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A ânsia por resultados

Atualizado dia 11/24/2011 2:51:23 PM em Espiritualidade
por Maria Silvia Orlovas


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Já comecei a pensar nas energias para 2012, e confesso que não é muito fácil, porque em primeiro lugar há um excesso de expectativas para o próximo ano. Nunca acreditei, nem fiz qualquer tipo de pregação sobre fim do mundo porque não acredito nisso, mas creio que existem forças que regem o futuro e provocam resultados e, se estivermos conscientes dessas energias, poderemos lidar melhor com a vida.

Acho que nosso ciclo termina com a morte do corpo físico, mas também acredito que somos almas imortais, e que estamos passando por muitas experiências na Terra no caminho da nossa evolução. Assim morrer não é castigo. As pessoas morrem porque é chegado o seu momento. Algo que todos nós sabemos disso, mas que naturalmente nos distanciamos desse fato.

Já perdi pessoas muito queridas e sei que encarar esse momento não é nada fácil. A morte esperada de alguém doente é difícil, mas a morte repentina também é. Assim melhor estar pronto, em dia com nossos resultados. E quando alguém está pronto para a morte, tendo se trabalhado para não carregar mágoas, e tentado seriamente perdoar as pessoas, desculpar falhas, amar, ser amado, dispor-se a olhar os outros com olhos carinhosos, com certeza essa pessoa também estará preparada para a vida.

E não podemos esquecer que a vida é uma arte. Um quadro que nunca terminamos ou uma música que por vezes nos irrita quando não conseguimos acompanhar o ritmo. Vida é movimento e não está fora de nós. Ao contrário, mesmo em coisas pequenas temos que perceber que o movimento começa em nós.

Sempre me incomodei muito com agressões, com pessoas negativas, com mau humor, e talvez por isso ser algo que considero muito ruim, sempre tive de um jeito ou de outro que conviver com pessoas e situações que me faziam olhar para esse tipo de coisa. E é claro que o resultado era irritação.

Tentei ser boazinha com os mal-humorados, tentei ser delicada com os agressivos, tentei ser silenciosa com os que gritavam, tentei ser doce com os amargos nas palavras, enfim, tentei de tudo para a boa convivência e o que ganhei?

Muitas vezes, decepções, porque tentava mudar as pessoas, conduzir os fatos, receber de volta o que estava oferecendo. E não foi fácil lidar com a decepção. Porque as pessoas podem nos magoar muito quando oferecemos algo lindo, verdadeiro, honesto e do fundo do coração. Mas com o tempo percebi que se essas pessoas e situações negativas continuavam aparecendo na minha vida algo tinha mudado, pois eu já não era a mesma. Não estava tendo atitudes gentis porque queria receber gentilezas. Estava agindo assim porque me tornei de fato alguém mais gentil, mais doce. Aprendi a me colocar no lugar do outro. Aprendi olhar a vida com a visão expandida e não apenas com as referências que são boas ou importantes para mim.
Esse exercício maluco de tentar ser aceita, amada, entendida pelos outros trouxe finalmente resultado benéficos.

Quanta meditação, quanta oração, quantos mergulhos em vidas passadas revendo atitudes que tomei por falta de amor e de consciência. Foram anos de grupos, de estudos, de orações. Foi a convivência com muita gente que moldou meu coração. Aprendi a ver as atitudes alheias sem me envolver tanto. Passei a compreender que o mau humor de alguém não deve impulsionar uma resposta mal humorada minha. As pessoas não nos pertencem, suas atitudes são suas e não nossas. Julgar nos conecta à aquilo que julgamos. Pensar mal nos faz mal. Ter raiva só mostra que temos dentro de nós esse foco de dor e de coisas mal resolvidas.

Temos que permitir que cada um seja o que é, sem ficar o tempo todo tentando interferir nas escolhas e posturas alheias. Desejo que na convivência íntima tenhamos amor o suficiente para entender o tempo e as escolhas do outro, e que nos amemos tanto que possamos nos bastar ainda que não tenhamos que viver sozinhos.

Descobri que o amor cura porque impulsiona nosso coração a ser melhor do que foi, e que orar e tentar ser melhor é um resultado possível e não é assim tão sofrido passar por decepções. Somos melhores que os resultados tristes.

Todos os dias podemos esperar coisas e não receber, mas podemos também fazer a nossa parte sabendo que aquilo que ofertamos antes de chegar no outro nasceu em nós, e está em nós. Afinal só oferecemos aquilo que temos dentro do coração, e o resultado de oferecer amor é criar amor dentro de nós, por isso não vamos temer 2012 e as profecias desta data. Vamos nos abrir para um entendimento melhor da vida e do nosso papel, pois o resultado de nossas atitudes já estará oferecendo para cada um de nós a qualidade de vida que geramos intimamente.

Desejo a todos muita força para persistir no bem. Logo mais abordo a questão das energias para 2012.

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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