A Arte e a Religião
Atualizado dia 2/2/2024 4:04:16 PM em Espiritualidadepor Florencio Antonio Lopes
O homem primitivo quando via um animal, observava-o e desenhava com grande perfeição.
Adorava o fogo, esse misterioso e poderoso elemento caído do céu, é considerado de origem divina. Para honrá-lo os homens das palafitas organizavam caravanas e iam, ficavam sempre ao lado da cachoeira, observando as pedras, peixes pequenos nadando, árvores frondosas, muito mato e ao seu redor e flores do mato. Este era para eles um local sagrado.
Em algum ponto do rio onde as águas ficavam tranquilas, pegavam o seu “Triângulo de Gravetos” (Magistralem Speculum), olhavam por dentro deste “Triângulo” até que refletia o vulto de sua imagem.
Voltavam à terra e dançavam em volta do fogo a dança sagrada. Mesmo uma cerimônia fúnebre era realizada no mesmo local.
Todos com o seu “Triângulo” e passando a mão pegavam um pouco de água e jogavam em cima do cadáver. Enterravam em cavernas ou no próprio chão fazendo uma proteção de pedras e colocando os seus pertences para a história, como tinham aprendido de seus ancestrais com Sued da Civilização-Deus.
Novos sinais desta atingida maturidade não tardam a surgir. Nas próprias vestimentas as tangas davam maiores proteção ao corpo e já gostavam das peles, de leão, tigre, de javali e de lobo.
Também as primeiras pedras de ponta de flechas ou gume de machado. Os homens já não trabalhavam só, as famílias começaram a participar.
A mulher saiu definitivamente do seu ponto de “deusa” e foi para a luta trabalhar em termos de igualdade com o homem. Mas. tão logo percebia que estava à espera do bebê, voltava a ser servida até a criança nascer.
Isto já na Era Neolítica ou da Pedra Polida. Os lares já não eram cavernas, eram casas construídas que seriam os lares, o novo habitat, deste homem ainda primitivo.
As cavernas continuavam com mais organização, exemplos: Havia quartos, salas confortáveis (para a época) para se sentarem e fazer o seu culto. Ficavam olhando dentro do “Triângulo” pensando na cachoeira, na mata, nas flores do mato, o rio com os peixes nadando. Quem gostava colocava no seu Recanto, a noite com a lua e as estrelas, outros gostavam mais do céu com o sol.
Enfim, o novo habitat separava o quarto do casal do quarto das crianças. Já se sentia uma harmonia religiosa e artística, porque tinha muita pintura de bichos, como lobos, cabras, bodes etc., do lado artístico.
O homem começou a construir casas tipo aldeias palustres como ilhas no centro das águas que lhes serviam de acesso e defesa. É evidente que já havia uma distância dos habitantes da caverna.
Os homens fincavam as toras no lago que serviam de alicerce e construíam as suas casas; o lado religioso sempre bem acentuado, três vezes durante dez dias iam ao lago abençoado para fazer a técnica do “Triângulo de Gravetos” (Magistralem Speculum).
Estes homens já possuíam uma grande facilidade de viver e procuravam viver da melhor maneira com tarefas o dia todo. Os que habitavam dentro das águas eram pescadores. Os agricultores plantavam sementes para produzir alimentos para a sobrevivência, moravam em casas construídas de paus, em lugares secos e planos e trabalhavam de comum acordo entre todos na troca de alimentos. Os caçadores construíam suas aldeias de paus mais próximos da caça. As cabanas eram muito fortes porque eram feitas de troncos escolhidos da mesma espessura.
O homem pelo lado artístico, aprendeu a fazer canoas de tronco bem grosso, escavando-o até ficar leve, para flutuar na água e comportar um ou mais homens dentro delas. Assim foram feitas as primeiras canoas.
No trabalho manual faziam vasos de argila. Possuíam instrumentos que permitiam dominar o mundo circundante.
Se pensarmos na genial intuição do homem que em primeiro lugar tentou igualar-se a natureza, semeando e adaptando para seus fins as plantas selvagens, devemos admitir que ele, embora na aparência bem diferente de nós, não era menos hábil e previdente do que os nossos modernos sábios.
E assim o homem caminhava na sua evolução. Foi encontrada uma pedra muito diferente das outras, que não chamou muito a atenção do homem.
Alguém colocou esta pedra em volta da fogueira para proteger o fogo e a pedra começou a soltar um líquido avermelhado e denso que escorria, mas logo se contraia e solidificava. O homem por natureza curioso, pega o fragmento da desconhecida substância e vê com espanto que ela é mais maleável e mais dura que a pedra e que libertada das escórias, reluz ao sol. A ignota substância era o cobre.
O homem não sabia que, naquele pedaço de metal, estava a chave de todo o progresso futuro, que improvisadamente, a estrada fatigante que seus ancestrais haviam percorrido, se tornaria mais cômoda e agradável. Aí, se inicia a idade do cobre e do bronze.
Os senhores da nova matéria, os homens, enfrentam e resolvem dificuldades, antes intransponíveis, a evolução técnica e espiritual se acelera, de modo que, se antes era preciso dezenas de séculos, agora bastam poucos anos para mudar a face de uma civilização ou de uma região.
A descoberta dos metais veio dar um novo impulso à nascedouro civilização humana. Os primeiros ferreiros podiam trabalhar somente os materiais mais flexíveis como o bronze, o cobre e o estanho.
O lado artístico ficou bem acentuado porque o homem havia criado para a mulher os primeiros colares com pulseiras de pedras e conchas. Quando descobriram o cobre, cortaram-no em pedaços pequenos para enriquecer os enfeites femininos.
Com o bronze foi feito um tipo de disco polido onde eles podiam se ver. Praticamente foi o primeiro espelho de bronze. O homem se entusiasmou e partiu decididamente para as descobertas.
Os agricultores, na época neolítica, trabalhavam muito no plantio e contentavam-se em afundar a semente em pequenos buracos feitos no terreno por uma rudimentar cavadeira de pedra pontiaguda.
E imagine, o homem plantava sementes de árvores para obter madeiras. Neste ponto, podemos observar que regredimos muito, porque hoje só cortam e dificilmente tem aquele que repõe.
E as mulheres descobriram que o espelho de bronze com o “Triângulo de Gravetos” produzia efeitos maravilhosos e a religião começou a existir dentro de casa. Foi um passo importante e firme que já vinha tendo o Magistralem Speculum.
Nesta mesma época, apareceram seres bem mais claros e quase sem pêlos no peito, era novamente a Civilização-Deus que estava presente para ajudar os homens a evoluírem espiritualmente e não só progredir, porque o progresso iria derrotar tudo o que eles tinham construído.
O homem primitivo não tinha medo, e a Civilização-Deus ensinou fazer lanças, flechas com materiais de cobre, estanho e bronze para a defesa e não para guerra.
Na agricultura ensinou o homem a não esperar só pela chuva e sim plantar perto dos rios onde a terra era bem mais úmida e produzia alimentos mais macios.
Com escavadeiras, o homem plantava mais e tinha resultados bem melhores. Ensinou o homem a força do Magistralem Speculum que poderia ser mais útil se usado duas vezes ao dia, de manhã e à noite, ao levantar-se ou ao recolher-se.
Assim o lado religioso estava caminhando e levando o homem a ter organização em sua vida.
Pelos meados de 4.000 a.C., o homem já possuía noções elementares de algumas ciências, tinha uma bem-organizada vida social e religiosa e fizera outras conquistas de enorme importância através de milhares de anos.
Este período da história humana, é dividido em dois períodos: o pré-histórico, ou a idade das culturas primitivas, e o período histórico ou idade das civilizações.
O período pré-histórico é separado por “idades”: A Idade da Pedra e a Idade dos Metais. A primeira compreende dois períodos: “Período da Pedra Lascada ou Paleolítico e o período da Pedra Polida ou Neolítico; a segunda abrange três períodos: Período do Cobre, Período do Ferro e Estanho.
Até este ponto, a história dos diversos povos coincide. Todos sofreram as mesmas adversidades, superaram os mesmos obstáculos e chegaram mais cedo ou mais tarde, à primeira e grande etapa: “a descoberta dos metais”.
Agora, as estradas se dividem: sulcos cada vez mais profundos, determinados pela raça, ambiente e clima, cavam-se entre os diferentes povos mal saídos da adolescência e desde há pouco conscientes, cada qual, de um próprio destino longínquo.
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Abraços
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista
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Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Florencio Antonio Lopes FLORÊNCIO ANTONIO LOPES Mestre Espiritualista graduado "Senhor-Mestre" Ribeirão Preto - SP E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |