito se torna causa novamente, todo final torna-se um novo começo, se encararmos um dado momento como final.
Então, o fim só existe enquanto ‘fim de uma impressão que temos da nossa realidade (que envolve relações, experiências, representações do que capturamos com nossos sentidos físicos ou mesmo além dos físicos), já que este fim marca um começo ou recomeço.
Projetamos o que é "dar certo" algo, sem considerar que este certo representa um desejo de satisfação de nossas conveniências, e, por isso mesmo, caso não cheguemos a um resultado que se assemelhe com nossa projeção de resultados, tendemos a rejeitar os fatos como se apresentam ( nem sempre o conveniente é conveniente de fato).
Mas... "deu errado", muitas vezes, com o fluir de nossas vidas, revela-se terreno fértil para um "dar certo" que nem havíamos cogitado.
Você já viveu algo assim? Um momento entendido como desastroso, ruim, rejeitável, mas que com o fluir das águas da vida, revelou-se o início de algo muito bom? E o contrário: você já experienciou alguma realidade, entendida como boa, mas que com o tempo revelou-se infrutífera ou até contraproducente?
Essa breve reflexão tem um propósito: estimular você, Alma amiga, a considerar que o momento que você está vivendo -caso você o considere ruim- pode, ao "final" ser o contexto de grandes oportunidades. Nesse caso, independendo de ser bom ou ruim o momento -de contentamento ou de insatisfação- experimente pensar que tudo já deu certo.
A realidade não é o que parece ser, e sim o que a gente acha que é. Os sentidos informam, a mente cuida de dar significados. Isso não é um convite para ficar de braços cruzados, pois tudo já deu certo, tampouco uma sugestão de autoengano. É um convite para que você reaprenda a significar sua realidade e experimente alguma tranquilidade, algum contentamento.
Podemos constatar facilmente, que na vida fenomênica -no mundo aparente- alternam-se períodos de calmaria e de tormenta. Na tormenta, tendemos a nos entregar ou a nos esforçarmos para nos mantermos em pé. Na calmaria, costumamos relaxar e curtir os momentos.
Mas essas calmarias e essas tormentas não são, obrigatoriamente, estados interiores. São fatos e acontecimentos do mundo aparente. Em nossos mundos internos, sempre, sempre, sempre pode ser uma planície gostosa, florida, primaveril (isso requer treinamento, mas vale muito a pena, pois você e como você experiencia sua existência em relação com o fenômeno valem muito a pena).
Portanto, levante a cabeça -quer esteja em uma aparente calmaria ou tormenta- e preste atenção em você!
Sinta, respirando fundo, a vida fluindo e você fluindo na vida. Se calmaria, utilize o momento para plantar, para aprender, progredir; se tormenta, valha-se do momento para redescobrir suas forças, para perceber seu potencial e sinta-se potente, capaz, hábil para seguir adiante, experienciando um crescente "sentir-se em tranquilidade" em seus mundos internos, aprenda, are a terra para plantar.
Perceba-se no agora, e redescubra sua tranquilidade de modo incondicionado, pois ela está disponível para você tanto na calmaria quanto na tormenta. E jamais, jamais se entregue, se abandone. Jamais!
Tudo dá certo, principalmente quando o certo é nossa serenidade, nossa realização existencial, nosso reconhecimento de nosso potencial. Liberte-se das condições: assim você experimentará uma vida plena.
Disposição, ânimo, força!
Um abraço,
Marcelo Hindi - Psicoterapeuta Holístico
Texto revisado
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