Viver é o maior objetivo
Atualizado dia 09/11/2014 19:11:16 em Espiritualidadepor Bernardino Nilton Nascimento
Portanto, nem a Biologia, nem mesmo a ciência podem, como fizeram até os dias de hoje, fechar os olhos ao fenômeno do ser humano e sua vida, mesmo nas funções materiais mais adversas.
Só entenderemos a verdadeira espiritualidade, se nos envolvermos profundamente em nosso interior, chegando, algum dia, a integrar um ao outro numa ideia coerente da importância de nossa vida no mundo.
A vida, sobretudo a vida humana, materialmente falando, não é uma anormalidade na existência da matéria, ela é o acabamento fino da alma, de uma propriedade fundamental de toda evolução. Não saberemos perfeitamente o que é a matéria, se não penetrarmos na sua mais profunda manifestação dos sentimentos, em especial o “amor”.
Entender a vida, a matéria, seria compreender totalmente os sentimentos favoráveis e desfavoráveis, em todos os instantes vividos e, ao mesmo tempo, tomar suas atitudes no presente, porém, viajar ao futuro e sentir seus efeitos e aceitando seus próprios ferimentos.
A vida, tomada como um todo, manifesta-se como uma corrente que liga cada um de nós a vários tipos de vidas e sentimentos. A vida, em sua matéria é corpo e a carcaça mais estudada pela ciência, que mesmo dando passos importantes, a cada dia em direção do seu conhecimento, não chegou perto de evitar a outra parte da vida, “a morte”. A vida, continuamente direcionada dentro das suas experiências, sem medo de arriscar, estará em ascensão estável em direção a mais elevada consciência.
Olhando para uma exposição da evolução da matéria, do primitivo até os dias de hoje, existem movimentos para a fusão de objetivos entre a natureza e o corpo humano. Em cada movimento, mudaram as paisagens em todos os cantos, também foram alterando o corpo humano na sua evolução intelectual e visual. Sempre colocando na simplicidade sua mudança constante para melhor ser admirado.
Quando a velha ideia do mundo caiu por terra, e aos olhos maravilhados do ser humano, abriram-se ao abismo incerto, do infinitamente grande ao infinitamente pequeno, do infinitamente numeroso ao infinitamente solitário, do infinitamente novo ao infinitamente antigo, o ser humano perdeu um pouco seu rumo. O sentimento do seu amor próprio tornou-se medroso e individualista.
Porém, a cada dia, o ser humano se surpreende mais com ele mesmo, tanto em suas atitudes e ações como também nos seus sentimentos. A cada dia, novas descobertas minam os fundamentos de sua fé. Temos que nos conhecer bem intimamente para não deixar essa fé se separar do corpo material, do espiritual, onde os iluminados pensamentos e as bondosas palavras transformam-se em ações, em objetivos, nesse palco iluminado chamado “Terra”.
Podemos sofrer outras grandes modificações, mas com certeza, seremos muito mais evoluídos e sustentáveis, descobriremos o que significa nossa alma, nosso interior e nossos verdadeiros sentimentos. Essa perspectiva restitui ao ser humano o lugar que lhe compete neste mundo. Pela lei da evolução interior que fornece à antiga proposição da fé, segundo o qual o ser humano é o começo, o meio e o fim desta maravilhosa vida.
Devemos saber viver, e viver com olhares iluminados como ser humano evoluído, maravilhados pela perfeição com que a natureza nos presenteia e os sentimentos que sem explicações nos emocionam de alegria e prazeres, de tristeza e insuficiência, mas todos nos trazem emoções, mostram-nos que estamos vivos e que nos comovem, fazendo-nos procurar viver a cada dia melhor.
Mas, para compreender o dia a dia desse nosso mundo interior, é preciso seguir também a direção oposta, aquela em que a realidade se desdobra a partir desta origem de formar situações aparentemente complicadas. Porém, somos capazes de buscar o equilíbrio material e espiritual, entre os desejos realizados e não realizados. Esse sou eu, esse é você, esse somos todos nós. Simples, valente, corajoso e sábio, do contrário, não chegaríamos onde chegamos, mesmo sabendo que falta muito para chegar onde o Criador deseja, mas continuamos caminhando para o alto e para a luz.
Se o ser humano percorresse o mesmo desenvolvimento do planeta estaríamos muito mais perto da perfeição, porém, na procura desenfreada pela tecnologia, pelo desenvolvimento material, fez com que nossos passos fossem lentos, e ainda conseguimos destruir em partes os longos passos da natureza.
Então, a melhor fórmula para o ser humano viver melhor: cada um deveria nascer de novo a cada dia, porque a vida é nascer sempre e buscar o novo constantemente, purificado por cada dificuldade, mas penetrando na humildade do eu interior, envolvendo toda alma a uma nova e consciente maneira de viver.
A revirada das nossas perspectivas e a visão de um novo mundo, de um novo ser humano, um novo modelo de fé, uma nova opção de vida, pelo qual podemos buscar viver um método de vida melhor com o pensamento na felicidade do próximo, na liberdade com a consciência na união, na justiça e no equilíbrio.
A evolução não é de modo algum “criadora”, como quer a ciência acreditar, mas a forma das nossas experiências, no “tempo e no espaço”, do Criador para sua criação.
BNN
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