Vícios. Por que nos recusamos a enxergar?
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Autor Leandro José Severgnini
Assunto Corpo e MenteAtualizado em 9/25/2014 2:22:39 PM
Um dos estudos que mais me fascina e que mais me causa interesse é o comportamento humano sob uma visão espiritual. Através de minha própria experiência pude chegar à conclusão de que era o meu próprio comportamento que me causava transtornos familiares, sociais e mesmo de saúde. O que fazer? Bem, o primeiro passo é reconhecer como nós nos comportamos. O segundo passo é ter consciência de que podemos mudar a nossa forma de ser, basta fazer o devido esforço. Muitas vezes encontraremos dificuldades para compreender a estrutura da nossa personalidade, por que muitos comportamentos estão demasiadamente padronizados, ou seja, condicionados pela repetição ao longo de nossas vidas. Podemos denominar essas estruturas de "vícios de comportamento". E hoje gostaria de destacar um tipo de vício específico. Aliás, dois! O primeiro vício é o da "recusa de aceitarmos que muitas vezes a nossa forma de ser nos prejudica" e que precisamos muda-lo. O segundo vício trata-se da dependência química de substâncias. Ambos estão correlacionados, pois o segundo só se sustenta pela existência do primeiro.
A edição deste mês da revista Scientific American Brasil trouxe estampado na capa em letras garrafais o título: "MACONHA E DEMÊNCIA PRECOCE - Pesquisas científicas recentes confirmam danos mentais e de personalidade desconsiderados em debates que defendem a legalização da cannabis". Eu, sinceramente me pergunto por que alguns ainda duvidam dos efeitos destrutivos das drogas ou argumentam que "aqueles que são contra, precisam se informar melhor"?! Particularmente, não creio que seja possível informação mais clara, precisa e objetiva que essa! Mas aí entra em questão o vício que comentávamos anteriormente: a recusa em enxergar aquilo que é evidente, buscando justificativa de todas as ordens para defender aquilo que é inadmissível. Muitos iludidos argumentam que não acreditam em qualquer relação de causa e efeito entre seu comportamento e sua realidade pessoal, que só se vive uma vez e que não existe uma consciência que continua viva após a morte do corpo físico, mas o irônico é que apesar de acreditar que só se vive uma vez, cometem todos os desajustes possíveis que acabarão por encurtar esta "única vida".
O ser humano é complexo e como não poderia deixar de ser, a sua mentalidade também é. Mas apesar de toda a sua complexidade, me parece incabível que muitos prefiram entorpecer suas inteligências ao invés de usá-la para desbravar o universo de possibilidades que reside em si. Não trata-se de livre arbítrio, não é uma questão filosófica, mas é uma questão de bom senso e amor próprio. Alguns usam problemas familiares e sociais como bode expiatório para justificar seus vícios. Mas responda-me: após passar o efeito da droga, o problema terá desaparecido? Pelo contrário, e como mostra a matéria da Scientific American, os problemas só aumentarão!
A solução? O amor próprio! Só o amor por si mesmo e pela vida que reside em cada um é capaz de acabar com a nossa covardia de lidarmos com nossos problemas e fraquezas morais. Só o amor é capaz de proporcionar uma sensação de leveza e liberdade e o seu efeito não termina depois de algumas horas nem possui efeitos nocivos.
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Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Corpo e Mente clicando aqui. |