Viver na Totalidade
Atualizado dia 6/22/2014 11:18:19 AM em Corpo e Mentepor Margareth Maria Demarchi
Pois bem, por que estou iniciando com esse comentário?
Simplesmente para dizer que a nossa origem humana foi transformada mental e fisicamente, sem que percebamos, assim como um sapo colocado em uma panela de água morna, que aos pouco vai aumentando a temperatura sem que ele perceba a própria morte. Assim, estamos sem dar a devida atenção ao nosso bem mais precioso, nosso corpo.
Agimos no automático, buscando satisfazer nossas necessidades sem saber para: o que, e o porquê. Caminhamos sem objetivos internos, desconhecemos quase totalmente o nosso corpo, essa máquina misteriosa que trabalha de forma autônoma, mas que recebe nossos anseios, desamores, frustrações, ansiedade e principalmente o amor a quem somos.
Acordar para a realidade é olhar para si, sentir amor pelo que é nesse momento, saber exatamente o que se guarda internamente e vive na imaginação como uma ilusão em sua vida e que vai respondendo pela sua intenção.
- O que pensa de você? Quando está no amor fraterno verdadeiro? Quando não está?
Essas reflexões são importantes porque alimentamos um dragão interno (raivas) para estar na vida de forma a atender o externo, sendo que para isso temos que aumentar o nosso dragão e cuidar dele com muito controle para que ele não surja de repente. Carregamos o medo do descontrole, a falta de amor, às vezes nos enganamos transferindo para os outros, aquilo que acreditamos internamente serem as intenções dos outros, mas quem é o criador dessa imagem? E com quais fatos julgamos?
A mente fabrica imagens constantemente e, sem que percebamos, passamos a viver no mundo dessas imagens, onde somos os criadores, sem noção e compreensão da origens dos sentimentos. Nesse momento, sem nos tornarmos responsáveis por nossos pensamentos e entender onde está a origem primeira, continuaremos com medos que nem mesmo sabemos de onde começou, assim como alguém que tem medo de barata, passa a controlar o medo em sua casa com veneno, e depois tem medo de sair porque a barata pode estar lá fora. Esse simples exemplo é para dar a noção até onde vai o medo que não está compreendido, sendo que ele pode restringir uma vida toda, inutilizando, destruindo sua vontade própria e aprisionando a sua capacidade de vida livre.
Quando olhamos mais atentamente a nossa vida, pode-se perceber que estamos mais na morte do que na própria vida, onde dividimos nossas chances pelo tempo e destruímos nossa capacidade de vontade em um viver sempre intenso no amor, vontade , sabedoria e no agir. A escola é a vida e o diploma é paz na alma. Cada um de nós somos os doutores de nós mesmos, basta assumirmos a nossa casa.
Essa casa, quando arrumada, coloca tudo em ordem. Começando com os pais, os primeiros seres que nos deram o direito à vida, depois um profundo respeito à nossa vida, que em nós carregamos cada ser de nossa ancestralidade, sendo que no viver bem e pelo amor é cumprir de forma digna a sua missão. Quando harmonizarmos a nossa origem, é que poderemos seguir livres e totalmente inteiros em nosso papel de representantes do amor nesse mundo.
Quando isso acontecer dentro de você, jamais terá necessidade de alterar qualquer coisa, porque seu corpo está em perfeita harmonia, sem necessidade de prazer para satisfazer, sendo o amor a maior das vontades. A saúde volta em todos os sentidos, pois estamos completamente conectados ao nosso centro e dele emana a sabedoria e a vontade de viver plenamente.
Texto revisado
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