Bem no coração da Selva II
Atualizado dia 21/11/2009 11:09:28 em Espiritualidadepor Cássia Marina Moreira
Isto é um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, até bem pouco tempo era tido como o maior. Esta foto é da internet, pois só sobrevoando é que se pode ver este aglomerado de 400 pequenas ilhas.
Encontrei por lá gente que veio em visita e ficou a trabalho, quem veio a trabalho e acabou casando. Alguns que estavam de passagem numa empreiteira e depois da obra concluída ou mesmo parada, por conta do inverno, ficou para ver a outra floresta amazônica que surge quando as chuvas caem sem parar na época das cheias no rio Negro.
Outros gostaram da cidade que fica no fim de estrada e que cresceu muito e se tornou Novo Airão - um ponto turístico por conta dos botos amigáveis que por lá e de lá também fizeram sua morada. Com isto deixaram o velho Airão para trás e foram construindo uma cidade simpática com gente que trabalha muito, independente do calor e do solão ou mesmo da chuvarada.
Gente bacana que conversa bastante, gente que acabou por construir um barco e de lá não mais saiu. São muitos os nativos do próprio estado e agora da própria cidade que não a deixarão por nada. Há muito aprenderam a construir suas casas no alto, bem fora do alcance dos bichos no verão e das águas no inverno do norte, que é quando o céu desaba e as águas do rio sobem pra valer.
Também tem um ditado por lá que não se pode deixar de observar, ele diz:- Quem come peixada de tambaqui não sai mais daqui. E vários outros onde a rima sempre termina com o volta aqui, ou fica por aqui. Parece que isto é verdade, e penso que comi tambaqui ainda quando pequena, porque sempre estou "voltando para ali".
De fora ou de lá o que mais chama a atenção é a dedicação dos trabalhadores que lá encontrei desta vez. Fiquei no Anavanilhas Jungle Lodge um lugar idealizado e construído primeiramente no coração de alguém, um paulista - acredite!
Depois, por lá outros foram se achegando para atender da melhor forma possível turistas e aventureiros da selva; aqueles que trocam as vitrines com os pequenos jacarés (o logotipo daquela marca famosa) das cidades grandes pela focagem de bichos selvagens e silvestres como pássaros e até de grandes jacarés num passeio noturno.
Turistas de vários paises que com certa facilidade também trocam as praias salgadas de ondas e surf pelo carinhoso contato com os botos cor-de-rosa, nas águas negras de um rio chamado com toda razão de Rio Negro, ali bem no coração da Amazônia, aquela distante da confusão de uma grande cidade como Manaus; mas a que vibra com a vida que existe em seu céu profundo e límpido, no coração da selva.
Aguardem, assim que estiver pronto colocarei um outro artigo bem aqui no coração do site do STUM, sobre os Botos da Amazônia - os botos cor-de-rosa!
Você também pode visitar o site todo reformulado https://www.essenciasdagua.com/ pois lá já esta a Essência Vibracional do Boto cor-de-rosa.
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 6
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |