A atitude em prece

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Autor Ingrid Monica Friedrich

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 4/12/2025 9:42:42 AM




A atitude em prece

 Labor + oratório: Trabalho, dedicação em orar, falar com devoção ao sagrado, uma estância superior (em grau de ordenação, sabedoria e harmonia).

 Aprendemos pequenos e pensamos saber orar, mas pequenos fundamentos nos fogem à mente.

Aprendemos orar a noite pedindo proteção para o sono, onde estamos desarmados, inconscientes, sem o controle da vigilância da mente, projetamos o nosso confiar a alguém superior, na maioria das vezes exterior, raramente na guiança do mestre interior, nosso espírito.

Também aprendemos a orar, nos apequenando, vulneráveis como bebês,  em total submissão a um poder exterior, sempre pedintes, nos momentos de desespero, a prece como remédio  que o alivia.

Na hora desta dor, se barganha com este poder superior externo, seu alívio em troca de outro sofrimento que pensamos controlar, o fazer uma penitência.

Não se ouve alguém propor a troca com algo que lhe traga alegria, mas em geral, só trocar o tipo de dor ou provação.

Usamos a prece para conter o desespero, sair da vulnerabilidade, transferir responsabilidades, lavar as mãos: já orei e entreguei a "deus" ou seu representante legal.

E nesta negociata fazemos decretos, que depois esquecemos.

Se pede: "perdoe minhas ofensas como perdoamos as dos próximos"- que inverdade, pois ficamos ruminando com raiva das ofensas que supomos que alguém nos fez, ou seja decretamos que não devemos ser perdoados.

Mas a oração nos ensina a primeiro perdoar a todos que nos ofenderam e só depois pedir perdão, para ser válida.

 Mas o que não nos foi mostrado é que a prece não deve ser o choro desesperado de uma criança pedindo colo e consolo para um pai, e suas barganhas, promessas infantis e vontade de desabafar, transferir a questão.

A prece deve ser antes uma busca de conexão consigo mesmo, em uma atitude de recolhimento, em privacidade, silêncio, onde se busca a conexão, primeiro com seu íntimo sagrado e depois com a fonte que nos anima e aninha a nossa vida, seja o mestre interno ou o guia externo.

A criança busca o guia, o doente o repouso, o aflito o consolo, o órfão ao pai, diz uma oração.

Busca a guiança, é  buscar a conexão com a fonte primordial, o Creador, através de intermediário, interior como nosso Espírito  Incriado, ou exterior conforme escolha pessoal.

E não é realizada só quando existe algo a se lamuriar, um desespero a ser aliviado, mas principalmente quando estamos bem, temos algo bom para compartilhar, nossa vibração está  elevada, purificada de negatividades, como alguém saudável que vai a um banco de sangue, doar possibilidade de vida a outros.

Se ora quando existe o desejo, a intenção  de compartilhar bem-aventurança, e no fluxo universal de dupla troca, se recebe também benefícios.

Quando se ora no desespero, na submissão, o retorno será no mesmo patamar vibratório, e quem barganha, se submete a receber barganha.

 Modificar a forma e com que energia oramos é fundamental.

Orar é  se conectar ao Divino, que sendo onisciente e onipresente, não precisa ouvir nossas lamurias, sabe o que precisamos, mas como nos deu livre arbítrio, precisa saber que temos vontade e desejamos trabalhar a favor, no fluxo benéfico para com a Criação, nos colocar a disposição de assumirmos responsabilidades, que já não somos crianças  choronas, mas com maturidade para contribuir, compartilhar, dentro de suas possibilidades, se tornar um canal ferramenta da Fonte de Toda a Vida e Consciência, seja ela qual o nome, se dá  a mesma.

É se tornar parte da Criação, ser Um com Ela, sem separação egoísta.

Orar não é sobre pedir, se apequenar, separação, é  sobre unificação.

Não  é  sobre repetir mecanicamente palavras como mantras, inferindo que tenham poder por si só, pois elas só têm o poder ativado com o que nos lhe entregamos com nossa postura ao orar, mesmo que seja a chave de um holopensene poderoso, a chave que o abre é o nosso poder de intenção, se acessamos a parte nobre deste campo, ou o vale dos desesperados...





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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
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