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A ARTE DE NÃO CONDENAR OS OUTROS - Autor: William Q. Judge

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Autor Amigos da Teosofia

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 24/04/2013 08:56:45



 

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Este texto consiste em uma pergunta

e uma resposta, divulgadas originalmente

na publicação periódica "The Theosophical

Forum", que William Q. Judge editou nos

Estados Unidos entre 1889 e 1896.



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Pergunta:





É verdade que não temos o direito a condenar as
pessoas, e que deveríamos condenar apenas a sua conduta?






W. Q. J. :





Não consigo ver por que razão, para treinar o sentido moral, alguém
teria que praticar a condenação dos outros. A necessidade de condenação nunca
deixará de existir, se nos dedicarmos a praticá-la, enquanto esperamos que o
mundo fique tão bom que já não haja mais ninguém para condenar. Tenho a
impressão de que seria uma doutrina não-teosófica afirmar que o nosso senso
moral deve, ou pode, ser adequadamente cultivado através da prática da
condenação dos outros.





O pensamento citado na pergunta nunca foi visto por seu autor ou autores
como algo a ser aplicado às questões de Estado. Ele se dirige apenas a
discípulos que se esforçam por seguir as mais altas regras de conduta. Nós
temos tamanha inclinação a condenar os outros e a ignorar as nossas próprias
falhas que se recomenda aos discípulos sinceros, como uma disciplina, cultivar
o seu sentido moral observando seus próprios erros, e deixar que os outros
façam o mesmo por si mesmos; mas quando a ocasião exige uma condenação, é a
ação errada que deve ser condenada. Isto não se aplica a um juiz, ou a qualquer
outra autoridade responsável, ou professor ou guia. A idéia se refere apenas a
aqueles que, pensando que o nosso tempo de vida é tão breve que não há tempo
para que nos ocupemos com os erros dos outros, preferem aproveitar a sua
oportunidade purificando a si mesmos, limpando a sua própria casa, tirando a
viga do seu próprio olho.





Porque todos os sábios e praticantes de Ocultismo[1] declaram que
entre os fatos que se deve necessariamente conhecer está a realidade de que,
cada vez que um homem cai na condenação de outro, ele é impedido por tal ação
de ver seus próprios defeitos, e mais cedo ou mais tarde seus defeitos
aumentarão. Quando um estudante sincero considera que essa afirmativa é
correta, ele pensa duas vezes antes de condenar os outros e se dedica ao
auto-exame e ao auto-controle. Isso tomará todo o seu tempo. Nós não nascemos
para ser reformadores universais de todos os erros e abusos das outras pessoas,
e os teosofistas não podem desperdiçar suas energias criticando outros. Além
disso, tenho sérias dúvidas sobre se alguém já foi melhorado alguma vez devido
às críticas feitas pelos seus conhecidos. É a disciplina natural, e só ela, que
faz o progresso. Na verdade, tenho observado ao longo de muito tempo que em 99
por cento dos casos, quando alguém critica constantemente os outros, os únicos
resultados são uma maldosa satisfação consigo mesmo, por parte do crítico, e
raiva ou desprezo por parte da vítima das condenação. Um exemplo será
suficiente, como ilustração, e é o seguinte: certa noite eu estava saindo de um
trem com um amigo que raramente perde uma oportunidade de assinalar ações
erradas ou omissões equivocadas dos outros. Quando ele desembarcava, um homem
mal-vestido bloqueou sua passagem, aparentemente tentando embarcar. Meu amigo,
que era fisicamente forte, pegou o homem pelos ombros, tirou-o da sua frente e
disse: "A regra é que os passageiros devem desembarcar primeiro".





Resultado: enquanto ele saía dali com a sensação de que havia
adequadamente corrigido um erro, o homem o amaldiçoou em voz alta, e pôde ser
ouvido ao solicitar uma oportunidade para usar de violência contra ele. Assim,
para um deles - talvez um homem nascido na adversidade - o único resultado foi
raiva e sentimentos destrutivos; para o crítico, o resultado foi um tipo de
auto-satisfação que é amplamente conhecido por ser inseparável da ilusão.





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[Traduzido do livro "‘Forum Answers", de William Q. Judge, The
Theosophy Co., Los Angeles, EUA, 1982, 142 pp, ver pp. 26-27.
]





NOTA:





[1] "Ocultismo"
é o estudo filosófico das questões essenciais da vida, que são "ocultas" ou
invisíveis do ponto de vista dos cinco sentidos. (Nota do Tradutor)





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